Navegando por Palavras-chave "Axial length of the eye"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Biometria óptica e ultrassônica guiada pelo modo-B em olhos com catarata e óleo de silicone intraocular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-12-31) Souza, Paulo Henrique de [UNIFESP]; Allemann, Norma [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0956596522261307; http://lattes.cnpq.br/8150216880199905; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O preenchimento da cavidade vítrea com óleo de silicone após cirurgias vítreo-retinianas causa frequentemente a opacificação do cristalino. O óleo de silicone gera artefatos que dificultam a biometria modo-A. A biometria óptica tem sido o método de escolha para o cálculo da lente intraocular, porém pode se tornar impossível em opacificações mais densas. Objetivo: Comparar as medidas do comprimento axial utilizando a biometria óptica e a biometria ultrassônica de imersão guiada pelo modo-B em olhos fácicos portadores de óleo de silicone intraocular que serão submetidos à cirurgia de catarata. Métodos: 27 olhos com óleo de silicone intraocular foram submetidos à biometria óptica e à biometria guiada pelo modo-B, realizados pelo mesmo examinador. A biometria óptica (IOLMaster 500, Versão 7.5 Zeiss) foi obtida com a fixação em uma mira central. Foram obtidas 10 medidas com SNR maior que 1,5 mm para determinação do comprimento axial a ser utilizado na análise. A biometria guiada pelo modo-B (Ultrascan, Alcon) foi realizada através da técnica de imersão com o paciente em decúbito dorsal horizontal. Foram obtidas 4 medidas através do corte axial horizontal para determinação do comprimento axial médio a ser utilizado para análise. As medidas obtidas em cada método foram comparadas com teste de Wilcoxon para amostras pareadas e a análise de concordância foi realizada com o gráfico de Bland-Altman. As diferenças de comprimento axial também foram avaliadas considerando-se olhos maiores que 25,00 mm e a presença de interfaces artefatuais geradas pelo óleo de silicone. Resultados: Comprimento axial médio obtido pela biometria óptica: 25,34 mm +/- 2,23 (variação 22,79 a 30,75 mm); e pela biometria guiada pelo modo-B: 25,34 mm +/- 2,17 (variação 22,51 a 30,94 mm), sem diferença estatisticamente significante entre os métodos. Em 20 olhos (74,06%), a diferença de comprimento axial obtida por ambos os métodos foi menor que 0,4 mm, e em 13 olhos (48,14%) a diferença foi menor que 0,2 mm. O grupo que apresentou menor diferença entre os métodos (abaixo de 0,2 mm) incluiu olhos que apresentavam o preenchimento completo da cavidade vítrea por óleo de silicone e não mostravam preenchimento da câmara anterior. Conclusões: A biometria ultrassônica guiada pelo modo-B foi útil na diferenciação das estruturas anatômicas intraoculares na presença do óleo de silicone intraocular, fornecendo medidas de comprimento axial que concordam com as medidas obtidas através da biometria óptica.