Estudo da função endotelial pela Dimetil Arginina assimétrica em portadores de hipertensão arterial resistente
Data
2019-05-30
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Introduction: We conducted a subanalysis of the ReHOT (Resistant Hypertension Optimal Treatment) study to evaluate the association between endothelial dysfunction and resistant hypertension in a population of patients treated in a staged fashion for hypertension. Methods: One hundred and three hypertensive patients were followed for 6 months and participated in 7 visits (V0-V6) 28 days apart. There was a first phase (V0-V3) of antihypertensive adjustment with 3 drugs and determination of resistant hypertension and a second randomized phase (V3-V6) of treatment with a fourth drug (clonidine or spironolactone) in the hypertensive patients characterized as resistant. Results: Of the 103 patients included, 86 (83.5%) underwent the randomization visit (V3), 71 were characterized as non-resistant hypertensives (82.5%) and 15 as resistant hypertensives (17.5%). Serum asymmetric dimethylarginine was shown to be an independent predictor of resistant hypertension after adjustment for multiple variables (OR: 11.42, 95% CI: 1.02 - 127.71, p = 0.048) and, in addition, there was a reduction in blood pressure levels and asymmetric dimethylarginine values during follow-up with a positive correlation in both groups and a greater reduction in the group of resistant hypertensives. Conclusion: We demonstrated that asymmetric dimethylarginine was an independent predictor of resistant hypertension, and we observed that the improvement in blood pressure levels obtained with the treatment was proportional to the reduction in asymmetric dimethylarginine values, suggesting a complementary role of asymmetric dimethylarginine not only as a stratification tool for the occurrence of resistant hypertension, but also as a possible therapeutic target in this population.
Introdução: Trata-se de uma subanálise do estudo ReHot (Resistant Hypertension Optimal Treatment) desenvolvida com a proposta de avaliar a associação entre disfunção endotelial e hipertensão arterial resistente em uma população de pacientes tratados de maneira escalonada para hipertensão arterial. Métodos: Cento e três pacientes hipertensos foram acompanhados por 6 meses e participaram de 7 visitas (V0-V6) com intervalo de 28 dias entre elas. Constituiu-se uma primeira fase (V0-V3) de ajuste de anti-hipertensivos com 3 drogas e determinação de hipertensão resistente e uma segunda fase randomizada (V3-V6) de tratamento com quarto fármaco (clonidina ou espironolactona) nos hipertensos caracterizados resistentes. Resultados: Dos 103 pacientes incluídos, 86 (83,5%) passaram pela visita de randomização (V3), 71 foram caracterizados como hipertensos não resistentes (82,5%) e 15 como hipertensos resistentes (17,5%). A dimetil arginina assimétrica sérica mostrou-se preditora independente de hipertensão resistente após ajuste para múltiplas variáveis (OR: 11,42, 95% CI: 1,02 – 127,71, p = 0,048) e, além disso, houve redução dos níveis pressóricos e dos valores de dimetil arginina assimétrica ao longo do seguimento com correlação positiva em ambos os grupos e maior intensidade de redução no grupo de hipertensos resistentes. Conclusão: Demonstramos que a dimetil arginina assimétrica foi preditora independente de hipertensão resistente e observamos que a melhora das cifras pressóricas obtida com o tratamento foi proporcional à redução nos valores da dimetil arginina assimétrica, sugerindo papel complementar desse biomarcador não somente como estratificador da ocorrência de hipertensão resistente, mas também como possível alvo terapêutico nessa população.
Introdução: Trata-se de uma subanálise do estudo ReHot (Resistant Hypertension Optimal Treatment) desenvolvida com a proposta de avaliar a associação entre disfunção endotelial e hipertensão arterial resistente em uma população de pacientes tratados de maneira escalonada para hipertensão arterial. Métodos: Cento e três pacientes hipertensos foram acompanhados por 6 meses e participaram de 7 visitas (V0-V6) com intervalo de 28 dias entre elas. Constituiu-se uma primeira fase (V0-V3) de ajuste de anti-hipertensivos com 3 drogas e determinação de hipertensão resistente e uma segunda fase randomizada (V3-V6) de tratamento com quarto fármaco (clonidina ou espironolactona) nos hipertensos caracterizados resistentes. Resultados: Dos 103 pacientes incluídos, 86 (83,5%) passaram pela visita de randomização (V3), 71 foram caracterizados como hipertensos não resistentes (82,5%) e 15 como hipertensos resistentes (17,5%). A dimetil arginina assimétrica sérica mostrou-se preditora independente de hipertensão resistente após ajuste para múltiplas variáveis (OR: 11,42, 95% CI: 1,02 – 127,71, p = 0,048) e, além disso, houve redução dos níveis pressóricos e dos valores de dimetil arginina assimétrica ao longo do seguimento com correlação positiva em ambos os grupos e maior intensidade de redução no grupo de hipertensos resistentes. Conclusão: Demonstramos que a dimetil arginina assimétrica foi preditora independente de hipertensão resistente e observamos que a melhora das cifras pressóricas obtida com o tratamento foi proporcional à redução nos valores da dimetil arginina assimétrica, sugerindo papel complementar desse biomarcador não somente como estratificador da ocorrência de hipertensão resistente, mas também como possível alvo terapêutico nessa população.