Navegando por Palavras-chave "Alimentos, dieta e nutrição"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alimentação, deglutição e qualidade de vida em deglutição de indivíduos com distonia cervical pré e pós aplicação de toxina botulínica(Universidade Federal de São Paulo, 2022-04-14) Saurim, Juliana Boza [UNIFESP]; Gonçalves, Maria Inês Rebelo [UNIFESP]; Ferraz, Henrique Ballalai [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6405640945393510; http://lattes.cnpq.br/9327083927146744; http://lattes.cnpq.br/7215701114373637Objetivo: Analisar o comportamento alimentar, o desempenho funcional da deglutição e a qualidade de vida em relação à deglutição de indivíduos com distonia cervical, pré e pós aplicação de toxina botulínica. Métodos: Participaram 16 pacientes (11 mulheres e cinco homens), com idade média de 64,19 anos, com diagnóstico de distonia cervical idiopática, no período de junho a dezembro de 2019. A avaliação configurou-se em duas etapas: antes e após a aplicação de toxina para tratamento da doença. Nos dois momentos de avaliação, os pacientes foram submetidos a: protocolo EAT-10 de autoavaliação do risco de disfagia e de sintomas, anamnese detalhada, escala FOIS para graduação do nível de ingesta por via oral, videofluoroscopia da deglutição, escala DOSS para classificação do desempenho funcional da deglutição, mensuração da duração das fases oral e faríngea da deglutição, considerando-se dois finais distintos para a fase faríngea e questionário SWAL-QOL de qualidade de vida em deglutição. Resultados: Os pacientes pontuaram mais dados relevantes na anamnese pré toxina e os principais foram: deglutição lentificada, demora para mastigar, sensação de estase faríngea, necessidade de limpar a garganta com pigarro após as refeições, dificuldade para deglutir comprimidos, necessidade de líquido para auxiliar a deglutição, três ou mais deglutições por bolo, engasgos frequentes, pigarros constantes, regurgitação do alimento para a boca, azia/queimação e alteração vocal durante ou após a alimentação. Os valores do EAT-10 reduziram e houve aumento significativo da escala FOIS após a intervenção com toxina. A alteração observada na fase oral nos dois momentos avaliados foi escape prematuro do conteúdo para a faringe. As alterações observadas na fase faríngea nos dois momentos avaliados foram resíduo, penetração, atraso no disparo e aspiração. As alterações observadas na fase esofágica nos dois momentos avaliados foram lentidão, refluxo esôfago-esofágico, ondas terciárias e resíduo. Na videofluoroscopia pré toxina a classificação de deglutição mais frequente foi deglutição normal e não houve diferença na classificação do desempenho funcional da deglutição de acordo com a escala DOSS. A fase oral da deglutição foi mais rápida pós toxina nas consistências líquido fino e pastoso homogêneo. A duração total da deglutição foi menor pós toxina nas consistências líquido fino, líquido espessado e pastoso homogêneo. Não houve diferença na análise do Swal-QOL nos momentos pré e pós toxina. Conclusões: Após a aplicação de toxina botulínica, as dificuldades para se alimentar relatadas na anamnese diminuíram, a percepção individual da deglutição melhorou de acordo com o EAT-10 e houve aumento do nível da ingestão por via oral pela escala FOIS; não houve diferença significante nas alterações encontradas nas três fases da deglutição; a disfagia esteve presente em ambos os momentos avaliados, sendo que 66,6% dos dez disfágicos apresentaram algum grau de melhora pós toxina; a fase oral foi mais rápida nas consistências líquido fino e pastoso homogêneo, a duração total da deglutição foi menor nas consistências líquido fino, líquido espessado e pastoso homogêneo e a disfagia não mostrou impacto significante na qualidade de vida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da associação entre saúde óssea e o consumo de proteínas e cálcio de idosos longevos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-03-29) Fonte, Flavia Kurebayashi [UNIFESP]; Cendoroglo, Maysa Seabra [UNIFESP]; Santos, Fânia Cristina dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9874664960025710; http://lattes.cnpq.br/6897068755022692; http://lattes.cnpq.br/7819643395069314; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e, no Brasil, as mudanças vêm ocorrendo de forma acelerada. Acompanhando o aumento da sobrevida teremos o aumento do número de idosos com doenças crônicas e suas consequências. Alguns fatores nutricionais já foram estudados em relação aos ossos, mas o papel da proteína da dieta sobre a saúde óssea permanece controverso. Objetivo: Estudar a associação entre o consumo alimentar de cálcio e proteínas e a composição corporal, a densidade mineral óssea, quedas e fraturas em idosos longevos. Material e métodos: Trata-se de um estudo analítico observacional de corte transversal com idosos longevos residentes na comunidade, dos sexos feminino e masculino. As variáveis que foram retiradas de prontuário e estudadas são: sexo; idade (classificação por faixa etária); peso, altura e Índice de Massa Corporal; consumo alimentar de cálcio e proteína, e o uso de suplementos nutricionais; resultados dos exames de densitometria óssea e raio X de coluna toracolombar; queda no último ano. Resultados: O consumo de cálcio dietético foi abaixo das recomendações das DRIs, as recomendações de vitamina D só foram alcançadas após a suplementação da grande maioria dos idosos. Em relação à proteína, homens e mulheres apresentaram um consumo considerado adequado para suprir as perdas fisiológicas do envelhecimento. Entre os idosos, 83,6% apresentou redução da densidade mineral óssea, sendo significante a presença de osteoporose entre as mulheres. Foi encontrada uma frequência de sarcopenia dentro dos valores encontrados em outros estudos, 48,4% (72), para obesidade sarcopênica foi de 51%, 24% de osteosarcopenia e 24,7% de fraturas vertebrais. A grande maioria não sofreu nenhuma queda no último ano (61,8%). Conclusão: Neste estudo observou-se que de maneira geral os idosos longevos não estão suprindo as necessidades diárias de calorias e cálcio, e o consumo de proteínas foi maior em osteoporóticos, sarcopênicos e osteosarcopênicos do que nos grupos controles.