Escola Paulista de Enfermagem (EPE)
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A Escola Paulista de Enfermagem (EPE) da Universidade Federal de São Paulo, situada no Campus São Paulo, é uma unidade universitária que exerce atividades de ensino, pesquisa, assistência e extensão. Durante sua história de 75 anos, a EPE – que atualmente mantém intercâmbio científico e cultural com universidades europeias – tem contribuído para o avanço da ciência da Enfermagem por meio de pesquisas inovadoras, aprendizado prático e um firme compromisso com a comunidade.
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Navegando Escola Paulista de Enfermagem (EPE) por Orientador(es) "Abuchaim, Erika de Sá Vieira [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção de homens acerca da vivência da gestação da parceira e nascimento do filho, na pandemia COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Lima, Karolina Souza [UNIFESP]; Abuchaim, Erika de Sá Vieira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9049493842666015; http://lattes.cnpq.br/4286200865137040Introdução: A saúde mental perinatal vem sendo amplamente estudada nas últimas décadas. Pesquisas contemplam majoritariamente as mulheres e os bebês, embora os homens também vivenciem inúmeras alterações psicoemocionais durante a gestação da parceira e após o nascimento do filho. Objetivo: Analisar e descrever a percepção dos homens acerca da vivência da gestação da parceira e do nascimento do filho durante a pandemia COVID-19. Método: Estudo transversal, de natureza qualitativa, vinculado a uma pesquisa maior intitulada “Saúde Mental Perinatal e COVID-19”. Participaram do estudo 64 homens, cujas parceiras pariram em um período ≥ 24 horas e com idade gestacional ≥ 36 semanas em um hospital privado, localizado na Zona Sul de São Paulo, no período de novembro de 2020 à abril de 2021. Os dados foram coletados, presencialmente, e obtidos por meio de entrevista semiestruturada e pergunta norteadora: Como foi para você vivenciar a gestação de sua parceira e o nascimento do seu filho (a) durante a pandemia? As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas segundo a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Emergiram quatorze categorias temáticas, sendo a categoria Isolamento social percebido como uma privação da experiência completa da gestação a central. Conclusão: Do ponto de vista do homem, em muitos momentos o isolamento social tornou a gestação uma experiência incompleta, no qual faltou apoio social dos amigos e familiares, dificultou a participação na rotina da gestação, causou insegurança financeira e ao mesmo tempo provocou apreensão e ansiedade referente a possibilidade de contágio da parceira e sobretudo, o medo de ser o responsável por contaminar a parceira grávida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de transtorno mental comum em gestantes e puérperas em hospital universitário(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Mendonça, Isabella Cristina Freire de [UNIFESP]; Abuchaim, Erika de Sá Vieira [UNIFESP]; Elena, Bohomol [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0048156985550471; http://lattes.cnpq.br/9049493842666015; http://lattes.cnpq.br/1701457986779885Introdução: O transtorno mental comum no período perinatal tem sido pouco estudado, apesar dos resultados mostrarem uma prevalência significativa. Pesquisas acerca dessa temática no ambiente de saúde em nível terciário não foram encontradas, revelando uma lacuna e a necessidade de dados para subsidiar a melhoria na capacitação dos profissionais que assistem a mulher e seu filho no período perinatal. Objetivo: Identificar a prevalência de Transtorno Mental Comum em gestantes e puérperas internadas na unidade obstétrica de um hospital universitário. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, baseado em documento oficial, realizado na Unidade de Obstetrícia do Hospital São Paulo/Hospital Universitário/UNIFESP. A amostra foi composta por 336 prontuários de gestantes e puérperas atendidas na unidade de obstetrícia no período de 2019/2020. Resultados: A prevalência de transtorno mental comum em gestantes foi de 7.46% e em puérperas de 8.05%. Conclusão: O transtorno mental comum teve prevalência significativa. Porém, em comparação a estudos de rastreio com populações parecidas os resultados apresentados são inferiores, o que pode indicar subdiagnóstico dos transtornos mentais no ciclo gravídico puerperal.
- ItemRestritoPrincipais intervenções na assistência ao luto perinatal: revisão integrativa.(Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 2021) Santana, Giullia Pinheiro de Mendonça [UNIFESP]; Abuchaim, Erika de Sá Vieira [UNIFESP] ; http://lattes.cnpq.br/9049493842666015; http://lattes.cnpq.br/3059054301050001Resumo: Objetivo: Investigar na literatura as principais intervenções na assistência ao luto perinatal. Método: Estudo de Revisão integrativa da literatura, com estudos primários publicados entre janeiro de 2016 a Janeiro de 2021 nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Scielo por meio do cruzamento, dos descritores: “grief” AND “perinatal” (MESH) e “grief” AND “perinatal care” (DECS). A amostra estabeleceu-se com 14 estudos. Resultados: As intervenções encontradas foram agrupadas em em três categorias temáticas: 1) Intervenções baseadas em práticas integrativas; 2) Intervenções de criação de legado e 3) Condutas hospitalares/clínicas de apoio. Conclusão: Intervenções pontuais e de no momento da perda são aquelas encontradas na literatura, revelando uma lacuna acerca do processo de preparação e acompanhamento pós luto perinatal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sintomas de ansiedade em gestantes: prevalência e fatores associados.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Santos, Gabriele Campos dos [UNIFESP]; Abuchaim, Erika de Sá Vieira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9049493842666015; http://lattes.cnpq.br/4241170570692219Objetivo: Identificar a prevalência de sintomas de ansiedade em gestantes e avaliar os possíveis fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa realizado com gestantes internadas em leitos de um Hospital e Maternidade privado localizado na zona sul no município de São Paulo. A amostra, composta por 202 gestantes de alto risco internadas, foi estabelecida por conveniência e os dados foram coletados no período de abril de 2021 a março de 2022 por meio de um formulário de pesquisa contendo variáveis sociodemográficas, incluindo hábitos de vida, clínicas, obstétricas e uma parte sobre a percepção da gestante acerca da vivência da gestação durante a pandemia. Para a avaliação de ansiedade foi utilizado o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados: A prevalência de sintomas ansiosos de média-alta intensidade foi de 34,2%. Para IDATE Traço-Estado os fatores que se relacionam a esses sintomas Os fatores de risco associados foram ter história prévia de transtorno psiquiátrico em algum momento da vida, ter parceiro e não viver com ele ou não ter parceiro, ter tido paridade(s) prévia(s), considerar que a pandemia influenciou na gestação e ter feito uso de tratamento medicamentoso para os transtornos psiquiátricos. Conclusão: Ao prestar cuidados a gestantes de alto risco no contexto do pré-natal, é importante que a equipe de saúde se atente à exposição da gestante aos fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos a fim de direcionar o olhar para a saúde mental materna e implementar cuidados preventivos direcionados ao binômio.