Navegando por Palavras-chave "Células-tronco neurais"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Bloqueio da migração de células-tronco neurais por condroitim sulfato via ativação de ROCK(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-29) Galindo, Layla Testa [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; http://lattes.cnpq.br/5977155628700783; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A neurogênese é um evento importante no sistema nervoso central em desenvolvimento e no adulto, e é caracterizada pela geração de novos neurônios a partir de células-tronco neurais (CTN) localizadas pricipalmente na zona subventricular e no hipocampo. Uma lesão altera o padrão normal da neurogênese e sinais quimioatrativos estimulam a migração de neuroblastos dos nichos neurogênicos para o local lesado, onde há a formação da cicatriz glial e produção de moléculas inibitórias do crescimento axonal, entre elas, proteoglicanos de condroitim sulfato. A sinalização desencadeada por fatores solúveis e por componentes da matriz ativa membros da família das RhoGTPases, que desempenham funções essenciais no processo de migração celular. Nossa hipótese é que componentes da matriz regulam diferentemente a migração de neuroblastos por alterações na dinâmica de adesão celular e na atividade de RhoGTPases. Utilizando modelo de lesão traumática no córtex motor do camundongo adulto observamos que os neuroblastos que migraram para o local lesado não foram capazes de penetrar na região, rica em proteoglicanos de condroitim sulfato. Em seguida, avaliamos a migração in vitro utilizando CTN cultivadas como neuroesferas. Observamos que o condroitim sulfato (CS) exerceu uma ação inibitória sobre a migração das CTN, diminuindo a velocidade inicial de migração e alterando a dinâmica de protrusão. Além disso, CS promoveu aumento no tamanho das adesões formadas durante a protrusão e dificultando o espraiamento das CTN. Porém, a inibição de ROCK estimulou a migração das CTN tanto em superfícies recobertas por laminina quanto por CS e reverteu alguns de seus efeitos inibitórios, como a retomada da capacidade de espraiamento celular, e a diminuição do tamanho das adesões. Finalmente, a inibição do receptor de Nogo (NgR1), reverteu o efeito inibitório de CS sobre a migração das CTN in vitro. Concluímos, assim, que a inibição da migração de CTN provocada por CS se dá pela ativação de ROCK via ativação de NgR1.
- ItemAcesso aberto (Open Access)CXCL12(5-67) induz apoptose em precursores neurais adultos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-11-25) Almeida, Taís Adelita Morais de [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Aparecida [UNIFESP]; Justo, Giselle Zenker [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9147445236159161; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP]Na zona subventricular (SVZ) de mamíferos adultos residem células precursoras neurais com alta capacidade em responder a moléculas que induzem sua amplificação e migração em direção a áreas lesionadas no sistema nervoso central. Esses fatores extracelulares são secretados por diversos componentes que interagem direta ou indiretamente com os precursores neurais, tais como sistema vascular, líquido cerebrospinal, micróglia, astrócitos e projeções de neurônios localizados em áreas adjacentes. Durante uma lesão, fatores solúveis como CXCL12 são liberados por astrócitos e micróglia no local da lesão. Esses fatores interagem com neurônios maduros na região, além de alcançarem a SVZ através dos vasos sanguíneos e espaço intersticial, criando um gradiente que permite aos neuroblastos alcançarem o local da lesão. Adicionalmente, metaloproteases de matrix 2 e 9 também são liberadas durante uma lesão, podendo clivar CXCL12 na porção N-terminal, gerando CXCL12(5-67). Os objetivos deste trabalho foram produzir CXCL12 e CXCL12(5-67) recombinantes, avaliar o efeito de CXCL12(5-67) na migração e viabilidade de precursores neurais e identificar o receptor pelo qual CXCL12(5-67) produz seus efeitos. Para alcançar esses objetivos, CXCL12 e CXCL12(5-67) recombinantes foram produzidos pela transfecção plasmidial de células HEK293T. As quimiocinas foram testadas em precursores neurais adultos murinos para avaliação da migração e sobrevivência dessas células. Nossos resultados mostram que, in vitro, CXCL12(5-67) não promove quimiotaxia e induz a morte celular de precursores neurais por apoptose. Nossos resultados sugerem que essa atividade ocorre pela ativação do receptor CXCR3. Os resultados aqui apresentados sugerem que CXCL12(5-67) e o receptor CXCR3 estão potencialmente envolvidos na falha da regeneração do sistema nervoso central de mamíferos adultos, sendo possíveis alvos terapêuticos no tratamento de lesões e doenças neurodegenerativas do cérebro.