PPG - Ciências do Movimento Humano e Reabilitação
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Navegando PPG - Ciências do Movimento Humano e Reabilitação por Orientador(es) "Medeiros, Alessandra [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação entre os efeitos agudos do Método Pilates solo e do Método Pilates aparelho na pressão arterial e na variabilidade da frequência cardíaca de mulheres hipertensas(Universidade Federal de São Paulo, 2020-05-04) Santos, Raphael da Silva dos [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/0072070610920781; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é um grave problema de saúde que acomete milhões de brasileiros e fator de risco ao desenvolvimento de outras doenças cardiovasculares. O exercício físico associa-se a reduções na pressão arterial (PA) de hipertensos, sendo o exercício aeróbio de moderada intensidade o tipo mais estudado e comprovadamente colabora na redução dos níveis de PA. O treinamento resistido (TR) é recomendado como complemento ao treinamento aeróbio, porém ainda não há consenso sobre benefícios nos parâmetros hemodinâmicos e autonômicos à população hipertensa, quando praticado isoladamente. O método Pilates (MP) é um tipo de treinamento resistido e, embora haja estudos que comprovem seus efeitos benéficos em doenças musculoesqueléticas e na aptidão física, pouco se sabe sobre sua influência na PA em hipertensos. OBJETIVOS: Avaliar e comparar os efeitos agudos do Pilates solo e aparelho na PA e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de mulheres hipertensas e controladas nas variáveis: PA clínica sistólica, diastólica e média de repouso e imediatamente após a sessão; PA ambulatorial de 24 horas, no período de vigília e sono; frequência cardíaca (FC); Duplo produto (DP); VFC nas variáveis de domínio do tempo e da frequência; MÉTODOS: 16 mulheres sedentárias com a HA controlada submetidas a uma sessão de Pilates aparelho, uma de Pilates solo e uma controle. As sessões foram realizadas randomicamente, com uma semana de intervalo. O protocolo de exercício foi escolhido baseado no repertório básico do MP de modo semelhantes no padrão motor e intensidade em ambas sessões. A PA e FC foi avaliada de forma clínica, antes e imediatamente após cada sessão e, de forma ambulatorial, durante as 24 horas após as sessões. O traçado eletrocardiográfico foi coletado após a mensuração da PA de forma clínica, por 15 minutos. As sessões duraram 50 minutos. Intensidade e FC foram estimadas durante o exercício por meio da percepção subjetiva de esforço (PSE). RESULTADOS: Ao analisarmos a PA sistólica, diastólica e média no período de 24 horas, observamos um comportamento de Hipotensão Pós Exercício (HPE), que em alguns momentos foi maior do que na sessão controle. Porém, tais diferenças não foram estatisticamente significantes. As variações da VFC não apresentaram diferenças entre sessões. CONCLUSÃO: Após análise estatística, não pudemos constatar HPE e mudanças no padrão da VFC. Contudo, observamos tendências fisiologicamente relevantes no comportamento da HPE nas horas subsequentes às sessões de intervenção, assim como indícios do aumento da atividade parassimpática na sessão de Pilates solo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do exercício físico sobre a pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca e na função vascular de indivíduos com e sem hipertensão(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-15) Montrezol, Fábio Tanil [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/5501826661634533; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As doenças cardiovasculares são as principais causa de morte no mundo e uma das principais causas destas patologias é a hipertensão arterial sistêmica. O envelhecimento é acompanhado de aumentos pressóricos. O senescente é acometido de desequilíbrio simpato-vagal, a deterioração do controle autonômico cardíaco é linear com a idade. Contudo, estudos mostram que ao tratar a hipertensão com exercício físico há um grande impacto na redução de mortalidade por doenças cardiovasculares. Porém, os mecanismos envolvidos na hipotensão pós exercício físico não estão bem claros. Também carece de mais estudos, a eficácia do exercício físico na redução do risco de eventos isquêmicos, assim como sua eficácia na atenuação da disfunção vascular. A fim de avaliar estes desfechos do exercício físico, o presente estudo foi dividido em duas fases, a primeira conduzida no Brasil com o objetivo de verificar o efeito de uma sessão aguda de exercício aeróbio sobre o balanço simpato-vagal, pressão arterial e função vascular de indivíduos hipertensos (estudo I). E a segunda etapa conduzida na Liverpool John Moores University com o objetivo de avaliar o efeito do exercício resistido agudo em atenuar a disfunção vascular