Navegando por Palavras-chave "Ácidos graxos trans"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosEfeito da suplementação de 10% de oligofrutose, com ou sem gordura vegetal hidrogenada, durante a gestação e lactação sobre o desenvolvimento e o estado inflamatório da prole com 21 dias de vida(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-07-31) Hachul, Ana Claudia Losinskas [UNIFESP]; Nascimento, Claudia Maria da Penha Oller do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9974551337615485; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Previamente, nós demonstramos que a ingestão de ácidos graxos trans durante a gestação e lactação causou um efeito pró-inflamatório nos filhotes. O efeito oposto foi descrito para ingestão de prebiótico na gestação. Objetivo: Avaliar os efeitos da ingestão de ácidos graxos trans com a suplementação de 10 % de oligofrutose durante a gestação e lactação, no desenvolvimento e estado inflamatório da prole com 21 dias de vida. Métodos: No primeiro dia da gestação as ratas foram divididas em quarto grupos: dieta controle (C); dieta controle suplementada com oligofrutose (CF); dieta enriquecida com ácido graxo trans (T) e dieta enriquecida com ácido graxo trans e suplementada com oligofrutose (TF). Durante a lactação os filhotes foram pesados e medidos semanalmente, aos 21 dias foram sacrificados por decapitação. O soro foi coletado para análise de glicose, insulina e adiponectina. O tecido adiposo retroperitoneal (RET), o músculo sóleo e extensor dos dedos longos (EDL), e o fígado foram coletados para o cálculo do peso relativo e quantificação de citocinas por ELISA. As carcaças foram armazenadas para a extração da gordura e proteína. Resultados: Os resultados foram apresentados com média ± erro padrão e a análise estatística foi realizada usando ANOVA de duas vias e considerado significante com p < 0.05. Os filhotes dos grupos CF e TF apresentaram menor peso corporal, menor comprimento, menor peso relativo do EDL e menor concentração de adiponectina em relação ao grupo C. Os filhotes do grupo CF apresentaram menor ganho de peso, com menor conteúdo de gordura na carcaça, seguido de menor peso relativo do RET e maior concentração de IL-10 e TNF-α no fígado, e os filhotes do grupo TF apresentaram maior concentração de IL-6 e TNF-α no RET quando comparados ao grupo C. Conclusão: A suplementação das mães com 10% de oligofrutose, durante a gestação e lactação, independente da ingestão de gordura vegetal hidrogenada, afeta o desenvolvimento dos filhotes e contribui para o desenvolvimento de um estado proinflamatório da prole com 21 dias de vida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da suplementação de ácidos graxos trans ou oligofrutose, durante a gestação e lactação, nas mães e prole com 90 dias de vida sobre o metabolismo e parâmetros inflamatórios(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-04-30) Oliveira, Juliana Lopez de [UNIFESP]; Nascimento, Claudia Maria da Penha Oller do [UNIFESP]; Pisani, Luciana Pellegrini [UNIFESP]; Oyama, Lila Missae [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3983527783636073; http://lattes.cnpq.br/7125541171554727; http://lattes.cnpq.br/9974551337615485; http://lattes.cnpq.br/3558119106282470; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction. Adverse effects of the consumption of trans fatty acids (TFA) have been widely studied by the scientific community in the last. Previously, our group found that the intake of trans fatty acids (TFA) during pregnancy and lactation promotes a pro-inflammatory state in the offspring at twenty-one and ninety days old. Moreover, literature data indicates that the prebiotic intake may alter the intestinal environment, presenting antiinflammatory properties. To evaluate the effect of a diet supplemented with OF (10%) or a diet rich in TFA (7%) during gestation and lactation on metabolic parameters and inflammatory lactating rats and ninety days old offspring, concerning endotoxemia, metabolic and inflammatory parameters. In addition, to assess whether the diet supplemented with OF (10%) modifies these parameters in the offspring, ninety days old offspring, of mothers who received diet containing TFA during pregnancy and lactation. Methods. On the first day of pregnancy, the rats were divided into three groups: control diet (C) control diet supplemented with 10% oligofructose (OF) and diet enriched with hydrogenated fat rich in TFA (T). The diets were maintained during pregnancy