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estratégias de investigação in vitro e ex vivo dos efeitos do canabidiol sobre aspectos morfológicos e funcionais de células neurais(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-08) Quintella, Miguel Lins [UNIFESP]; Monteiro, Beatriz de Oliveira [UNIFESP]; Romariz, Simone Amaro Alves; http://lattes.cnpq.br/9325741054357205; http://lattes.cnpq.br/0245964878412260; http://lattes.cnpq.br/3865956747218713Introdução: Evidências recentes indicam que o canabidiol (CBD) possui ação neuroprotetora e anti-inflamatória, podendo atuar também como anticonvulsivante, antioxidante e ansiolítico. No entanto, alguns estudos têm demonstrado efeitos tóxicos e pró-apoptóticos do CBD, e o modo pelo qual o CBD atua sobre o sistema nervoso central ainda é desconhecido. Portanto, para compreender esses efeitos contraditórios uma possível estratégia é investigar a ação do CBD in vitro. Objetivo: Assim, o presente estudo teve como proposta analisar in vitro, em células neurais e em fatias (slices) de cérebro, os efeitos do CBD em aspectos morfológicos da doença de Alzheimer (AD), e funcionais da dependência química. Métodos: A tese foi organizada em dois capítulos. No capítulo 1 investigamos as alterações evidenciadas na formação das esferas, migração, crescimento de neuritos e morte neuronal de células neuroprogenitoras (NPC) e de células de neuroblastoma (N2a), na presença do CBD. O peptídeo β-amiloide (Aβ) foi adicionado à cultura como modelo de uma situação patológica simulando aspectos do processo inflamatório da AD e da toxicidade de Aβ. No capítulo 2, investigamos a influência do CBD na liberação de dopamina em fatias do estriado de camundongos tratados com CBD, avaliada por voltametria cíclica, mimetizando um aspecto da dependência química. Assim, foram utilizadas técnicas in vitro de culturas de neuroesferas e de células N2a, e ferramenta eletroquímica de voltametria cíclica de registro em slice, para avaliar aspectos morfológicos e funcionais das possíveis alterações causadas pelo tratamento com CBD. Resultados: Verificamos que o CBD exerce efeito no crescimento e formação de esferas, além de promover morte celular e reduzir a migração e o brotamento de neuritos. Além disso, células tratadas com Aβ também apresentaram redução da viabilidade celular, do crescimento da neuroesfera e de neuritos. As análises por voltametria mostraram não haver diferenças nos níveis de dopamina liberada no estriado de animais tratados com CBD. Em culturas de NPC e N2a foi possível identificar alterações morfológicas promovidas pelo tratamento com CBD. Porém, as análises por voltametria cíclica indicaram que o tratamento prévio com CBD não alterou a liberação de dopamina no estriado. Conclusão: CBD modificou o padrão de viabilidade, proliferação, migração e projeções de neuritos, que poderiam potencializar as alterações presentes na AD. Este estudo oferece insights in vitro sobre os efeitos do CBD.