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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acidentes na infância e adolescência: frequência, características e fatores relacionados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-03-31) Filocomo, Fernanda Rocha Fodor [UNIFESP]; Ohara, Conceicao Vieira da Silva [UNIFESP]; Harada, Maria de Jesus Castro Sousa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8504535783271530; http://lattes.cnpq.br/4605728272646234; http://lattes.cnpq.br/7522328886136917; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo geral: analisar as ocorrências de acidentes em crianças e adolescentes atendidos em um pronto-socorro pediátrico no Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo. Métodos: pesquisa transversal, descritiva, correlacional. Amostra de 2.421 registros de atendimentos de crianças e adolescentes, de zero a 13 anos, que sofreram acidentes no período de 01/09 a 31/12/2013. Resultados: a frequência dos acidentes correspondeu a 12,1%; houve predominância do sexo masculino (62,5%); a faixa etária mais acometida foi a de 10 a 13 anos (33,6%), seguida de cinco a nove (32,1%), de um a quatro (28,2%) e dos menores de um ano (6,1%). O tipo de acidente mais frequente foi queda (48,7%), seguido de contato com objetos (16,5%) e acidente não identificado com lesão indefinida (10,60%). Foi significante a associação de acidentes envolvendo ingestão ou introdução de corpo estranho e faixa etária (p=0,021), sendo a de 1 a 5 anos a de maior ocorrência e tendo como principais agentes envolvidos: moeda (25,4%) e grãos (9,5%). Nas colisões, a maioria das crianças e adolescentes estavam em um veículo automotor e em condições inadequadas quanto ao posicionamento e utilização de equipamento de segurança (30,4%). Verifica-se a associação (p<0,001) entre faixa etária e parte do corpo acometida, em crianças de até um ano de idade, o segmento cefálico/pescoço foi o mais atingido (75,0%), enquanto nos adolescentes de 10 a 13 anos, foram os membros superiores e inferiores (aproximadamente 30,0%). Em relação aos procedimentos intra-hospitalares realizados, observam-se: Raio-X (67,6%), avaliação de um médico especialista (52,7%); imobilização ortopédica (25,9%); tomografia computadorizada (10,5%) e curativo ou sutura (8,5%). A alta foi o desfecho mais ocorrido (84,0%), seguido por observação no próprio pronto-socorro (10,5%), internados em UTI ou enfermaria pediátrica (4,2%) e um caso de óbito. Conclusão: os acidentes tiveram alta incidência, acarretando um impacto para a população e para o setor saúde do município estudado, incluindo número elevado de atendimentos e, por consequência, custo, sem considerar os aspectos emocionais que são incalculáveis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hospital morbidity of injured motorcyclists: factors associated with length of stay(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2016) de Araujo, Giane Leandro; Whitaker, Iveth Yamaguchi [UNIFESP]Objective: Identify factors of injured motorcyclists associated with hospital length of stay. Methods: A retrospective cross-sectional study of motorcyclists with acute traumatic injury admitted to three reference trauma hospitals in Sao Paulo. Medical records of patients and necropsy reports were analyzed to extract variables that could be associated with length of stay, followed by an analysis by multiple linear regression to verify associated factors. Results: One analysis of 91 motorcyclists showed that the following were associated with long length of stay (p<0.05): increased severity of trauma and infectious complications, pressure ulcers, rhabdomyolysis, and acute respiratory distress syndrome. Pressure ulcers and surgical site infections were predictors of long length of stay and death was a predictor of reduced length of stay. Conclusion: The factors associated with length of stay resulted from both traumatic injury and the care provided to injured motorcyclists.
