Navegando por Palavras-chave "Rompimento"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise das câmeras de segurança que registraram “os crimes cometidos pela mineradora Vale, que já tinha estudos e que sabia que morreria” - Escrita-performance para reivindicação do sujeito natureza alinhado às políticas de promoção dos direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs), por meio da leitura da imagem das câmeras de segurança da Vale que capturaram o Rompimento da Barragem de Brumadinho em 25 de janeiro de 2019(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Siqueira, Laila Pereira de; Matos, Yanet Aguilera Viruez Franklin de; http://lattes.cnpq.br/0964792926987907; http://lattes.cnpq.br/8102143497378085O intuito deste trabalho é realizar uma performance escrita, na qual o ponto de partida e reflexão é o crime do rompimento da barragem de Brumadinho de 2019, cometido pela mineradora Vale. Aqui, junto com minha experiência profissional no assessoramento de Povos e Comunidades Tradicionais (PCTS), proponho a elaboração da Ata de Autodeclaração da Natureza enquanto um sujeito de Povo e Comunidade Tradicional, e que se demarca enquanto um sujeito não branco. A partir disso, proponho que seja revista o conceito que está sendo criado de sujeito para a natureza, de maneira que a considere um sujeito não branco. Para criar a argumentação de que a natureza é um sujeito não branco, faço a leitura das imagens da câmera de segurança da Vale que captaram o crime, e as analiso sob a ótica do entendimento racista que está implicado no que se tem hoje de desenvolvimento tecnológico voltado à segurança pública. A partir disso, argumento que um caminho interessante para a conceitualização da natureza enquanto um sujeito de direitos não branco está em aproximar essa discussão com o escopo jurídico já existente em defesa dos Povos e Comunidades Tradicionais.