Navegando por Palavras-chave "Cesariana"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação da eficácia analgésica entre o bloqueio do plano dos eretores da espinha (BPEE) e a morfina subaracnoidea após a cesariana. Estudo clínico randomizado(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-02) Souza, Alan Anderson Medeiros Ferreira de [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9929231408925636; http://lattes.cnpq.br/9796401471904195; http://lattes.cnpq.br/7673903772269424Justificativa: A analgesia pós-operatória da cesariana é essencial, pois proporciona, dentre outros benefícios, o conforto necessário para deambulação precoce e aleitamento materno. A estratégia mais usada para isso é a associação opioides como a morfina ao anestésico local para prolongar o efeito analgésico. No entanto, existem efeitos adversos relevantes que nos direcionam a busca de métodos alternativos para promover boa analgesia. O bloqueio do plano dos eretores da espinha (BPEE) tem sido usado para procedimentos cirúrgicos torácicos e abdominais. Objetivos: O objetivo primário deste estudo é comparar a intensidade da dor do BPEE com a da morfina subaracnoidea para analgesia após cesariana. Os objetivos secundários são avaliar a necessidade de complementação e os efeitos adversos. Métodos: Foram estudadas 56 participantes, alocadas em dois grupos. As do grupo 1 foram submetidas a anestesia subaracnoidea com 12mg de levobupivacaína hiperbárica a 0,5%, antes da cirurgia. Após o término da cirurgia, foram submetidas ao BPEE com 20 ml de levobupivacaína a 0,25% em cada lado, 40ml no total. As do grupo 2 foram submetidas a anestesia subaracnoidea com 12mg de levobupivacaína hiperbárica a 0,5%, associados a 0,1 mg de morfina antes da cirurgia. A intensidade da dor foi avaliada pela escala numérica verbal, 2, 6, 12 e 24h após o BPEE por outro anestesista. Foi anotada a dose de analgésico complementar em 24h assim como os efeitos adversos. Resultados: Não houve diferença significante na intensidade da dor entre os grupos BPEE e morfina subaracnoidea, assim como a satisfação com os procedimentos. O uso de analgésico complementar foi maior no grupo BPEE. A incidência de náusea, vômito, e prurido assim como o tempo para primeira evacuação ou flato foi menor no grupo BPEE. Houve um caso de cefaleia pós-punção dural no grupo MS. Conclusões: O grupo BPEE promoveu escores de dor semelhantes aos do grupo MS nas primeiras 24h com maior consumo de tramadol, menos náusea, vômito, prurido e recuperação mais rápida da motilidade intestinal. Pode ser uma alternativa para analgesia após cesariana.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação entre bloqueio do quadrado lombar e morfina intratecal para analgesia pós-operatória em cesariana(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Araújo, Karoline Moura de [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; Ferraro, Leonardo Henrique Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9929231408925636; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/5348045568563170INTRODUÇÃO: Identificar os métodos que possibilitem o manejo eficaz da dor no pós-operatório de cesariana é importante, pois previne tromboembolismo venoso, complicações respiratórias, depressão pós-parto, dor crônica abdominal e pélvica; possibilita deambulação precoce, facilita o processo da amamentação e cuidados com os recém-nascidos além de reduzir o tempo de internação hospitalar. OBJETIVO: Comparar a efetividade do bloqueio do quadrado lombar e injeção de morfina intratecal em promover analgesia no pós-operatório de cesariana. MÉTODOS: Trinta e uma gestantes, com 37 semanas ou mais de idade gestacional, randomizadas, submetidas à cesariana eletiva, alocadas nos grupos Quadrado Lombar (12,5 mg de bupivacaína 0,5% na raquianestesia e 0,3 ml/kg de bupivacaína 0,2% no bloqueio do QL) e grupo Morfina (12,5 mg de bupivacaína 0,5% e 100 mcg de morfina na raquianestesia) foram avaliadas utilizando a escala analógica visual de dor e a necessidade do consumo de morfina e tramadol em 48 horas. RESULTADOS: O escore mediano de dor e/ou a variação é maior no grupo morfina que no grupo Quadrado Lombar, em todos os períodos de tempo avaliados, diferença estatisticamente significativa (p=0,02). Não se registrou diferença significativa no consumo de morfina ou tramadol entre os grupos. Registrou-se efeitos colaterais como prurido, náuseas e vômitos apenas no grupo morfina. CONCLUSÃO: O bloqueio do quadrado lombar e a morfina intratecal são eficazes na analgesia para cesariana. As pacientes submetidas ao bloqueio do quadrado lombar apresentaram menores escores de dor no pós-operatório, sem os efeitos colaterais indesejados dos opioides como náuseas, vômitos e prurido.