Navegando por Palavras-chave "Camarão"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aprimoramento do uso de substratos artificiais no cultivo de camarões(Universidade Federal de São Paulo, 2018-12-05) Castro, Pedro Gonçalves de [UNIFESP]; Santilli, Rafael Pulcinelli [UNIFESP]; Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; Sadauskas-Henrique, Helen; http://lattes.cnpq.br/1910990054248099; http://lattes.cnpq.br/5352571139480537; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo desse trabalho foi avaliar se a presença do biofilme nos substratos artificiais inseridos em tanques de cultivo de camarões é um fator determinante para melhorar o desempenho dos animais cultivados em sistemas intensivos. Para isso, avaliamos o desempenho de camarões cultivados em tanques em que os substratos foram lavados a cada dois dias (SL) e em tanques onde os substratos permaneceram submersos durante o cultivo (SI). Um outro tratamento sem a presença de substratos foi usado como controle (SS). As variáveis de qualidade de água não foram afetadas pela presença dos substratos. Contudo, o ganho de biomassa e a conversão alimentar foram melhores nos tanques do tratamento SI. Esses resultados mostram que a presença de biofilme nos substratos parece ser um fator importante determinante para o efeito positivo sobre os camarões.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Concentração de bioflocos no cultivo de Litopenaeus vannamei: Há um consenso?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-18) Baccarat, Roberto Fábio Conway [UNIFESP]; Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5352571139480537; http://lattes.cnpq.br/2359842203575636; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A tecnologia de cultivo com bioflocos representa uma alternativa aos sistemas tradicionais de produção de camarões, que precisam renovar a água dos tanques para remover suas excretas (e.g., amônia). No sistema de bioflocos, há pouca renovação de água e isso é possível já que bactérias e microalgas presentes na água removem a amônia. Esses micro-organismos crescem na água dos tanques de cultivo na forma de agregados ou flocos microbianos (bioflocos). Entretanto, a quantidade de bioflocos aumenta durante o cultivo, podendo provocar, por exemplo, a obstrução das brânquias e morte dos animais. Dessa forma, considera-se que algum nível de controle sobre a concentração de flocos, que podem ser quantificados pela concentração de sólidos suspensos totais (SST), é necessário para a boa performance do sistema. Alguns autores sugerem níveis apropriados de SST para o cultivo do camarão Litopenaeus vannamei no sistema de bioflocos (BFT). Contudo, resultados de pesquisas subsequentes contradizem alguns dos argumentos que justificam os limites de sólidos sugeridos (e.g., a relação entre o aumento dos sólidos, a obstrução das brânquias e a sobrevivência dos camarões). Pesquisas recentes também mostram a relação do controle do nível de sólidos com outros aspectos importantes do sistema (e.g. controle de bactérias oportunistas), desconsiderados até então. Dessa forma, rediscutir esse tópico parece necessário e pode ajudar na busca de novos valores orientadores sobre quais concentrações de bioflocos podemos usar no cultivo de L. vannamei. Nesta revisão, são abordados os motivos que levaram ao estabelecimento dos níveis atuais de bioflocos para o cultivo de camarões e suas limitações. Também são analisados os efeitos da manutenção de níveis baixos e altos de flocos sobre o sistema de cultivo, destacando as vantagens e desvantagens. Por fim, avaliou-se novas possibilidades para o manejo da quantidade de flocos. Considerando o conhecimento atual sobre o tema, é possível dizer que valores de SST maiores que 600 mg L-1 (defendidos atualmente como sendo mais apropriados para o cultivo) são aplicáveis para o cultivo de L. vannamei no sistema BFT.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito de diferentes níveis de bioflocos sobre a diversidade microbiana em sistemas de cultivo intensivo de camarões(Universidade Federal de São Paulo, 2020-08-04) Copetti, Fabrini [UNIFESP]; Schveitzer, Rodrigo [UNIFESP]; Gregoracci, Gustavo Bueno [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2981096200649699; http://lattes.cnpq.br/5352571139480537; http://lattes.cnpq.br/8571999904451348; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A sociedade poderá sofrer com a falta de alimento se não aprimorarmos os sistemas de cultivo. Por esse motivo, sistemas de produção de alimento, como os sistemas aquícolas, têm avançado na eficiência dos seus processos. Esses avanços abrangem principalmente menor utilização de espaço, menor consumo de água e minimização na geração de efluentes. No sistema de bioflocos, por exemplo, a remoção de