Navegando por Palavras-chave "Aspergilose"
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- ItemEmbargoAnálise da diversidade genética em agentes da aspergilose usando marcadores AFLP (Amplified fragment length polymorphism) e microssatélites(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-29) Lopez, Úrsula dos Santos [UNIFESP]; Rodrigues, Anderson Messias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4150370898980718; http://lattes.cnpq.br/6676178525777239Os fungos saprófitos do gênero Aspergillus são amplamente encontrados no ambiente. Embora a inalação diária de esporos seja natural e inofensiva para indivíduos saudáveis, pacientes com fatores de risco, como neutropenia e imunossupressão, têm maior propensão à aspergilose invasiva pulmonar (IPA). Além desses fatores clássicos, novos riscos, como infecções respiratórias prévias, COVID-19 e condições críticas em UTIs, estão emergindo. Há uma lista de espécies patogênicas em Aspergillus, como A. flavus, A. terreus, A. niger e A. nidulans, que estão em ascensão. Contudo, A. fumigatus destaca-se como o fungo mais comumente isolado em infecções humanas. A compreensão dos dados epidemiológicos locais e a exploração da diversidade interespecífica e intraespecífica são cruciais para orientar abordagens clínicas, dada a falta de um teste único para diagnóstico. Nesse contexto, a tipagem molecular destaca-se como um método essencial para aprimorar o controle de infecções. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar a técnica de AFLP (do inglês Amplified Fragment Length Polymorphism) como uma ferramenta epidemiológica de tipagem molecular. O objetivo é explorar a diversidade genética e a estrutura populacional dos agentes da aspergilose humana, comparando essa técnica com outros métodos, como sequenciamento e microssatélites. Para otimizar custos e tempo, aplicou-se a técnica AFLP in silico para prever os fragmentos gerados, permitindo a escolha de combinações nucleotídicas mais eficientes na diferenciação dos isolados por espécie. Seis combinações destacaram-se nos estudos in silico, sendo padronizadas in vitro, e três foram selecionadas para prosseguir no estudo com 87 isolados de Aspergillus de diferentes regiões geográficas. De maneira geral, a pesquisa introduziu três marcadores inéditos que se revelaram eficazes na distinção entre os isolados de Aspergillus por seção, além de evidenciarem exploração das estruturas genéticas, tanto em níveis mais abrangentes quanto em níveis mais detalhados. Adicionalmente, comparou-se os resultados obtidos pelo AFLP com os marcadores microssatélites, utilizando um conjunto de nove marcadores STRAf. A forte correlação entre os resultados dos dois ensaios confirma a consistência e confiabilidade das abordagens utilizadas. Importante ressaltar que, apesar de o AFLP e o STRAf apresentarem características distintas e vantagens específicas, ambos demonstraram ser excelentes para a avaliação das relações entre as cepas de Aspergillus.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Aspergilose em paciente vivendo com HIV/aids(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08) Truda, Vanessa Souza Santos [UNIFESP]; Colombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4512261018429681; http://lattes.cnpq.br/1425062930547590Introdução: A infecção pelo HIV não tratada pode levar a imunossupressão profunda e aumentar a suscetibilidade de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) à aspergilose. Objetivos: Relatar a prevalência e a história natural da aspergilose documentada em PVHA admitidas em 5 centros médicos no Brasil. Pacientes e Métodos: Dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais foram coletados em todos os casos sequenciais de aspergilose comprovada ou provável documentados em PVHA internadas em 5 centros médicos entre 2012-2020. Resultados: Foram incluídos 25 pacientes com idade entre 23 e 58 anos (média = 39), incluindo 11 pacientes com aspergilose invasiva (AI) e 14 com aspergilose pulmonar crônica (APC). A taxa de prevalência de aspergilose foi de 0,1% entre 19.616 PVHA avaliados. No geral, 72,7% dos pacientes com AI apresentaram contagem de linfócitos T CD4+ < 100 células/mm³ e 42,8% dos pacientes com APC apresentaram contagem de linfócitos T CD4+ > 200 células/ mm³. A maioria dos pacientes tinha história de tuberculose, principalmente aqueles com APC (85,7%). A AI foi documentada após uma média de 16,5 dias de internação, principalmente em pacientes críticos expostos a corticosteroides e antimicrobianos de amplo espectro. No grupo APC, a cultura positiva (71,4%) e as alterações radiológicas foram os achados mais frequentes que corroboraram o diagnóstico. Os episódios de AI foram diagnosticados, principalmente, por achados de biópsias de tecido. As taxas brutas de mortalidade associada a essa infecção fúngica foram de 72,7% e 42,8% em pacientes com AI e APC, respectivamente. Conclusões: Apesar de ser considerada uma complicação incomum em PVHA (0,1%), a AI deve ser considerada em pacientes com imunossupressão profunda e pneumonia refratária à terapia convencional. A APC deve ser investigada em PVHA com deterioração crônica da função pulmonar e diagnóstico prévio de tuberculose.