and lactation. In the twenty-first day of lactation animals were weaned and mothers euthanized. The pups were kept in individual cages within ninety days of life and than euthanazied. The blood, bowel, retroperitoneal adipose tissue (RET), parametrial fat mothers and epididymal of puppies, liver, soleus muscle tissues and EDL were collected. The serum was used for measuring lipopolysaccharide (LPS), free fatty acids (FFA), TNF- ?, hormones, insulin, ghrelin, adiponectin and NPY as well as cytokines by specific kits. The liver, and soleus and EDL RET muscle tissue were used for determination of cytokine content by specific kits. The liver and soleus muscle tissue were placed in a specific buffer to perform Western blotting. Genomic DNA Bacteria present in the colon feces was determined by real time PCR. Results. Supplementation with 10% of oligofructose during pregnancy and lactation reduced body weight gain, maternal dietary intake and serum adiponectin levels. In ninety days old offspring, maternal supplementation of oligofructose (10%) promoted increased IL-6 content and protein expression of IL-6R, and reduced protein expression of ADIPO-R1 in the soleus muscle. Maternal intake of TFA increased Lee index and the protein expression of pp65- NFkB in offspring with 90 days of life. Supplementation of offspring with
- ItemSomente MetadadadosIngestão de gordura trans na gestação e lactação inibe o efeito anorexígeno central da insulina e da serotonina na prole adulta(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006-01-01) Albuquerque, Kelse Tibau de [UNIFESP]; Ribeiro, Eliane Beraldi [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os ácidos graxos trans (AGT) estão presentes no sangue e leite maternos em quantidades proporcionais à ingestão materna e são incorporados em diversos tecidos do organismo fetal e do neonato. No presente trabalho avaliamos se a ingestão materna de ácidos graxos trans na gestação e lactação afeta, nos filhotes machos adultos, a composição de ácidos graxos (AG) cerebrais, a sensibilidade à ação anorexígena central da insulina e serotonina e o teor hipotalâmico de proteínas que participam destes sistemas de homeostase energética. Ratas Wistar foram distribuídas em dois grupos, segundo a dieta ofertada durante toda a gestação e lactação: grupo Controle, que recebeu dieta à base de óleo de soja (8%) como fonte de gordura e grupo Trans, que recebeu dieta à base de gordura vegetal hidrogenada (7%) adicionada de 1% de óleo de soja. Do desmame, realizado no 21º dia da lactação, até os 3 meses de vida, a prole de machos controles foi mantida com a dieta controle (grupo Controle, C) enquanto a prole de machos trans foi distribuída em dois grupos: Trans-Controle (TC), o qual passou a receber dieta controle e grupo Trans (T) que permaneceu recebendo dieta trans. Aos 90 dias de vida avaliamos a ingestão alimentar de 24 horas, massa corporal, teor de proteína e gordura em carcaça, concentrações séricas de glicose e insulina e a ingestão alimentar em resposta à infusão intracerebroventricular (i.c.v.) de insulina (10 mU) ou serotonina (200 μg). Estabelecemos o perfil de AG dos lipídios totais do cérebro e hipotálamo e dos fosfolipídios do hipotálamo em animais de 21 e 90 dias. Quantificamos por "immunoblotting" o teor hipotalâmico do receptor de insulina (IR) e do substrato 1 do receptor de insulina (IRS-1) e também o teor dos receptores serotonérgicos 1B (5-HT1B) e 2C (5-HT2C) e do transportador de serotonina (5- HTT). Não observamos diferenças significantes na ingestão alimentar, massa corporal, teor de proteína e gordura em carcaça e insulinemia, entretanto verificamos concentração sérica elevada de glicose nos animais do grupo Trans Controle. Não detectamos AGT no cérebro e hipotálamo do grupo Controle, havendo baixa incorporação nos grupos Trans e Trans-Controle. Neste, o teor de AGT dos lipídios totais do hipotálamo foi mais alto que o do grupo Trans. Nos lipídios totais do cérebro dos animais Trans de 21 dias, ressaltamos menor teor dos ácidos graxos AA, DHA e AG poliinsaturado total, enquanto que aos 90 dias apresentaram menor teor do linoléico e EPA. No grupo Trans-Controle houve maior teor de AA e AGP total e menor teor do total de monoinsaturados e saturados, em relação ao grupo Trans. No hipotálamo, o perfil de AG dos lipídios totais mostrou menor teor de linoléico e EPA apenas nos animais Trans de 21 dias. No grupo Trans-Controle ressaltamos alterações tanto em comparação ao grupo Controle