de adultos jovens e idosos saudáveis (estudo II). Para tanto, no estudo I foram recrutados indivíduos hipertensos com idade entre 40 e 55 e também entre 60 e 80 anos. Avaliou-se a pressão arterial pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca e também a reatividade vascular carotídea. Todos indivíduos foram submetidos a avaliação cardiorrespiratória a fim de estabelecer a velocidade referente ao primeiro limiar ventilatório, e de forma aleatória a duas sessões uma de exercício agudo e outra controle. Observou-se melhora da função vascular em idosos e adultos jovens, a qual foi aferida pela reatividade vascular carotídea após sessão aguda de exercício aeróbio [(Grupo jovem= 1,41±1,78 vs. 3,04±1,20, pré vs. pós respectivamente) e (Grupo idoso= 0,31±1,92 vs. 2,27±1,43 pré vs. pós respectivamente)]. Para o estudo II foram recrutados homens saudáveis com idade entre 20 e 40 e também entre 50 e 70 anos de idade. Os indivíduos foram submetidos a lesão temporária por isquemia reperfusão a fim de reduzir a função vascular. Logo após a indução da lesão por isquemia reperfusão (IRI), os indivíduos foram submetidos a três sessões, (controle, agachamento e condicionamento pré isquêmico), a função vascular foi avaliada pela dilatação mediada pelo fluxo (FMD) A função vascular foi reestabelecida apenas em idosos após uma sessão aguda de exercício resistido (Grupo idoso = 4,21±1,67 vs. 3,64±1,26 pré vs. pós respectivamente). Concluímos então que o exercício físico independente do tipo é uma estratégia eficaz para melhorar a função vascular, contudo pode haver uma relação idade-dependente com o tipo do exercício.
- ItemEmbargoEfeitos do treinamento físico com o Método Pilates na pressão arterial, seus possíveis mecanismos reguladores e aspectos psicobiológicos em mulheres hipertensas medicadas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-18) Ruider, Daniele Tavares [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; https://lattes.cnpq.br/1943019709072297; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Um dos tratamentos não farmacológicos prescrito para prevenção, controle e tratamento da hipertensão é o exercício físico. Entretanto, ainda são escassos estudos que investigam o efeito do exercício físico sobre a pressão arterial (PA) e os mecanismos responsáveis pelo seu controle utilizando modalidades de exercício como o Método Pilates (MP). Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento com o MP clássico na PA de mulheres hipertensas medicadas e os possíveis mecanismos autonômicos, endoteliais e psicobiológicos. Métodos: Foram avaliadas 28 mulheres hipertensas, medicadas, não praticantes de exercício físico e com idade entre 39 e 59 anos. As voluntárias foram distribuídas em dois grupos: Grupo Pilates (GP=14) e Grupo Controle (GC=14). O GP realizou o treinamento com o MP 50 min por dia, duas vezes por semana, durante 13 semanas e o GC não realizou exercícios nesse período. Antes e após o período de intervenção foram analisadas as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) de repouso e ambulatorial, frequência cardíaca (FC), duplo produto (DP), variabilidade da frequência cardíaca (VFC), integridade simpatovagal, liberação fluxo mediada da artéria braquial, análise dos níveis de óxido nítrico (NO), óxido nítrico sintase endotelial (eNOS), óxido nítrico sintase (NOS), humor, estresse, ansiedade, depressão, atenção, qualidade do sono, qualidade de vida, força, flexibilidade, estatura, massa corporal, índice de massa corpórea (IMC), circunferência de quadril e cintura. Resultados: Foram observadas melhoras estatisticamente significantes (p<0,05) no GP quando comparado os momentos pré e pós período de intervenção, assim como quando comparado os dois grupos no momento pós, para as seguintes variáveis: estatura; circunferência de cintura; força da mão direita e esquerda; PAS, PAD, PAM de repouso e sono, PAS, PAD, PAM e DP de 24hs e de vigília; integridade simpatovagal, ansiedade, estresse, depressão, atenção, qualidade do sono e qualidade de vida e manutenção significativa dos níveis de NO. Não houve alterações significativas da FC, variáveis da VFC, variáveis endoteliais, NO, NOS e eNOS, tanto quando comparado os momentos pré e pós quando os dois grupos. Conclusão: Conclui-se de acordo com os resultados obtidos neste estudo que o treinamento com MP Clássico promoveu nas mulheres adultas hipertensas medicadas, redução na PAS, PAD e PAM no período de: repouso, 24 horas, vigília e sono, do DP no período de 24h e vigília e melhora dos aspectos pscicobiológicos. Essa melhora da PA e DP pode ter ocorrido devido a melhora da integridade simpatovagal e das variáveis psicobiológicas, além disso, o MP contribuiu de forma preventiva na manutenção dos níveis de NO, na redução na circunferência de cintura e quadril, e aumento na força.