Navegando por Palavras-chave "Actinobacterias"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise química e genômica de isolados dos gêneros Gordonia e Mycolicibacterium com capacidade de biotransformação de hidrocarbonetos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-17) Silva, Natália Maria [UNIFESP]; Niero, Cristina Viana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6723968833615135; http://lattes.cnpq.br/7929098887276347Os hidrocarbonetos são compostos químicos encontrados no meio ambiente, sendo provenientes da combustão incompleta da matéria orgânica e de atividades antropogênicas oriundas da exploração de petróleo, rejeitos de indústrias petroquímicas, postos de gasolina e acidentes ambientais. Além de serem recalcitrantes, alguns possuem efeitos carcinogênicos e mutagênicos, sendo considerados poluentes tóxicos e prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. As actinobactérias são ubiquitárias e os gêneros Gordonia e Mycolicibacterium têm sido foco de estudos por possuírem relatos de isolados com potencial para degradação de compostos xenobióticos. Os clusters gênicos alk e CYP153 são descritos principalmente como responsáveis pela degradação de alcanos em diversos gêneros bacterianos. Já para a degradação microbiana de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPAs) ocorrem pela ação de múltiplos genes de dioxigenases (nid) localizados em uma ilha genômica também denominada região A. Deste modo, este trabalho investigou a degradação de n-hexadecano por cromatografia a gás acoplada a espectrometria de massas (CG-EM) e a presença de genes alk e CYP153 nos genomas de dois isolados do gênero Gordonia: G. paraffinivorans (MTZ052) e G. sihwensis (MTZ096). Investigou também a presença de genes envolvidos na degradação de HPAs nos genomas de cinco isolados de Mycolicibacterium austroafricanum, além da sua capacidade de degradação de pireno por CG-EM. O isolado MTZ052 apresentou apenas o cluster gênico CYP153 e uma taxa de degradação de n-hexadecano de 86%. Já o isolado MTZ096 apresentou em seu genoma os dois clusters gênicos (alk e CYP153) com uma taxa de degradação de 100%, indicando que a degradação de n-hexadecano foi mais efetiva pela ação dos dois sistemas. Os resultados de CG-EM mostraram que os isolados M. austroafricanum (MYC038 e MYC040) apresentaram degradação de 96% e 88% de pireno, respectivamente, em 7 dias de incubação. Interessantemente, as análises genômicas mostraram que estes isolados não possuem a ilha genômica contendo os genes descritos como degradadores de HPA.