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da secreção de CXCL12 por astrócitos e células-tronco mesenquimais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-06-24) Reis, Marcella Braga da Costa [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Porcionatto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; http://lattes.cnpq.br/6151594754276408; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O CXCL12 é uma quimiocina presente na maioria dos tecidos de mamíferos. Possui dois receptores conhecidos, o CXCR4 e o CXCR7, porém a maior parte de suas funções está relacionada à ativação do CXCR4. Na neurobiologia, sua importância se deve a sua capacidade de modulação de diferentes etapas da neurogênese como proliferação, migração, diferenciação, extensão neurítica e formação de sinapses. O estudo de suas funções, assim como de sua expressão e secreção são de extrema importância para o entendimento dos processos neuroregenerativos. Neste trabalho construímos vetores para expressão de CXCL12 acoplado a proteína fluorescente em células-tronco mesenquimais (CTM) com o intuito de utilizá-las em lesão cortical isquêmica. Paralelamente, analisamos a secreção de CXCL12 em astrócitos nocaute para conexina 43 (Cx43), proteína previamente relacionada à secreção de CXCL12 por CTM. Observamos inicialmente que os vetores foram produzidos com sucesso e que células HEK293T transfectadas com os vetores construídos expressavam e secretavam a proteína de fusão. Também analisamos a funcionalidade da quimiocina recombinante e, por ensaio de migração em câmara transwell, concluímos que a proteína de fusão secretada possuia atividade quimiotática. Porém, quando aumentamos a expressão de CXCL12 por transdução viral em CTM, detectamos a proteína de fusão apenas dentro da célula, não sendo possível detectar secreção de CXCL12 recombinante por CTM. Também observamos que animais isquêmicos transplantados com CTM contendo a sequência da proteína híbrida não apresentaram aumento de neuroblastos migratórios atraídos para o local do transplante. Adicionalmente, verificamos que a secreção e expressão de CXCL12 por astrócitos imortalizados e provenientes de cultura primária é regulada negativamente pela Cx43 e que essa modulação não interfere na expressão e localização subcelular do Sp1, fator de transcrição responsável pela regulação da expressão do CXCL12.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Indução de diferenciação causa mudança na localização subcelular de Runx em células-tronco neurais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-04-29) Massinhani, Fernando Henrique [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; http://lattes.cnpq.br/9446567207928243; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os membros da família Runx são fatores de transcrição, evolutivamente conservados, que regulam a expressão de genes envolvidos na diferenciação e na progressão do ciclo celular, podendo atuar como ativadores ou repressores transcricionais. Assim, o objetivo desta tese foi verificar se a expressão dos membros da família Runx (Runx1, 2 e 3) por células-tronco neurais da zona subventricular (SVZ) de camundongos adultos está relacionada com a diferenciação dessas células em neurônios. Inicialmente, observamos a expressão gênica e proteica dos membros da família Runx por PCR e Western blotting respectivamente, utilizando células-tronco neurais cultivadas como neurosferas. Em seguida, realizamos imunocitoquímica com neurosferas mantidas em cultura por 1, 7 e 14 dias após a adesão ao substrato, para promover a diferenciação, e analisamos a localização dos RUNX. Por último, investigamos a presença dos componentes da via Notch-Delta na SVZ e sua localização em relação a RUNX3 em célula-tronco neurais. Verificamos que os três RUNX são expressos e apresentam padrão semelhante de localização, sendo encontrados predominantemente no núcleo de células cultivadas por até 7 dias e no citoplasma após 14 dias in vitro (d.i.v.). Avaliamos a localização de RUNX3 em diferentes tipos celulares, identificados por marcadores específicos para células-tronco, neuroblastos e neurônios. Foi observada predominância de marcação nuclear até 7 d.i.v. e citoplasmática com 14 d.i.v., independentemente do tipo celular. Também foi identificada presença de HES1, TLE1 e NOTCH1 na SVZ e coimunolocalização com RUNX3 em células-tronco neurais. A partir dos resultados obtidos até o momento é possível afirmar que os membros da família Runx são expressos por células-tronco neurais e que, possivelmente, essa expressão está relacionada como o processo de diferenciação destas células em neurônios. Além disso, foi observado que os membros da via Notch-Delta (HES1, TLE1 e NOTCH porção citoplasmática) colocalizam com RUNX3.