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modelo Preditivo para Cesariana com Uso de Fatores de Risco(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2002-01-01) Cunha, Alfredo De Almeida [UNIFESP]; Portela, Margareth Crisóstomo [UNIFESP]; Amed, Abes Mahmed [UNIFESP]; Camano, Luiz [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: to investigate antepartum factors related to cesarean section and develop a cesarean section predictive model. Methods: the study design was a retrospective cohort which included all the cared 843 deliveries in a third level unit from June 1993 through November 1994. Children with 1,000 g birthweight and above were included. The dependent variable was cesarean section (c-section). Independent variables were antepartum factors related to c-section. Logistic regression was used to develop a predictive model. Results: our model showed risk of c-section according to the following variables: maternal age under 20 years (OR = 0.396) and over 28 years (OR = 2.133); previous vaginal deliveries (OR = 0.626); previous c-section (OR = 4.576); prenatal care (OR = 2.346); breech presentation (OR = 4.174); twin pregnancies (OR = 14.065); late obstetrical hemorrhage (OR = 28.189); mild preeclampsia (OR = 2.180); severe preeclampsia OR=16.738; chronic hypertension OR=4.927 and other clinical problems (OR = 2.012). The predictive model had a concordance of 82.3% between probabilities and responses. Conclusions: our study identified 12 antepartum factors related to c-section. It was possible to develop a cesarean section predictive model taking into account all previously identified antepartum risk factors.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Terapias complementares e alternativas no alívio da dor pós-cesariana: revisão sistemática da literatura e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-06-30) Zimpel, Sandra Adriana [UNIFESP]; Silva, Edina Mariko Koga da [UNIFESP]; Torloni, Maria Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5661395483781554; http://lattes.cnpq.br/0262292376123164; http://lattes.cnpq.br/8355780184343355; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the efficacy and safety of Complementary and Alternative Therapies (CAT) in the treatment of post-cesarean (CS) pain. Methods: Systematic review of randomized and quasi-randomized clinical trials. The search was conducted in seven electronic databases (CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, LILACS, CINAHL, Pedro, CAMBASE) and complemented by checking the reference lists of included studies and through manual search of relevant journals, books and conferences abstracts. There were no language and date of publication restrictions. We included clinical trials that compared CAT alone or associated with analgesics versus no treatment, analgesics alone or placebo, in post-CS women. Primary outcomes were pain relief and adverse effects, and secondary outcomes included vital signs, need for additional analgesics and postpartum satisfaction. Two independent reviewers performed study selection, data extraction and risk of bias assessment for included studies, following the Cochrane Collaboration recommendations. We the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) approach to assess the quality of the evidence. Where possible, we pooled data into metaanalyses. Results: We included 30 studies involving 2335 post-CS women, which tested seven different types of CAT. Most included studies used different methods and had poor data reporting, making quantitative analyses difficult. We classified 9 studies as having an unclear risk of bias, 16 as having a low risk and 5 as having a high risk of bias. Acupuncture associated with analgesics was more effective than placebo for pain up to 48 hours after CS and more effective than analgesics alone for pain at 24 hours post-CS. Aromatherapy was also better than placebo for pain, but data could not be analyzed quantitatively. Foot, or hand and foot, massages were more effective than analgesics alone for pain relief between 90 minutes and 24 hours after a CS. Music therapy was better than no treatment, but no better than analgesics, for pain relief. Reiki reduced pain between 24 and 48 hours post-CS, but not after 72 hours. The Benson relaxation technique, assessed in one study, reduced post-partum pain between 24 and 48 hours. One study reported that TENS was better than no treatment for pain up to one hour post-CS. Three other studies reported that TENS was better than placebo for pain between 12 and 24 hours post-CS. Only one study compared TENS plus analgesics versus analgesics alone and found no significant difference in pain relief. Conclusions: The results indicate that CAT may be effective in the relief of post-CS pain, but the quality of the evidence is low to very low. Among the interventions assessed, only music therapy did not show significant results. TENS was the intervention with the largest number of studies and aromatherapy was the intervention with the best quality of evidence (moderate). Acupuncture, aromatherapy, massage, music therapy and TENS were all interventions that reduced the need for additional analgesics.