Navegando por Palavras-chave "Células T CD8"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel da integrina LFA-1 e do receptor de quimiocina CX3CR1 na diferenciação e ativação de linfócitos T CD8+ durante a infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-31) Cariste, Leonardo Moro [UNIFESP]; Vasconcelos, Jose Ronnie Carvalho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2376141137368343; http://lattes.cnpq.br/8165078453183993; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os linfócitos T CD8+ são cruciais no controle de infecções por patógenos intracelulares como Trypanosoma cruzi. As moléculas de quimiocinas e integrinas são essenciais para a migração dos linfócitos T. No entanto, são escassos o papel dessas moléculas durante a infecção pelo T. cruzi. Os receptores de quimiocinas CX3CR1 e CXCR3 são moléculas altamente expressas na superfície dos linfócitos T CD8+ durante a infecção por patógenos intracelulares, como T. cruzi, e são importantes na ativação e diferenciação dessas células. A integrina LFA-1 também possui papel na ativação e diferenciação dos linfócitos em células de memória, uma vez que é extremamente importante no estabelecimento do contato dos linfócitos com as células apresentadoras de antígenos. Portanto nosso objetivo foi analisar as moléculas CX3CR1, CXCR3 e LFA-1 no controle da infecção, ativação, migração e diferenciação dos linfócitos T CD8. Nossos resultados demonstram que o bloqueio do CXCR3 e/ou LFA-1 levou a um aumento na carga parasitária sanguínea e tecidual além de tornar os camundongos da linhagem C57BL/6 suscetíveis à infecção pelo T. cruzi. Além disso, o bloqueio da integrina LFA-1 diminui a função efetora, citotoxicidade e migração das células T CD8+ quando comparados ao grupo infectado. Essa diminuição da função efetora também foi observada em camundongos da linhagem OT-I quando infectados com a cepa Y-OVA e tratados com anti-LFA-1. Ainda, observamos que o bloqueio do LFA-1 altera o fenótipo das células T CD8+, uma vez que os animais infectados têm um fenótipo de células T efetoras, já os tratados com LFA-1 se assemelham ao fenótipo de células naive. Também observamos que receptor de quimiocina CX3CR1 é altamente expresso nas células T CD8, porém sua ausência não comprometeu a sobrevivência e secreção de IFN- pelas células T CD8. Em conjunto, nossos dados demonstram que o LFA-1 e CXCR3 tem um papel crítico na imunidade protetora dos animais, além disso o LFA-1 exerce um papel extremamente importante nas células T CD8 auxiliando na sua migração, diferenciação e execução da sua função efetora, permitindo assim novos estudos para vacinas direcionais, com o intuito do aumento da proteção e resposta celular.