Navegando por Palavras-chave "Célula-tronco"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Implante celular do epitélio pigmentar da retina derivado de células-tronco embrionárias em um modelo murino: princípios para a terapia regenerativa celular em humanos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-29) Ribeiro, Ramiro Magalhães [UNIFESP]; Maia, Mauricio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6377105744231862; http://lattes.cnpq.br/9793000308103027; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: to demonstrate the principle of cellular therapy after the implantation of retinal pigmented epithelial cells (RPE) derived from embryonic stem-cells (here denominated hESC-RPE) seeded in a parylene-C membrane in a murine animal model. Method: after the implant of the cell into the murine animal, four different studies were done. In the first study, analysis of histology and optical coherence images (OCT) were performed immediately (n=6) or seven days (n=5) after the implant. In the second study, monthly infrared imagens and OCT were obtained in animals that received the implant (n=14) and control group (parylene-C membrane without the presence of cells, n=14). The images were correlated and compared with histology findings. In the third study, histological analyses were performed in ocular and extra-ocular tissue in an immunocompromised animal (n=36). The cellular survival rate and the tumor formation were compared with a group of animals (n=33) that received the implant of hESC-RPE as a cell suspension. In the fourth study, the visual behavioral response and quantification of the photoreceptors were analyzed in animals with progressive degenerative retina disease after the implant of cells (n=20) and compared with a surgical control group (n=10) and untreated group (fellow eye). Animals implanted with the hESC-RPE as a cell suspension (n=18) were also evaluated. Results: OCT images, microscopy and histology demonstrated the successful surgical implantation leading to a small cell lost (less than 2%). Infrared images identified in-vivo areas corresponded with the implanted cells and those findings were confirmed by histology and specific markers. No areas corresponding with hESC-RPE was identified in animals that received the implant of parylene without the cells. Histology analysis demonstrated the cell survival for a period of up to one year and confirmed the non-formation of ocular and extra-ocular tumor. The survival rate was superior in the animals that received the implant of hESC-RPE/parylene compared with the injection group. The animals implanted with the hESC-RPE cells demonstrated a better visual response between the 4th and 25th weeks after the implant. Afterwards, no visual response was detected in any of the animals. The hESC-RPE also led to a better preservation of the photoreceptors. Conclusion: The implant of hESC-RPE cells seeded in a parylene-C membrane into the subretinal space was viable, imagining studies detected the presence of in-vivo cells and its correlation with histology findings were positive, the cells survived for a period up to one year and did not lead to formation of tumors and the implantation of the cells were able to slow the progression of visual lost and retina degeneration.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapia celular com células tronco derivadas de músculo esquelético murino encapsuladas por microgéis de alginato para tratamento de lesão muscular(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-20) Ivanov, Giovana Zanetti [UNIFESP]; Yamaguchi, Roberta Sessa Stilhano; http://lattes.cnpq.br/2122125365795721Introdução: O processo de regeneração de um músculo lesionado é um desafio significativo na área médica, especialmente quando há uma perda muscular extensa que ultrapassa a capacidade regenerativa do tecido. O hidrogel de alginato, um biomaterial amplamente utilizado na entrega de células, pode ajudar a superar o problema da viabilidade das células no tecido-alvo. Isso abre novas perspectivas para seu uso na terapia de lesões musculares. Objetivo: Caracterizar diferentes formulações de hidrogel de alginato e encapsular MDSC como estratégia terapêutica de lesão muscular por laceração de músculo esquelético murino. Metodologia: As MDSC foram caracterizadas por RTq-PCR. Sua capacidade de diferenciação em fibras musculares e brotos de vasos foi verificada por meio de cultivo em meios de diferenciação específicos. Os alginatos de alto (H) e baixo (L) peso molecular (MW) foram oxidados e modificados com o peptídeo RGD, e o cross-link foi realizado com CaSO4. As propriedades reológicas dos alginatos foram avaliadas, e as células foram encapsuladas em microgéis de alginato e cultivadas em diferentes meios de cultura. A viabilidade celular foi através do ensaio de com calceína e 7AAD. O DNA nos hidrogéis de alginato foi quantificado ao longo do tempo por picogreen. A terapia celular foi realizada em um modelo murino de lesão muscular, e os ensaios funcionais foram realizados com o Rota-Rod. Após 30 dias, os animais foram eutanasiados e a histologia foi realizada com coloração de Hematoxilina-eosina e picro-sírius. Resultados: As MDSC foram capazes de se diferenciar em fibras e brotos de vasos. Diversas formulações de alginato foram avaliadas e as formulações 50L50H, 0% oxidada e 25L75H 1% oxidada foram escolhidas para o encapsulamento das células por possuírem um perfil intermediário de storage e loss modulus. As células apresentaram uma viabilidade de cerca de 60% nessas formulações. Uma outra formulação (100L, 1% oxidada, com ou sem peptídeo RGD) foi utilizada para o encapsulamento das MDSC. Os dados demonstraram um aumento do peso úmido dos géis ao longo do tempo (p<0,05). Em seguida, foi realizado a quantificação de DNA dos géis de alginato no decorrer dos dias, sendo possível observar um aumento da concentração de DNA nos grupos modificados com o peptídeo (p<0,05). A terapia celular in vivo mostrou um ganho de massa muscular nos animais tratados com alginato e células. Não foi possível observar melhora do desempenho em Rota-rod, mas qualitativamente foi possível evidenciar uma menor desorganização tecidual e fibrose. Conclusão: Foi possível estabelecer e verificar a expressão gênica das MDSC em diferentes tipos de meio, além de demonstrar sua capacidade de diferenciação em fibras musculares e brotos de vasos. Foi realizada a caracterização reológica e física de 4 diferentes formulações de alginato. Também foi feito o encapsulamento de culturas 2D das MDSC no hidrogel de alginato e foi possível verificar que a sobrevida das células é dependente da formulação do gel e do meio de cultura utilizado. A terapia in vivo mostrou um aumento da massa muscular dos animais tratados com o hidrogel e as células MDSC.