Navegando por Palavras-chave "Abdominal hernia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da resposta inflamatória morfometria do colágeno nos períodos precoce e tardio entre as telas de polipropileno de alta e baixa densidades, polipropileno encapsulado com polidioxanona e revestido com celulose oxidada, e politetrafluoretileno expandido: modelo experimental em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-29) Maeda, Carlos Toshinori [UNIFESP]; Linhares, Marcelo Moura [UNIFESP]; Artigiani Neto, Ricardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7014919949145135; http://lattes.cnpq.br/0461653687573670; http://lattes.cnpq.br/3149251929308213; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O material mais utilizado para correção de hérnias da parede abdominal é o polipropileno, e não existe uma prótese ideal para todas as situações. O presente estudo tem por objetivo comparar a resposta inflamatória e a deposição de colágeno no período precoce e tardio entre diferentes tipos de telas. Método: Oitenta ratos da linhagem Wistar submetidos à colocação de telas em posição supra-aponeurótica foram alocados em: grupo A (tela de polipropileno de alta densidade), grupo B (tela de polipropileno de baixa densidade), grupo C (tela de polipropileno encapsulada com polidioxanona e revestida com celulose oxidada) e grupo D (tela de politetrafluoretileno expandido). Estes grupos foram divididos em subgrupos precoce e tardio (eutanásia no 7° e 28° dia pós operatório, respectivamente). Foram comparados os resultados da resposta inflamatória e da análise morfométrica do colágeno entre os grupos e os subgrupos. Resultados: no subgrupo precoce, os grupo B e C apresentaram maiores médias de escore de inflamação do que o grupo A (19,6 e 20 vs 17,1; p = 0,014 e 0,001, respectivamente). No subgrupo tardio, o grupo B apresentou menor média do que os grupos A, C e D (9,3 vs 11,3; 14,5 e 12,4; p = 0,046; p<0,001 e p=0,027, respectivamente). Na comparação entre os subgrupos precoce e tardio, observou-se uma queda no escore de inflamação em todos os grupos (17,1 para 11,3, p<0,001; 19,6 para 9,3, p<0,001; 20,0 para 14,5, p=0,002 e 18,3 para 12,4, p=0,001, respectivamente para os grupos A, B, C e D). Na análise morfométrica do colágeno, no subgrupo precoce, o grupo D apresentou maior média de pixel do que o grupo B, e o grupo A (67,6 vs 55,8, p=0,004 e 52,5, p=0,022, respectivamente). No período tardio, as telas de polipropileno apresentaram maior deposição de colágeno do que as outras telas (média de 70,0 e 70,1 vs 63,4 e 66,3, respectivamente). Na comparação entre os subgrupos precoce e tardio, houve aumento da contagem de colágeno no período tardio nos grupos A e B (52,5; 70,0; p<0,001 e 55,8; 70,1; p<0,001; respectivamente). Conclusões: no período precoce a tela de polipropileno de altadensidade apresentou menor resposta inflamatória que as telas de polipropileno de baixa densidade e polipropileno encapsulada com polidioxanona e revestida com celulose oxidada; no período tardio, a tela de polipropileno de baixa densidade apresentou menor resposta inflamatória que todas as demais telas estudadas; na comparação evolutiva, todas as telas apresentaram queda nos valores de inflamação entre os períodos precoce e tardio; a prótese de politetrafluoretileno expandido apresentou maior deposição de colágeno do que os grupos com polipropileno de alta densidade e polipropileno de baixa densidade no período precoce; no período tardio, as telas de polipropileno de alta e baixa densidades apresentaram maior deposição de colágeno do que as demais; e também apresentaram aumento da deposição de colágeno entre os períodos precoce e tardio, enquanto nas outras próteses não houve aumento evolutivo do colágeno.