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Navegando Unifesp - Em verificação por Orientador(es) "Barbosa, Dulce Aparecida [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estrategia saúde da familia: efetividade das ações de controle da hipertensão arterial(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Moraes, Marilucia Mota [UNIFESP]; Barbosa, Dulce Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1975582229385608; http://lattes.cnpq.br/1975582229385608A Hipertensão Arterial Sistêmica e um importante problema de Saúde Pública, por atingir um grande número de pessoas, podendo resultar em graves complicações, se não tratada e controlada, necessitando de cuidados profissionais em todos os níveis de atenção a Saúde. A Estratégia Saúde da Família representa um dos principais modelos de atenção à Saúde, sendo fundamental para a detecção precoce da hipertensão. Avaliar o desempenho dos serviços e hoje uma importante necessidade para se aprimorar a qualidade dessa atenção. Objetivo: analisar a efetividade das ações da estratégia Saúde da família no controle da hipertensão arterial Material e método: foram comparadas as fichas do HIPERDIA 2001 com as fichas do recadastramento em 2009, em uma unidade de Saúde da família em Maceió. Foram incluídos: hipertensos com as fichas do HIPERDIA 2001/2009. Para o preenchimento e a realização das medidas foram utilizados os parâmetros do HIPERDIA, a PA foi verificada pelo método indireto. A variável primaria foi a efetividade das ações de controle da hipertensão arterial. As variáveis sociodemograficas e clinicas foram descritas por meio de suas distribuições de frequências (n e %) para os dois períodos do estudo, 2001 e 2009. A comparação entre os níveis pressóricos de 2001 e 2009 foi feita pelo teste qui-quadrado, e a verificação de mudança de situação de pressão entre 2001 e 2009 pelo teste de McNemar e para se verificar a associação utilizou-se do teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. O Nível de significância foi de 0,05. O pacote estatístico foi o SPSS, versão 14.0. Os pacientes hipertensos estudados eram 72,0% do sexo feminino, mais de 60,0% tinham mais de 60 anos, mais de 90% com pouca ou nenhuma escolaridade e 70% não utilizavam fumo e derivados, tanto para 2001 quanto para 2009. Com relação ao risco cardiovascular: mais de 60% dos pacientes apresentavam risco alto ou muito alto, tanto em 2001 quanto em 2009. Os principais fatores de risco encontrados: sobrepeso/obesidade e sedentarismo. Conclusão: A efetividade foi alcançada. Os pacientes apresentaram 25,2% de pressão arterial controlada em 2001 e este controle foi ampliado para 29,0%, em 2009. Em relação aos riscos, os pacientes apresentaram as seguintes classificações: em 2001, risco baixo representava 12,1%, risco médio 29,9%, risco alto 2,1% e risco muito alto 45,8%; já em 2009, os mesmos pacientes encontravam-se: sem risco adicional 2,8%, risco baixo 13,1%, risco médio 16,8%, risco alto 13,1%, risco muito alto 54,25%. Quando se comparou os riscos: 45 pacientes com risco baixo ou médio em 2001, 16 (dezesseis) pacientes continuaram com o mesmo risco, no entanto 29 (vinte e nove) evoluíram para o risco alto ou muito alto, enquanto que dos 62 (sessenta e dois) pacientes que em 2001 apresentavam risco alto ou muito alto, 43 permaneceram com este mesmo risco, enquanto que 19 (dezenove) apresentaram risco baixo ou médio em 2009 (p=0,193). Verificou-se que 34 pacientes tiveram suas condições modificadas (p= 0,608). O Diabetes mellitus do tipo 2 (p=0,003) e a situação familiar (p=0,017) estiveram associadas a mudança da pressão arterial. O sedentarismo e a história de AVC apresentaram-se estatisticamente associadas a hipertensão (p=0,05) pelo teste de Fisher.