- ItemSomente MetadadadosMorbidade hospitalar decorrente de lesões traumáticas: análise dos fatores de risco relacionados às complicações(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10-29) Aguiar Junior, Wagner de [UNIFESP]; Whitaker, Iveth Yamaguchi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4954772252354513; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Complications that arise during treatment of traumatic injuries are major causes of morbidity and mortality. Objective: To identify the complications and risk factors related to complications in trauma patients during hospitalization. Method: Retrospective observational study based on secondary data, conducted in a university hospital in São Paulo. The sample consisted of trauma patients treated in the emergency room and hospitalized in 2011, whose medical records were available for consultation. In the data analysis the complications were considered as the dependent variable and using the chi-square or Fisher's exact, Student t test or Mann-Whitney test, Mantel-Haenszel and logistic regression were applied. Results: The sample consisted of 407 patients and 194 (47.66%) had records of 500 complications, the most frequent infectious (41.80%), renal and metabolic (12.20%) and lung (10,00%). The occurrence of complications was statistically significant with increasing age (p = 0.037) in patients with burns (p <0.001) and those who died (p <0.001), and when two or more operations were performed (p <0.001). Patients with complications remained hospitalized twice the time and the higher the severity of the trauma greater number of patients with complications (p <0.001). The final model of logistic regression indicated age (OR = 1.02), length of hospital stay (OR = 1.02), burns (OR = 3.91) and falls (OR = 3.09) with scores < 8 on the Glasgow Coma Scale (OR = 4.25) and ISS scores between 25 and 40 (OR 8.58) and between 16 and 24 (OR = 2.46) as risk factors for posttraumatic complications factors during period of hospitalization. Conclusion: Infectious complications were the most frequent and before the identified risk factors, underscores the importance of surveillance and preventive measures in reducing complications in hospitalized trauma patients.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ocorrência de úlcera por pressão em pacientes com lesão medular em um hospital público de Maceió(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Costa, Rosimeyre Correia [UNIFESP]; Gamba, Mônica Antar [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4395274190819954; http://lattes.cnpq.br/3123964098289390O traumatismo da coluna vertebral com lesão irreversível da medula e um dos agravos mais temíveis que altera drasticamente a qualidade de vida do indivíduo, grande proporção dos acometidos desenvolve ulceras por pressão. Objetivo: Identificar os fatores associados a ocorrência de lesão medular e ulcera por pressão em pessoas hospitalizadas em um hospital público de Maceió segundo variáveis sociodemograficas e clinicas. Método: Estudo transversal, realizado no Hospital Geral Público Maceió-AL. Após aprovação do comitê de ética e pesquisa foram analisados 232 prontuários que atenderam os critérios de inclusão: LME traumática, hospitalizadas de janeiro 2008 a dezembro 2009, independente da faixa etária e sexo. Resultados: A maioria dos investigados (88,4%) e do sexo masculino, (26.7%) com idade entre 30 e 44 anos. A causa mais frequente da LME traumática (27,2%) foi FAF seguindo por (25,4%) quedas, destes 41,4% ficaram paraplégicos e 15,5% tetraplégicos. O tempo médio de internação foi de 20,9 dias (desvio-padrão=37,10), o tratamento pôs-trauma (68,1%) foi conservador, porem (29,3%) dos lesados necessitar de intervenção cirúrgica. Destes (12,5%) evoluíram a óbito por complicações do trauma ou por problemas com as UP. A prevalência (35,3%) de ulceras por pressão nos lesados medulares hospitalizados e alta. E as pessoas com LME, que desenvolveram mais ulceras por pressão residem na capital Maceió, provenientes de áreas distritais periféricas. As variáveis associadas a ocorrência de UP em LME traumática foram o tratamento cirúrgico pôs-trauma (OR= 12,81; IC 95%: 2,56 a 64,19 p = 0,002), o tempo de internação superior a 10 dias (OR ajust = 5,09; IC 95%:1,21 a 21,34; p=0,026) e os pacientes que utilizam como referência os distritos sanitários I, II e III (OR= 6,6; IC95%:1,23 a 35,99 p=0,028). As variáveis associadas a ocorrência da UP apontam para a necessidade da implementação de ações de prevenção e controle das ulceras por pressão em lesados medulares na instituição.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil dos acidentes na infância e adolescência atendidos em um hospital público(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2017) Filocomo, Fernanda Rocha Fodor; Harada, Maria de Jesus Castro Sousa [UNIFESP]; Mantovani, Renata; Ohara, Conceição Vieira da SilvaObjective To analyze the occurrence of accidents in a pediatric emergency room at a public hospital. Methods This was a cross-sectional, descriptive, and correlational study on the occurrence of accidents among children and adolescents identified during care delivery in a pediatric emergency room in the municipality of São José dos Campos. The initial sample included 2440 recorded cases, but the sample sized was reduced to 2,421 because 16 cases were suspected of a violent cause and 3 cases were missing data. The data collection instrument was completed by data registration in the unit using a care form. Data were collected from September 01 to December 31, 2013. Inclusion criteria were children and adolescents aged 0 to 13 years with an accident-related admission to the emergency room at the hospital where the study was carried out. We excluded those who were assisted in the emergency room for any other reason during the study period. Results Accidents corresponded to 12.1% of instances of care delivered. A majority occurred in boys (62.5%); participants’ ages ranged from 0 to 13 years (33.6%). Falls were the most frequent type of accident (48.7%). The body part most affected in children up to 1 year of age was cephalic/neck (75.0%); among adolescents, the most affected body parts were the upper limbs and lower limbs (approximately 30% occurrence). Main in-hospital procedures were radiography (67.6%), evaluation by a specialist (52.7%), and orthopedic splinting (25.9%). Discharge was the most common endpoint (84.0%), followed by observation (10.5%), hospitalization (4.2%), and death (one patient). Conclusion Accidents had a higher incidence and had an impact on the population and health sector of the municipality, including an increase in the number of instances of care and, consequently, in cost, in addition to the incalculable emotional impact.