Navegando por Palavras-chave "Óleo de Silicone"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação qualitativa e quantitativa das seringas e agulhas usadas para injeção intravítrea: possíveis aplicações na prática clínica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-26) Agra, Lydianne Lumack do Monte [UNIFESP]; Maia, Mauricio [UNIFESP]; Melo, Gustavo Barreto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1345699780877468; http://lattes.cnpq.br/6377105744231862; http://lattes.cnpq.br/2627465200004237Objetivos: Quantificar a liberação de partículas, incluindo as de óleo de silicone (OS), pelas agulhas e seringas para injeções intravítreas (IIV). Os objetivos específicos foram: analisar a variabilidade na liberação de partículas de OS em seringas do mesmo lote e o impacto dos diferentes calibres das agulhas usadas com essas seringas (estudo 1), avaliar quantitativamente a liberação de partículas após a agitação das seringas utilizadas em IIV testadas em modelo experimental (estudo 2) e comparar acurácia, precisão e volume residual das seringas comumente utilizadas em IIV e avaliar a variação da pressão intraocular (PIO) relacionada aos diferentes volumes injetados (estudo 3). Métodos: No estudo 1, quatro modelos de seringas e seis modelos de agulhas foram avaliados quanto à liberação de OS. Os dados foram analisados por citometria de fluxo com marcação fluorescente para OS. No estudo 2, quatro modelos de seringas foram avaliados com e sem agitação, com diferentes fluidos, com contagem, concentração, morfologia e distribuição do tamanho das partículas liberadas tendo sido avaliadas por Microflow Imaging (MFI) Microscopy. E, no artigo 3, oito modelos de seringas, com dois modelos de agulhas, foram pesados em diferentes situações para se obter o volume ejetado e o volume residual. Também foi utilizado um modelo ocular experimental para a medida do aumento da pressão intraocular. Resultados: No estudo 1, todos os modelos de seringa apresentaram um alto coeficiente de variação na liberação de OS, sendo significativamente maior na seringa quando a agulha foi acoplada. O número de partículas de OS foi maior na configuração seringa/agulha do que apenas em seringas (p = 0,0024). No estudo 2, a contagem média de partículas após agitação foi maior do que no grupo sem agitação usando a seringa BD Ultra-Fine, e diferenças foram observadas usando a seringa SR entre as duas condições estudadas para partículas maiores que 10 µm e 25 µm. Para as demais seringas, não foram observadas diferenças significativas nas médias. No estudo 3, as seringas BD Ultra-Fine, Zero Residual e Zero Residual Silicone Oil-free apresentaram o menor volume residual (p < 0,001) em comparação com as demais e o aumento da PIO variou de 32,3 mmHg (desvio-padrão [DP], 1,4), para volume de injeção de 20 µL, a 76,5 mmHg (DP, 1,0), para volume de injeção de 80 µL. Para a injeção-padrão de 50 µL, o pico de pressão foi de 50,7 mmHg (DP, 0,1) e a duração do aumento da pressão foi de 28 (DP, 2) minutos. Conclusões: (1) Há uma grande variabilidade na quantidade de OS liberada por seringas do mesmo lote, não havendo associação clara entre o calibre da agulha e o número de partículas de OS liberadas; (2) Agitar seringas para remover bolhas de ar resulta em um maior número de partículas liberadas durante injeções no vítreo humano; (3) Há diferenças significativas na acurácia, na precisão e no volume residual entre as seringas estudadas; e (4) O excesso de volume injetado resulta em aumento considerável da PIO após a injeção.