compostos nitrogenados tóxicos não é realizada através da troca de água, sendo mediada por bactérias. Contudo, o acúmulo dessas bactérias, que crescem formando flocos microbianos, prejudica os animais cultivados e é necessária a remoção parcial dos bioflocos por decantação. Por remover biomassa de microrganismos e alterar a disponibilidade de nutrientes por célula bacteriana, a decantação pode modificar a estrutura da comunidade microbiana e afetar o desempenho dos animais cultivados. Esse trabalho teve como objetivo avaliar se a manutenção de diferentes níveis de bioflocos nos tanques de cultivo modifica a estrutura da comunidade microbiana e afeta o desempenho dos camarões cultivados. Foram testados dois níveis de sólidos suspensos totais (SST), variável usada para quantificar os bioflocos: T700 (724 mg L-1) e T500 (514 mg L-1). Os camarões foram cultivados por 50 dias em densidade de estocagem de 906 camarões m-3 com sobrevivências próximas de 90%. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para o desempenho zootécnico dos animais e para as variáveis de qualidade de água. Maior riqueza de espécies foi observada para o tratamento T700, e a estrutura da comunidade microbiana foi significativamente diferente entre os tratamentos e semanas de cultivo. Maior ocorrência de bactérias oportunistas, e. g. Vibrios, foi observada no T500. Os resultados demonstram que a manutenção de diferentes níveis de bioflocos nos tanques de cultivo modifica a estrutura da comunidade microbiana. Sistemas de cultivo com níveis de SST próximos de 700 mg L-1 podem ser considerados mais seguros do ponto de vista microbiológico, ou seja, são menos susceptíveis a ocorrência de bactérias oportunistas potencialmente patogênicas (e.g. Vibrios) do que tanques com sólidos próximos de 500 mg L-1.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prospecção de biomarcadores de estresse em camarões marinhos cultivados em sistema intensivo(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-21) Andrade, Félix Augusto Silva de [UNIFESP]; Medeiros, Igor Dias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1550217569719206; http://lattes.cnpq.br/5085996015987404; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O crescente aumento populacional somado ao grande consumo de produtos aquáticos tem gerado um incremento no esforço pesqueiro em todo mundo, entretanto as taxas de captura de diversos pescado têm permanecido estáveis nos últimos anos. Para contornar esse cenário a Aquicultura se apresenta como uma grande fonte de proteína animal de origem aquática. Um dos principais produtos de origem aquícola é o camarão, especificamente o Litopenaeus vannamei, a espécie de camarão mais produzida ao redor do mundo. Para garantir o bom desempenho de um sistema de cultivo, é necessária a manutenção de fatores abióticos e bióticos (qualidade da água, biossegurança dos tanques, tipos de substratos utilizados e etc). Dependendo da situação encontrada pelos camarões nos sistemas, estes podem apresentar quadros variados de estresse e não se desenvolver com todo o potencial que possuíam, reduzindo o rendimento do cultivo. Como uma forma de avaliar os níveis de estresse antes de se manifestarem em grandes níveis de organização, são utilizados diferentes biomarcadores, entre estes os moleculares, que possuem a resposta mais rápida da interação do organismo com o agente estressor. Com o intuito de avaliar a variação na expressão de genes com potencial para utilização como biomarcadores moleculares de estresse (Calreticulina - CRT e Catpsina B - CTSB), foi montado um experimento com camarões cultivados em 4 diferentes tipos de tratamentos (controle sem substrato, substrato lavado, substrato não lavado e substrato de Needlona). Cada tratamento constituía de 3 caixas plásticas com 32L de água marinha contendo 29 indivíduos da espécie L. vannamei e foram cultivados por 53 dias. Ao final do experimento os camarões foram sacrificados para coleta do hepatopâncreas de onde foi extraído o RNA total, seguido de síntese de cDNA para realização de QPCR visando verificar as taxas de expressão relativa de cada gene. Os resultados de expressão relativa mostraram que a Calreticulina foi mais expressa nos camarões dos tratamentos 1 e 3 (substrato lavado e de Needlona) enquanto que no tratamento 2 (substrato não lavado) este gene obteve o menor valor de expressão, evidenciando uma possível situação de menor estresse, dado que contrasta com a expressão da Catepsina B já que esta foi mais expressa durante o tratamento 2 apesar pouca variação dos níveis de expressão entre os tratamentos. Esses dados indicam um potencial uso da Calreticulina como biomarcador molecular de estresse, porém mais estudos são necessários para estabelecimento da Catepsina B como biomarcador.