Navegando por Palavras-chave "Bem estar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da usabilidade de smartwatches para atividades físicas em jovens adultos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-20) Takakura, Camila Namie [UNIFESP]; Antoneli Junior, Fernando Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4503426222486154Este trabalho foca na análise do papel dos smartwatches no monitoramento de atividades físicas e na influência desses dispositivos no estilo de vida das pessoas. Embora os mesmos apresentem potencial para promover hábitos saudáveis, a acessibilidade e eficácia dos smartwatches ainda geram incertezas, especialmente devido ao custo inicial elevado e à falta de estudos conclusivos. O objetivo desta pesquisa é compreender a eficácia dos smartwatches no monitoramento de atividades físicas, explorar seu impacto no dia a dia das pessoas e identificar desafios e oportunidades associados ao uso desses dispositivos para promover hábitos saudáveis. Os resultados deste estudo têm o potencial de fornecer informações para a área de tecnologia vestível e saúde, contribuindo para estratégias mais eficazes na promoção da atividade física e bem-estar, especialmente em um contexto onde a saúde é uma grande preocupação. O objetivo deste estudo é entender como os smartwatches podem influenciar os hábitos de atividade física das pessoas e os pontos positivos e negativos do dispositivo no monitoramento de exercícios. Os resultados mostram que os smartwatches têm o potencial de aumentar o nível de atividade física, mas sua eficácia varia entre usuários. Enquanto muitos recomendam o dispositivo, há desafios técnicos e individuais, porém ajudam a motivar e facilitar a adoção de hábitos mais saudáveis e a melhorar a produtividade física.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores motivacionais e de bem-estar associados à prática de exercício físico em idosos hipertensos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-10) Nakabayashi, Alex Kenzo [UNIFESP]; Gomes, Ricardo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2738281530091229; http://lattes.cnpq.br/6978352979404292; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Diversos estudos apontam o exercício físico como uma boa estratégia não medicamentosa no controle da pressão arterial em idosos hipertensos. A HPE é um dos principais benefícios, podendo perdurar por cerca de 24h. Os diferentes tipos de exercícios geram diferentes sensações quanto à motivação e bem estar do praticante. Deste modo, os profissionais de Educação Física devem ficar atentos a esses fatores, sendo relevante investigar essas mudanças para que não haja uma perda na adesão dos participantes, favorecendo a continuidade do tratamento e/ou prevenção de diversas doenças crônicas. Sendo assim, o objetivo geral do estudo foi analisar a motivação, bem estar psicológico e HPE de idosos hipertensos após a realização de diferentes protocolos de exercício físico agudo, tais como, resistido, aeróbio e concorrente. Participaram do estudo 6 idosos hipertensos. Os resultados obtidos a partir do questionário EMT foram que a motivação extrínseca não apresentou dados expressivos, ao contrario da motivação intrínseca, que obteve escores positivos nos fatores psicossociais e de saúde e qualidade de vida. O questionário SEES, não apresentou diferenças significativas para o bem estar positivo. No Distresse Psicológico, o protocolo Resistido apresentou um valor significativamente maior no momento basal em comparação aos outros protocolos (p<0,003), possuindo uma redução do mesmo, tanto “imediatamente após” (p<0,005) quanto “30 minutos após exercício” (p<0,001). Em relação à Fadiga, não houve diferenças significativas entre protocolos. Quanto as variáveis da PA, a PAS, demonstrou um aumento significativo “imediatamente após” em relação aos valores “basal” (p<0,033) e aos valores obtidos no tempo “30 minutos após exercício” (p<0,024), independente do protocolo. Para a variável PAD, houve um aumento significativo tanto “imediatamente após” (p<0,009) como “30 minutos após exercício” (p<0,019) em relação aos valores basais, independente do protocolo. Nos valores da PAM houve um aumento significativo tanto “imediatamente após” (p<0,009) como “30 minutos após exercício” (p<0,044) em comparação aos valores basais, independente do protocolo. Deste modo, conclui-se que todos os protocolos mantiveram os níveis positivos para o bem estar nos diferentes tempos, sendo capazes de diminuir os valores de distress psicológico quando aumentado no tempo basal, favorecendo a relação entre bem estar e motivação intrínseca. No que diz respeito às variáveis da pressão arterial, não houve diferença significativas para a PAS, PAD e PAM entre os protocolos. Além disso, não houve HPE até o momento 30 minutos após exercício.