- ItemRestritoCOVID-19 e coinfecções fúngicas(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Bustamante, Karen Beatriz Rodrigues [UNIFESP]; Loures, Flávio Vieira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1228226400148048A pandemia de COVID-19, doença associada ao vírus SARS-CoV-2, emergiu em 2020 e colocou o mundo em uma grave crise sanitária. Caracterizada por gerar uma resposta imunológica inflamatória exacerbada, a COVID-19 pode se tornar uma doença gravíssima. Devido a isto, o número de hospitalizações em leitos de enfermaria e UTI também aumentou consideravelmente e com isso, emergiu também a necessidade de procedimentos invasivos, como ventilação mecânica, nutrição parenteral, uso de cateteres intravenosos, dentre outros, o que pode ser considerado como fator de risco para o estabelecimento de outras enfermidades. Isto aliado a comorbidades como diabetes mellitus, hipertensão, doenças cardíacas, obesidade e quadros de imunossupressão coloca os pacientes de COVID-19 em uma situação de risco maior, possibilitando que estes pacientes tenham uma abertura maior para coinfecções. Micoses invasivas são muito comuns em ambiente hospitalar e se aproveitam de momentos de fragilidade do sistema imune do hospedeiro para invadir e gerar um quadro patológico de alta letalidade. Já as micoses primárias, como a paracoccidioidomicose (PCM), são capazes de se desenvolver em hospedeiro saudável, levando a um quadro grave e até mesmo necessidade de hospitalização, neste caso possibilitando infecções por SARS-CoV-2 no ambiente hospitalar. Diante deste cenário, foram levantados e aqui descritos, através de revisão da literatura, dados acerca de coinfecções fúngicas primárias e invasivas, sendo elas a PCM, aspergilose, candidíase, criptococose e a mucormicose, em pacientes com COVID-19. Dados sobre métodos de diagnóstico, tratamento, e mortalidade destas coinfecções também foram analisados. Foi observada a incidência de coinfecções fúngicas em diversos países, e sua alta letalidade. Isto reforça a necessidade de medidas profiláticas como vacinação em massa da população, uso de equipamentos de proteção individual, distanciamento social, e políticas públicas para contenção da COVID-19.
- ItemSomente MetadadadosDoenças fúngicas invasivas em pacientes oncohematológicos e receptores de transplante de células-tronco hematopoéticas: série histórica e aspectos evolutivos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Bergamasco, Maria Daniela Di Dea [UNIFESP]; Colombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloObjective: To describe the epidemiology of invasive fungal diseases (IFDs) in hematologic patients and hematopoietic cell transplant (HCT) recipients, managed with fluconazole prophylaxis and an antifungal diagnostic-driven approach for mold infection. Methods: This is a retrospective, single-center cohort study of all consecutive cases of proven or probable IFDs according to the European Organization for Research and Treatment of Cancer and the Mycoses Study Group Education and Research Consortium (EORTC/MSGERC) diagnosed between 2009 and 2019 (11-year period), in adult hematologic patients and HCT recipients, managed with fluconazole prophylaxis and an antifungal diagnostic-driven approach for mold infection. Cases of possible IFDs and pneumocistosis were excluded from analysis. Results: During the study period, 94 cases of IFDs occurred among 664 hematologic patients and 316 HCT recipients. The frequency of IFDs among patients with allogeneic HCT, autologous HCT, acute leukemia and other hematologic malignancies was 8.9%, 1.6%, 17.3%, and 6.4%, respectively. Aspergillosis was the leading IFD (53.2%), followed by fusariosis (18.1%), candidiasis (10.6%), and cryptococcosis (8.5%).The overall 6-week mortality rate was 37.2%, and varied according to the host and the etiology ofIFD, from 28% in aspergillosis to 52.9% in fusariosis. Although IFDs occurred frequently in our cohort of patients managed with an antifungal diagnostic driven approach, mortality rates were comparable to other studies. In the face of challenges posed by the use of anti-mold prophylaxis, this strategy remains a reasonable alternative.
- ItemSomente MetadadadosLa aspergilosis saprofitica intracavitaria pulmonar en São Paulo (Brasil)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1985) Moreno Castillo, Jose Luiz [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Surto de aspergilose pulmonar invasiva em enfermaria de transplante de medula óssea: achados tomográficos(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2009-09-01) Freitas, Daniela Batista de Almeida [UNIFESP]; Piovesan, Ana Cláudia [UNIFESP]; Szarf, Gilberto [UNIFESP]; Jasinowodolinski, Dany [UNIFESP]; Meirelles, Gustavo de Souza Portes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To evaluate the main aspects on CT scans of six patients hospitalized in a bone marrow transplant ward, diagnosed with invasive pulmonary aspergillosis (IPA), during an in-hospital outbreak of the disease. METHODS: We reviewed 10 chest CT scans of six neutropenic or immunocompromised patients hospitalized in the hematology and bone marrow transplant ward of the Hospital São Paulo, in the city of São Paulo, Brazil, who were diagnosed with IPA between April of 2007 and October of 2007. The diagnosis of IPA was confirmed by anatomopathological findings (in 2 cases), culture (in 3 cases) or appropriate treatment response (in 1 case). RESULTS: We evaluated the CT scans of three male and three female patients, ranging from 22 to 58 years of age. The most common tomographic findings were nodules (5/6 cases) and areas of consolidation (2/6 cases). The nodules were more often multiple (3/5 cases), with irregular contours (4/5 cases) and accompanied by the halo sign (3/5 cases). One case presented multiple, centrally distributed areas of consolidation, and another presented an isolated, peripheral area of consolidation. Areas of ground-glass attenuation and septal thickening were found in three and two patients, respectively. Bilateral pleural effusion occurred in three cases. CONCLUSIONS: Consolidation, nodules, septal thickening, pleural effusion and ground-glass opacities were the principal tomographic findings in the six patients hospitalized in the abovementioned ward during the IPA outbreak. The nodules were often (in 67% of the cases) accompanied by the halo sign, a classically described finding in patients with IPA.