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto adicional de práticas não farmacológicas associadas ao tratamento medicamentoso nos sintomas do refluxo laringofaríngeo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-10-25) Moreira, Marinalva Aparecida [UNIFESP]; Biase, Noemi Grigoletto De [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3156326658988323; http://lattes.cnpq.br/3886612683861842; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Gastroesophageal reflux (GER) is a spontaneous movement of the gastric contents of the stomach into the esophagus, considered physiological. When the reflux product reaches the supraesophageal regions - pharynx and larynx - symptoms of laryngopharyngeal reflux (LPR) occur, characterized by dysfunction in the upper esophageal sphincter (UES). The most frequent symptoms of LPR are: pharyngeal globus, throat clearing, halitosis, dysphonia, odynophagia, dysphagia, regurgitation, cough, among others; having as characteristic signs subglottic edema, ventricular obliteration, erythema/hyperemia, vocal fold edema, diffuse laryngeal edema, interaritenoid hypertrophy, granuloma/granulation tissue, thick endolaryngeal mucus, among others. LPR is a disease with a negative impact on quality of life. Objective: To evaluate the additional contribution of non-pharmacological measures simultaneous to drug treatment in the symptoms of laryngopharyngeal reflux. Method: This is a randomized clinical study, performed at the Unifesp - Escola Paulista de Medicina, in the Laryngology and Voice Ambulatory, which is part of the Department of Otorhinolaryngology and Head and Neck Surgery. The sample consisted of 32 patients, divided by lot in two groups, A and B, and both groups underwent pharmacological treatment. Only group A performed simultaneous treatment with the behavioral measures. The treatment lasted for 90 days, divided into three visits, the first one for the diagnosis through videolaryngoscopy and application of the scale of symptoms, the second to reinforce the adherence to the treatment, and the third to finish the study, with a new scale application of symptoms. For diagnosis of the patients, two otorhinolaryngologists, who filled out the Reflux Finding Score (RFS) scale, analyzed the videolaryngoscopy images. The reliability analysis of the total score of the RFS (signal scale) was done with the total sample, using the intraclass correlation coefficient (ICC). To assess the additional contribution of pharmacological measures concurrent to drug treatment in RLF symptoms, the groups A (medication + orientation) and B (medication) were compared in the initial moment in relation to age and signs and symptoms; after 15 days in relation to the adhesion and, after three months, in relation to the improvement of the symptoms. For all statistical tests used in these comparisons, the level of significance was set at 5%. Results:The sample consisted of 62% female, 69% workers, mean age 49.3 years (26 to 83 years). According to the scale of signs observed in videolaryngoscopy for LPR diagnosis, the value of the intraclass correlation coefficient referring to the concordance of the total Reflux Finding Score - RFS, in the study performed by two observers with 32 subjects were 0.560 (95% IC: 0.267 – 0.758), indicating moderate / satisfactory reliability. According to the assessment at baseline, the groups were similar in age; total score scale (mean=9.8 and standard deviation=2.57) and total symptom scale score (mean=15.1 and standard deviation=8.84). The RLF diagnosis was considered positive when the IHR criterion was> = 13 and or RFS > = 7, the symptoms presented approximately 18/32 (56.3%) and the signs were positive in 27/32 (84.4%). Patients in both groups were similar about adherence to treatment: 93.8% of patients took the medication regularly, 84.4% did not feel discomfort with medication and 81.3% stated that they were easily able to perform behavioral measures. In the whole sample there was an improvement in the intensity of the symptoms (total score), from the pre-post treatment moment in the whole sample (p=0.001). The reduction of the total score scale was statistically significant in Group A (p=0.031) and in Group B (p=0.008). When analyzing in which of the groups the patients improved, no statistically significant difference was found (p=0.659). Conclusion: There was similar improvement in symptoms in the two groups of patients, those receiving exclusive pharmacological treatment and those receiving concomitant non-pharmacological guidance, however, no additional impact of behavioral measures was observed in this group of patients with symptoms of laryngopharyngeal reflux.