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Uso da maconha para promoção do bem-estar: repercussões do uso e da proibição no cotidiano”(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Dainesi, Natalia Cavalcante [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/4694423139788617; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A maconha é uma planta milenar usada pela humanidade que sofreu ao longo da história um processo de criminalização. São crescentes as evidências sobre suas potencialidades terapêuticas e a revisão da proibição de seu uso, seja para fins medicinais, seja para uso recreativo. Esse estudo partiu do pressuposto que a proibição atravessa as concepções sobre a planta, tendo como hipótese que a maconha é amplamente usada para a promoção do bem-estar das pessoas, seja sob prescrição médica, ou não. A proposta é uma aproximação ao cotidiano das pessoas que fazem uso da substância, em seus diferentes usos e apresentações, identificando possíveis efeitos biopsicossociais do seu uso e da sua proibição, sob o olhar da Terapia Ocupacional. Trata-se de um estudo exploratório que contou com um Painel de Especialistas como procedimento de qualificação do instrumento de coleta de dados, composto por representantes de Associações Canábicas, do Movimento Social Marcha da Maconha, pesquisadores sobre o tema de drogas, pesquisadoras do campo da Terapia Ocupacional e da área estatística. Foi disponibilizado em meio virtual um questionário de preenchimento anônimo, destinado a pessoas adultas moradoras no Brasil que fazem uso de maconha para seu bem-estar, alcançando 2777 participantes. Numa caracterização sociodemográfica, os participantes foram em sua maioria pessoas brancas, com idade entre 18 e 45 anos, cursando ou tendo concluído o ensino superior e pós graduação, sem filiação religiosa ou ateus/agnósticos, com renda familiar entre 1 a 5 salários mínimos, residindo com familiares, na Região Sudeste do país. Trataram-se de pessoas que fazem uso regular e diário de maconha, com idade do primeiro uso entre 12 a 20 anos, e que usam entre 1 a 20 anos. Foi realizada análise estatística onde variáveis-resposta foram escolhidas de modo a identificar possíveis fatores que ajudam a melhor compreender a complexidade dos atravessamentos do uso de uma substância ilícita tão largamente utilizada e que podem indicar maior exposição e possibilidades proteção aos efeitos cotidianos do uso e da proibição. Com vistas a contribuir com os conhecimentos desenvolvidos na terapia ocupacional acerca do uso de maconha, identificamos dialeticamente: a) a faixa etária e tempo de uso como fatores de associação em todas as variáveis de escolha, perpassando as dimensões da diversão, de ficar chapado e não conseguir cumprir tarefas, de ter problemas com a polícia, de exposição a modos perigosos de obtenção, ao uso diário e a utilização de estratégias de redução de danos; b) gênero presentificando nas dimensões da diversão, problemas com a polícias, modo de obtenção perigosa e uso diário; c) escolaridade associando-se à diversão, ficar chapado, uso diário e escolaridade; d) religião presente nas dimensões de se divertir, ficar chapado, modo de obtenção perigosa, uso diário, e) renda, tão somente em se divertir, uso diário; f) cor presente nas associações referentes a ficar chapado, problemas com a polícia e modo de obtenção perigosa. Nos indicando uma relação complexa e em movimento, em que configuram como fatores de proteção e risco, de modo a reconhecer a necessidade da ampliação dos estudos que se pautem mais pela experiência humana do uso de drogas, do que tão somente por prejuízos oriundos do consumo, que podem carregar traços de uma desejável desobediência civil.