Navegando por Palavras-chave "Anorectal anomalies"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do ácido fólico em três modelos experimentais de anomalias anorretais em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-27) Faria, Danilo Jose Fiorindo [UNIFESP]; Martins, Jose Luiz Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0680742555427481; http://lattes.cnpq.br/2094990662009400; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: As anomalias anorretais (AAR) são defeitos congênitos da porção terminal intestinal com incidência de 1:5000 nascidos vivos. Diferentes drogas com efeito teratogênico têm sido utilizadas experimentalmente na tentativa de mimetizar as AAR, dentre elas a Etilenotiouréia (ETU), a Adriamicina (ADR) e os precursores e análogos da vitamina A (VA). Objetivo: Avaliar três diferentes modelos experimentais de indução de AAR em ratos e qual o efeito do ácido fólico (AF) neles. Métodos: Foram utilizadas 25 ratas Wistar, com prenhes induzida. As ratas foram distribuídas aleatoriamente em 6 grupos: Grupo A 1 - ETU; Grupo A 2 - ADR; Grupo A 3 - VA; Grupo B 1 - AF + ETU; Grupo B 2 - AF + ADR; Grupo B 3 - AF + VA. As ratas dos grupos B receberam, diariamente, 2 semanas antes e durante toda a prenhes, ácido fólico, 50mg/kg, por gavagem. As ratas dos Grupos 1, A e B receberam Etilenotiouréia, 125 mg/Kg à 1%, por gavagem, no D11. As ratas dos Grupos 2, A e B receberam Adriamicina, 6mg/kg, intraperitoneal, no D8. As ratas dos Grupos 3, A e B receberam o Ácido Retinóico, 100mg/kg no D9, por gavagem. No D21, as ratas foram submetidas à cesariana. Os filhotes foram examinados para determinação da presença de AAR. Foram analisadas a espessura do epitélio estratificado pavimentoso anal (EEPA) e a espessura do epitélio intestinal (EI) de cada filhote. Nível de significância p menor ou igual 0.05. Resultados: Obtivemos 269 filhotes. O número de filhotes; número de AAR; média (Delta%) ± DP são respectivamente: ETU - 49;30;65%±24%. AF+ETU - 52;01;02%±03%. ADR - 41;29;65%±37%. AF+ADR - 40;04;16%±36%. VA -40;00;00%±00%. AF+VA - 47;00;00%±00%. Houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e VA, e entre ADR e VA (p=0,025), mas não houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e ADR. Não houve diferenças estatisticamente significantes com uso de AF sobre VA (p> 0,05). O ácido fólico reduziu significativamente o número de AAR com ETU (p=0,025) e reduziu o número de AAR com ADR (p=0,05). As médias de espessura do EEPA ± DP e do EI ± DP foram respectivamente: ETU - 27,75±0,56; 18,88±0,93. AF+ETU - 28,88±0,61; 21,11±0,16. ADR - 25,98±0,74; 19,48±1,68. AF+ADR - 24,74±0,91; 24,80±0,81. VA - 55,08±1,21; 41,85±0,48. AF+VA - 54,12±0,32; 43,87±0,34. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com ADR e ETU (p<0,001), e houve aumento da espessura do EI quando utilizado AF (p<0,005). Discussão: Obtivemos 65% de AAR induzidas por ETU, condizente com a literatura, assim como anomalias de membros e coluna vertebral. O AF foi capaz de reduzir significativamente a formação de AAR (p<0,005). Encontramos 65% de AAR induzidas por ADR no D8, resultados pouco diferentes da literatura, por serem modelos diferentes. Mostramos que foi possível induzir AAR com apenas uma dose de ADR. O AF reduziu o número de AAR (p=0,05), exercendo certo efeito protetor nestes modelos, já que a incidência de AAR caiu de 65% para 16%. Não foi possível reproduzir os achados esperados quando induzidos com VA. Uma das possibilidades foi o uso de Ácido Retinóico, e não o ATRA. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com uso de ETU e ADR, mas não com uso de VA. Conclusões: As drogas ADR e ETU induzem AAR nos modelos propostos, não sendo possível dizer qual melhor modelo. O ácido fólico reduz significativamente o número de AAR quando induzidas por ETU, e reduz o número de anomalias quando induzidas por ADR.
- ItemSomente MetadadadosQuality-of-Life Assessment in Children With Fecal Incontinence(Lippincott Williams & Wilkins, 2015-04-01) Filho, Humberto S.; Mastroti, Roberto A.; Klug, Wilmar A.; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Santa Casa São Paulo Med SchBACKGROUND: Fecal incontinence is a clinical condition that causes embarrassment and changes the perception of quality of life. the absence of a specific tool for assessing fecal incontinence in children led us to adapt an instrument originally developed for adults, which has already been validated into Portuguese.OBJECTIVE: the purpose of this work was to evaluate the quality of life of children with fecal incontinence.DESIGN: This is a single-center, prospective study based on the application of survey. the Fecal Incontinence Quality of Life questionnaire was modified by eliminating 2 questions related to sexuality and by substituting the word depressed with sad in the statement, I feel depressed.SETTING: the study took place at a tertiary academic medical center.PATIENTS: Forty-one children >5 years of age, with incontinence of organic etiology and preserved cognition but without stomy, were interviewed with the use of the Fecal Incontinence Quality of Life modified questionnaire. To evaluate the discrimination validity, 28 healthy children were interviewed as control subjects.MAIN OUTCOME MEASURES: As to reproducibility, a test/retest was performed, involving 25 children. for construct validation, the Fecal Incontinence Quality of Life modified was correlated with the generic instrument Autoquestionnaire Qualite de Vie Enfant Image with the continence index São Paulo Score of Continence.RESULTS: the average values by scale included lifestyle, 3.1; emotional, 2.8; behavior, 2.3; and embarrassment, 1.6. the average values for the control group included lifestyle, 3.7; emotional, 4.0; behavior, 3.6; and embarrassment, 3.6. the instrument showed a general reliability of 0.78, measured by the Cronbach a. Reproducibility was also >0.90 according to the Cronbach a.LIMITATIONS: the intrinsic characteristics of children include their constant growth, and this presented a challenge in our search for an instrument that permitted us to identify and measure these variations.CONCLUSIONS: the experiment showed a reduction in all of the scale values, particularly for embarrassment in children with fecal incontinence.