Navegando por Palavras-chave "5-HT2A"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação da neurotransmissão GABAérgica do colículo inferior, via ativação de receptores 5-HT2A, e seus correlatos neuroanatômicos na mediação da resposta de inibição por pré-pulso do reflexo de sobressalto acústico e interação social em ratos Wistar machos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-17) Oliveira, Rodolpho Pereira de [UNIFESP]; Silva, Regina Cláudia Barbosa da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7507421915981968; http://lattes.cnpq.br/8195757597412022; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico devastador que acomete aproximadamente 1% da população geral. A relação entre a disfunção serotoninérgica e a esquizofrenia começou com a descoberta dos efeitos da dietilamida do ácido lisérgico (LSD) que tem alta afinidade pelos receptores 5-HT2A. A ativação destes receptores gera delírios e alucinações considerados sintomas positivos da esquizofrenia. Outra substância, o 2,5-dimetoxi-4-iodoanfetamina (DOI), também exibe propriedades alucinógenas sendo agonista 5-HT2A como o LSD. Dois modelos experimentais bastante utilizados na pesquisa da fisiopatologia da esquizofrenia são: inibição por pré-pulso (IPP) do reflexo de sobressalto acústico e interação social. A função da resposta de IPP é de filtrar informações irrelevantes, possibilitando ao indivíduo direcionar a sua atenção a aspectos mais importantes do ambiente refletindo dessa forma um processo pré-atentivo, estando associado aos aspectos cognitivos da esquizofrenia. O segundo é utilizado na investigação de um sintoma negativo deste transtorno, o isolamento social. Esse quadro é caracterizado por uma interação pobre, breve e superficial do indivíduo com os demais. Pacientes com esquizofrenia exibem déficit atencional e, portanto, prejuízos na resposta de IPP além de déficit na interação social. A via neuronal primária, que medeia à resposta de IPP encontra-se no tronco encefálico, sendo o colículo inferior (CI) e o núcleo reticular caudal da ponte (nRCP) estruturas chaves nesta circuitaria. Um estudo prévio realizado em nosso laboratório mostrou que a microinjeção de DOI no CI levou a déficits nas respostas de IPP e interação social em ratos Wistar machos. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivos investigar: i) a existência de possíveis vias neuronais entre o CI e as estruturas nRCP e nTPP possivelmente envolvidas na mediação das respostas de IPP através do estudo de neurotraçamento; ii) se a microinjeção de DOI no CI ativaria neurônios nestas estruturas e na amígdala através do estudo de imunoistoquímica para a marcação de c-Fos; iii) a ação do DOI microinjetado no CI, sobre os neurônios GABAérgicos desta estrutura e do nTPP através da técnica de dupla marcação por imunofluorescência para c-Fos e GAD67; iv) se os déficits nas respostas de IPP e interação social, observados após a administração de DOI no CI, poderiam ser prevenidos pela microinjeção concomitante de bicuculina, antagonista GABAA, no nTPP. Analisamos a interação social entre pares de ratos na arena. Foi utilizado um total de 81 ratos Wistar machos neste estudo. Em conjunto, os resultados apontaram para a não existência de uma via neural direta do CI para o nRCP, mas sim uma via bidirecional entre o CI e o núcleo tegmental pedúnculo-pontino (nTPP). Esta via parece ser inibida pela microinjeção de DOI no CI, por meio da ativação de receptores 5-HT2A localizados em interneurônios GABAérgicos nesta estrutura, levando a um aumento da neurotransmissão inibitória GABAérgica e gerando os déficits nas respostas de IPP e interação social verificados . A microinjeção concomitante de bicuculina no nTPP e de DOI no CI preveniu os déficits nestas respostas observados após a administração de DOI no CI. Concluindo, os nossos resultados mostram que os receptores 5-HT2A do CI podem estar envolvidos, ao menos parcialmente, na regulação de vias inibitórias mediando as respostas de IPP e interação social nas estruturas CI, nTTP e amígdala.
- ItemSomente MetadadadosSelective serotonin 2A receptor antagonism attenuates the effects of amphetamine on arousal and dopamine overflow in non-human primates(Wiley-Blackwell, 2013-10-01) Murnane, Kevin S.; Andersen, Monica L. [UNIFESP]; Rice, Kenner C.; Howell, Leonard L.; Yerkes Natl Primate Res Ctr; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); NIDA; NIAAA; Emory UnivThe objective of the present study was to further elucidate the mechanisms involved in the wake-promoting effects of psychomotor-stimulants. Many previous studies have tightly linked the effects of stimulants to dopamine neurotransmission, and some studies indicate that serotonin 2A receptors modulate these effects. However, the role of dopamine in arousal is controversial, most notably because dopamine neurons do not change firing rates across arousal states. in the present study, we examined the wake-promoting effects of the dopamine-releaser amphetamine using non-invasive telemetric monitoring. These effects were evaluated in rhesus monkeys as a laboratory animal model with high translational relevance for human disorders of sleep and arousal. To evaluate the role of dopamine in the wake-promoting effects of amphetamine, we used in vivo microdialysis targeting the caudate nucleus, as this approach provides clearly interpretable measures of presynaptic dopamine release. This is beneficial in the present context because some of the inconsistencies between previous studies examining the role of dopamine in arousal may be related to differences between postsynaptic dopamine receptors. We found that amphetamine significantly and dose-dependently increased arousal at doses that engendered higher extracellular dopamine levels. Moreover, antagonism of serotonin 2A receptors attenuated the effects of amphetamine on both wakefulness and dopamine overflow. These findings further elucidate the role of dopamine and serotonin 2A receptors in arousal, and they suggest that increased dopamine neurotransmission may be necessary for the wake-promoting effects of amphetamine, and possibly other stimulants.