Navegando por Palavras-chave "Células-tronco mesenquimais derivadas de músculo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Células-tronco no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-10) Souza, Rodrigo de Cerqueira [UNIFESP]; Castro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]; Bortolini, Maria Augusta Tezelli [UNIFESP]; Godoy, Juliana Aparecida Preto de; http://lattes.cnpq.br/1150368284144393; http://lattes.cnpq.br/6794475897477626; http://lattes.cnpq.br/6590913930590292; http://lattes.cnpq.br/8770334747961095Introdução: a terapia celular com células-tronco mesenquimais tem sido estudada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE). Objetivo: Avaliar a viabilidade do uso de injeção periuretral de células-tronco mesenquimais autólogas derivadas de músculo (CTDM) e de medula óssea (CTMO) no tratamento de mulheres com IUE. Métodos: Mulheres com IUE foram selecionadas após avaliação geral e ginecológica; além de teste da tosse, teste do absorvente e questionário de qualidade de vida (I-QoL). Foram alocadas no grupo CTDM ou CTMO. As células foram injetadas via periuretal no terço médio da uretra. Após 12 meses foram reavaliadas. Resultados: Vinte e seis pacientes foram incluídas no estudo, divididas em dois grupos: CTMO (12 pacientes, 46,2%) e CTDM (14 pacientes, 53,8%). No grupo CTMO, 3 pacientes (25,0%) foram excluídas por alterações na cultura (duas com trissomia do cromossomo 5 e uma por senescência celular). No grupo CTDM, 3 pacientes (21,4%) foram retiradas por instabilidade genética (ganho de cromossomo X, trissomia do cromossomo 7 e tetraploidia), e houve perda de contato com 1 paciente. Após 12 meses, 6 pacientes do grupo CTDM apresentavam teste da tosse negativo, redução de 60%, considerada estatisticamente relevante (p=0,01). No grupo CTMO, a melhora do teste da tosse não foi significativa (p=0,526). Quanto ao teste do absorvente, o peso médio inicial do grupo CTMO de 16,4g ± 19,9 reduziu-se para 2,4g ± 3,0 após 12 meses, mas não houve significância estatística (p=0,159). O grupo CTDM, não apresentou redução no peso médio dos absorventes após 12 meses (p=0,389). Por fim, no I-QoL, o grupo CTDM tinha média inicial de 68,6 ± 14,4 pontos, e após 12 meses passou a 79,9 ± 19,4; mas este aumento de 11 pontos não teve significância estatística (p=0,284). Já o grupo CTMO mostrou aumento de apenas 4 pontos em média no I-QoL, indo dos 63,1 ± 17,4 pontos iniciais para 66,9 ± 21,4 após 12 meses (p=0,874). Considerou-se cura se teste do esforço com bexiga cheia negativo ou diminuição de pelo menos 50% de peso no teste do absorvente. Conclusões: Foram obtidas soluções contendo 10 milhões de células (CTDM e CTMO) para o tratamento da IUE em mulheres. Em cada grupo houve 3 culturas em que não se obtiveram células com qualidade suficiente para o tratamento. No grupo CTMO observou-se cura de 55,6% (5 pacientes) contra 70,0% (7 pacientes) no grupo CTDM, e não houve efeitos colaterais importantes.