PPG - Neurologia - Neurociências
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Navegando PPG - Neurologia - Neurociências por Palavras-chave "Ácido Caínico"
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- ItemSomente MetadadadosCaracterização de modelos de epilepsia do lobo temporal em proechimys guyannensis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Carvalho, Reinaldo de Amorim [UNIFESP]; Cavalheiro, Esper Abrão [UNIFESP]Neste trabalho nos estudamos a suscetibilidade do Proechimys guyannensis (PG) em 3 modelos experimentais de epilepsia: modelos da pilocarpina, do abrasamento e do acido cainico intrahipocampal: Foram utilizados PGs machos para o desenvolvimento do modelo de epilepsia induzido pela pilocarpina. Apos injecao de pilocarpina (3Oomg/kgip) os animais desenvolveram status epilepticus por l a 3 horas. Dos PGs estudados somente dois evoluiram para a fase cronica do modelo num periodo de aproximadamente 61 dias. A frequencia das crises durante a fase cronica foi de l crise/animal/semana. A analise hispatologica do hipocampo dos animais que apresentaram crises recorrentes demonstrou perda neuronal na area CA3 e no hilus do giro sentado (DG), e brotamento de fibras musgosas na camada supragranular do GD e no stratum radiatum do CA3. Para o estudo do modelo do abrasamento amigdaliano foram utilizados machos adultos de PGs. O limiar de pos descarga e a duracao de pos descarga os estadios 1-4, e o tempo em cada estadio foi significantemente maior nos PGs quando comparados com ratos Wistar. Somente 3 PGs apresentaram crises no estadio 5. Proechimys machos, adultos que receberam injecao de acido cainico intrahipocampal apresentaram tracado eletrografico de SE de longa duracao por mais de 10 horas sem claras alteracoes comportamentais. Nenhum desses animais apresentou crise no periodo de observacao que foi de ate 120 horas. As interacoes neuropatologicas hipocampais nos PGs que receberam acido cainico foram semelhantes as descritas para ratos Wistar. Nossos resultados mostraram que o Proechimvs guyannensis apresentou diferenca de outras especies animais quando submetidos aos modelos experimentais de epilepsia limbica. Os achados mais importantes foram: SE autolimitado induzido pela pilocarpina, resistencia ao modelo do abrasamento amigdaliano e PGs sem evolucao para fase cronica apos receberem injecao intrahipocampal de acido cainico. Embora varias hipotese possam ser levantadas para tentar explicar essas diferencas serao necessarios, ainda, experimentos que objetivem entender o mecanismo envolvido na resistencia dos PGs aos modelos de epilepsia