Navegando por Palavras-chave "Bioetanol"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de diferentes variedades de mandioca como substrato para prospecção de etanol de segunda geração(Universidade Federal de São Paulo, 2019-06-28) Fernandes, Bianca Barna [UNIFESP]; Vasconcellos, Suzan Pantaroto de [UNIFESP]; Corete, Aline Andréia Cavalari [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2777892616248032; http://lattes.cnpq.br/4254240006926714; http://lattes.cnpq.br/4986576887385145Fibras alimentares têm sido vastamente exploradas não somente em estudos referentes a formulações de alimentos funcionais e cosmetologia, mas também em trabalhos envolvendo técnicas de biotecnologia, principalmente no que se refere à prospecção de novos substratos lignocelulósicos para a produção de bens com valor comercial agregado, tais como o bioetanol. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo a análise do teor de polissacarídeos e conteúdo lignocelulósico das paredes celulares vegetais (caule, folha e raiz) de oito variedades de mandioca, dentre elas quatro variedades comerciais, além de quatro híbridos. Todo o material foi analisado quantitativa e qualitativamente acerca dos teores de polissacarídeos solúveis e estruturais, por meio análises de HPAEC (Cromatografia de Troca Aniônica de Alto Desempenho). A compreensão da estrutura química dos polímeros investigados tem por finalidade o entendimento sobre a composição das fibras presentes nas plantas. Os materiais analisados, incluindo raízes, folhas e caules, que apresentaram maior teor de fibras foram avaliados quanto ao seu uso como substratos alternativos para a indução de enzimas microbianas, que pudessem ser de interesse ao incremento de processos enzimáticos para a liberação do conteúdo de açúcares fermentáveis a partir de resíduos ricos em fibras lignocelulósicas, viabilizando a produção de bioetanol. Assim, 173 actinomicetos isolados da caatinga foram triados por nosso grupo de pesquisas, quanto às suas habilidades ligninocelulolíticas, incluindo análises das atividades de lacases (Lac), manganês peroxidases (MnP) e lignina peroxidases (LiP). Nesse sentido, o actinomiceto denominado como Streptomyces sp. AC 159 foi selecionado quanto às suas múltiplas habilidades ligninocelulolíticas. O extrato enzimático obtido a partir do AC159, foi avaliado sobre biomassa vegetal lignocelulósica (caule, raiz e folhas de mandioca), monitorando-se os perfis de biotransformação dos monômeros de lignina e celulose por análises de espectrometria de massa. Os resultados obtidos permitiram concluir que se obteve um microrganismo que pode ser considerado como ferramenta biocatalítica em potencial como modelo de expressão heteróloga para inoculação direta, ou obtenção de enzimas que possam vir a incrementar os processos atuais de produção de bioetanol celulósico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Identificação e caracterização de promotores foliares de cana-de-açúcar para fins biotecnológicos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-28) Martins, Alice Loureiro [UNIFESP]; Brito, Michael dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1357542636768944; http://lattes.cnpq.br/9381119054784288Atualmente, a demanda energética mundial está levando à busca por novas tecnologias de biocombustíveis, como o biodiesel e o bioetanol, a fim de substituir os combustíveis fósseis limitados. O bioetanol tem origem sumariamente vegetal, com a fermentação de açúcares mais acessíveis – como o amido e a sacarose –, advindos de gramíneas (milho e cana-de-açúcar, principalmente); e outros menos usuais, de elevada complexidade, como os de origem lignocelulósica, também conhecidos como etanol de segunda geração (E2G). Tal complexidade se origina da recalcitrância celular, com uma elevada presença de lignina, que impede o acesso à celulose, que é um dos principais alvos para a expansão da produção de bioetanol. Logo, a engenharia genética e a biotecnologia vegetal têm ganho espaço nas pesquisas na área de energias renováveis, de modo a compreender processos envolvidos com o acúmulo de matéria fermentável, mas também a estrutura e a síntese e degradação de elementos da parede celular, em regiões ricas em celulose, para produção de E2G. Dentre as ferramentas genéticas disponíveis, uma das mais relevantes são os promotores, que tem a capacidade de regular a expressão gênica de maneira dúbia, promovendo ou inibindo-a. Além disso, a identificação de promotores para uso na biotecnologia vegetal de monocotiledôneas (especialmente gramíneas) por si só já possui uma grande relevância dado a baixa disponibilidade de promotores efetivos para tal, principalmente com capacidade de regulação tecido-específica. Assim, este trabalho teve como objetivo identificar, caracterizar e amplificar regiões promotoras tecido-específicas de folha de cana-de-açúcar, para futuras aplicações biotecnológicas. Utilizando-se de metodologias in sílico e informações de banco de dados, obteve-se 10 supostos promotores de cana-de-açúcar, milho e sorgo, devidamente caracterizados em relação à sua conservação e sítios de ligação para fatores de transcrição e, através do desenho de primers, também foi possível realizar a amplificação via PCR de fragmentos em cana, que possivelmente correspondem às sequências desejadas. Consequentemente, este trabalho atendeu às expectativas e aos objetivos previamente fixados, e abriu caminho para novos projetos e metodologias voltadas a caracterização molecular e utilização desses promotores para fins biotecnológicos.