quanto ao grupo Trans, apresentando maior teor do AG mirístico e total de saturados e menor teor de linolênico, AA, EPA, DHA e total poli- e monoinsaturados. Na análise do perfil de AG em fosfolipídios do hipotálamo, ressaltamos, aos 21 dias (grupo Trans), menor teor de linoléico, enquanto que aos 90 dias este grupo não apresentou alterações importantes. No grupo Trans-Controle, observamos maior teor do mirístico e total de saturados e menor teor de monoinsaturados. Na avaliação da ingestão alimentar em resposta à infusão de insulina ou de serotonina, verificamos que ambas as substâncias inibiram a ingestão alimentar nos grupos Controle e Trans, enquanto que no grupo Trans-Controle não foram capazes de inibir a ingestão. Verificamos que os teores hipotalâmicos de IR e IRS-1 foram significantemente menores no grupo Trans e Trans-Controle, respectivamente, em comparação ao grupo Controle. Nenhuma diferença significante foi observada no teor das proteínas envolvidas na ação anorexígena central da serotonina. Concluímos que o efeito da ingestão de AGT foi mais pronunciado no grupo Trans-Controle, entretanto o grupo Trans também mostrou sinais de modificação nos mecanismos de sinalização do apetite. Estes dados sugerem que a exposição aos AGT, em períodos críticos do desenvolvimento, impõe adaptações ao controle central da ingestão alimentar que podem se tornar deletérias tardiamente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Suplementação materna de juçara (Euterpe Edulis Mart): na modulação dos marcadores inflamatórios e da microbiota da prole aos 21 dias de vida(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-07-07) Morais, Carina Almeida [UNIFESP]; Pisani, Luciana Pellegrini [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background. Maternal intake of TFAs in the perinatal period triggers a proinflammatory state and adiposity in offspring. However, phenol compounds contained in fruits are promising modulators of inflammation. Aim. This study investigated the effect of Jussara supplementation in the maternal diet on the development, microbiota and proinflammatory state of the colon in offspring exposed to perinatal TFAs. Methods. On the first day of pregnancy rats were divided into four groups: control diet (C), control diet with 0.5% Jussara supplementation (CJ), diet enriched with hydrogenated vegetable fat, rich in TFAs (T), or T diet supplemented with 0.5% Jussara (TJ) during pregnancy and lactation. Dams’ diets were maintained during pregnancy and lactation. After birth, litter sizes were adjusted to eight pups that remained with the mother. After 21 days, the offspring were decapitated. Trunk blood was collected and centrifuged. The RET, liver, colon and the fecal content were collected. Colon, liver and RET were used for quantification of mRNA relative levels by real-time PCR or perform Western Blotting. The genomic bacterial DNA in gut microbiota was performed by real-time PCR. The carcasses were eviscerated and used to determine lipid and protein content. Results. Maternal intake of TFAs resulted in increased IL-6 in RET and colon, TNF-�� e mRNA TLR-4 no cólon, MyD88 in the liver and a reduction in IL-10/TNF-α ratio and Bifidobacterium spp. in the offspring’s colon. However, Jussara supplementation restored the fecal content of Lactobacillus spp. e Bifidobacterium spp. (TJ vs T), increased colonic ZO-1 mRNA expression (TJ vs T), and decreased MyD88, p-NFkB p65 subunit (TJ e CJ vs T) and TNF-��R1 (TJ e CJ vs C) in the liver. These effects reduced IL-6 and TNF-α in the liver and colon, mRNA expression of IL-6R (CJ e TJ vs T; CJ vs C), TNF-��R1 (CJ e TJ vs T) and TLR-4 (CJ e TJ vs T) in the colon, increased of IL-10 in the RET and IL-10/TNF-α ratio in the liver (TJ vs T). Additionally, the jussara supplementation groups showed similar growth, less weight gain (CJ vs C, T and TJ) and better body composition, reflected by reduced lipid/protein ratio (CJ and TJ vs T) and higher carcass protein (TJ vs T). The jussara supplementation in maternal diet reduced lipids profile and glucose in offspring. Conclusion. The 0.5% Jussara supplementation prevented the adverse effects of TFAs, improved lipid profiles, glucose levels, body composition, restored gut microbiota and reduced low-grade inflammation in 21-day-old offspring via down-regulation of the NFkB signaling pathway. These findings suggests better paracellular barrier and could contribute to reduced inflammation and chronic disease development in later life.