Navegando por Palavras-chave "Bronquite"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de critérios para o diagnóstico de asma através de um questionário epidemiológico(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2009-03-01) Wandalsen, Neusa Falbo [UNIFESP]; Gonzalez, Cássia; Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Faculdade de Medicina do ABC Departamento de Pediatria; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To evaluate criteria for the diagnosis of asthma in an epidemiological survey. METHODS: Adolescents (13-14 years of age) and legal guardians of schoolchildren (6-7 years of age) in the city of Santo André, Brazil, completed the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) standard written questionnaire. Affirmative responses regarding wheezing within the last 12 months, asthma ever, bronchitis ever (question added at the end of the questionnaire), as well as the overall ISAAC score above the predefined cutoff points, were considered indicative of asthma. RESULTS: The legal guardians of 2,180 schoolchildren and 3,231 adolescents completed the questionnaires properly. Depending on the criterion adopted, the prevalence of asthma ranged from 4.9% to 26.8% for the schoolchildren and from 8.9% to 27.9% for the adolescents. The criteria with the lowest and highest prevalences were, respectively, physician-diagnosed asthma and physician-diagnosed bronchitis. When compared with other criteria, physician-diagnosed bronchitis showed concordance levels between 71.9% and 79.4%, positive predictive values between 0.16 and 0.63 and poor concordance (kappa: 0.21-0.46). Strong concordance levels were found only between wheezing within the last 12 months and the overall ISAAC score (kappa: 0.82 and 0.98). CONCLUSIONS: The prevalence of asthma varied significantly, depending on the criterion adopted, and there was poor concordance among the criteria. Wheezing within the last 12 months and the overall ISAAC score are the best criteria for the diagnosis of asthma, whereas the question regarding bronchitis ever did not improve the questionnaire. Modifications in this instrument can make it difficult to draw comparisons and should therefore be carefully evaluated.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação diagnóstica e resposta terapêutica ao corticosteróide inalatório em pacientes com diagnóstico clínico de tosse crônica de causa inaparente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Ribeiro, Marcos [UNIFESP]; Silva, Clystenes Odyr Soares [UNIFESP]Introdução: Tosse crônica sem causa aparente é comum e decorre de afecção de vias aéreas superiores, de hiperresponsividade brônquica ou de refluxo gastroesofageano em mais de 90% dos casos. Testes de broncoprovocação (TBP) são aplicados para avaliação desta condição com valor preditivo positivo e negativo insuficiente. Objetivo: Realizar uma avaliação diagnóstica através de um questionário respiratório, de testes broncoprovocação e de testes cutâneos e a resposta a um ensaio terapêutico com corticosteróide inalatório em pacientes com diagnóstico clínico de tosse crônica de causa inaparente. Métodos: Foram avaliados após exclusão de causas extrapulmonares como rinossinusite e refluxo gastroesofágico 64 pacientes de forma prospectiva, aleatorizada, duplocega e paralela por 14 dias. Foi utilizado tratamento com beclometasona inalatória 1500mg/dia para 44 pacientes (Grupo1) e placebo na forma inalatória para 20 pacientes (Grupo 2). Questionário respiratório, TBP com adenosina e metacolina, curvas inspiratórias e expiratórias e teste cutâneo foram comparados nos dois grupos e a resposta ao tratamento foi avaliada através de dois diários de sintomas. Resultados: Não houve diferenças para o questionário respiratório, os TBP, testes cutâneos e o ensaio terapêutico tanto para o Grupo 1 quanto para o Grupo 2. Posteriormente os pacientes que utilizaram tratamento com corticosteróide (Grupo 2) foram separados em : Grupo 3 ou não respondedores ao tratamento (n=8) e Grupo 4 ou respondedores ao tratamento (n=36). O questionário respiratório não mostrou correlação com a resposta favorável ao tratamento para a maioria das perguntas nos Grupos 3 e 4. Entretanto a duração da tosse em meses (p < 0,032) e o uso de medicamentos nas últimas semanas ou meses (p < 0,001) no Grupo 4 foram significativamente menores. Os testes de broncoprovocação, independentemente da substancia utilizada, foram semelhantes quanto ao resultado na identificação dos casos. Nos pacientes com TBP positivo, ou seja, nos portadores de tosse variante de asma, houve melhora dos sintomas em 95% (n=21) dos casos com o tratamento. Por outro lado, nos pacientes com teste de broncoprovocação negativo, ou seja, nos possíveis portadores de bronquite eosinofílica houve resposta ao tratamento em 68% (n=15) dos casos. Quando analisamos apenas a resposta ao tratamento, independentemente da doença subjacente (tosse variante de asma ou possível bronquite eosinofílica) obtivemos uma melhora em 82% (n=36) dos pacientes que utilizaram corticosteróide inalatório. Após 1 ano houve o desenvolvimento de asma em 27% (n=12) de quarenta e cinco pacientes analisados. Conclusões: Excluídas condições como drenagem retronasal e doença do refluxo gastroesofágico, o questionário respiratório não tem valor preditivo para a avaliação de pacientes com tosse variante de asma e possível bronquite eosinofílica. O valor preditivo positivo do TBP foi de 95% para os casos de tosse variante de asma e 68% para os casos de possível bronquite eosinofílica. O ensaio terapêutico com corticosteróide inalatório mostrou excelente resposta com resolução completa da tosse em 82% dos pacientes, sendo 95% nos pacientes com tosse variante de asma e 68% nos pacientes com possível bronquite eosinofílica.