Navegando por Palavras-chave "Citologia de impressão"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Achados em citologia de impressão de conjuntiva exposta ao Interferon a2b e à mitomicina C 0,02%: estudo experimental em coelhos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-02-26) Almeida, Simone Ribeiro Araujo de [UNIFESP]; Burnier Júnior, Miguel Noel Nascente [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4487521900423032; http://lattes.cnpq.br/1060651318670530; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To describe impression cytology findings from samples taken from rabbit?s healthy conjunctiva that received INFa2b drops and to compare it to the findings observed after the use of MMC 0,02%. Methods: An experimental study on animal model was done between September 2013 and October 2014. This study was done in Faculdade de Medicina de Marília, Unifesp and Clínica de olhos Moacir Cunha. Thirty New Zealand albino rabbits were divided into 6 groups and received INFa2b or MMC 0,02%. Impression cytology (CI) was performed before the use of drugs and after 15, 30 and 60 days since the drops began. For the CI analysis we consider goblet cells, cellularity, intercellular adhesion, nucleus/cytoplasm (NC) ratio, chromatin, inflammatory cells, keratinization and cytomegaly. Results: The main findings in CI after the use of INFa2b drops were reduction in goblet cells (50,8%) and in intercellular adhesion (26,2%), change on NC ratio (20%) and cellularity reduction. After the use of MMC 0,02% the most common alterations were reduction in goblet cells (46,2%), change on NC ratio (25,6%) and reduction of intercellular adhesion (23,1%) and cellularity (20,5%). There was no statistical significant difference for any variables analyzed when compared the CI findings after INFa2b to the findings after MMC 0,02%. For both drugs, goblet cells showed more reduction on CI taken on day 30 and 60 when compered to the CI taken on day 15. Conclusion: the reduction of goblet cells, intercellular adhesion and cellularity and the change on NC ratio were the most common findings on CI token from healthy rabbit?s conjunctiva after the use of INFa2b drops. These findings were similar to the ones seen on CI after MMC 0,02%. Future study is necessary to see whether these findings happen on the CI taken from human conjunctiva or not.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Galectina-3 : seu papel na alergia ocular e potencial uso como biomarcador(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-03-31) Andrade, Frans Eberth Costa [UNIFESP]; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135 ; http://lattes.cnpq.br/5356033561755196; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A galectina-3 (Gal-3) é uma proteína ligante de beta-galactosídeos que atua na regulação da resposta inflamatória. No entanto, seu mecanismo de ação na alergia não está bem estabelecido. Objetivo: Avaliar a Gal-3 como possível biomarcador na ceratoconjuntivite alérgica em pacientes. Além disso, avaliar o papel dessa proteína na inflamação alérgica ocular utilizando modelo de conjuntivite alérgica (CA) induzida por ovalbumina (OVA) em camundongos selvagens (WT) e nocautes para Gal-3 (Gal-3-/-). Métodos: Células epiteliais da conjuntiva bulbar de pacientes controles e com CA severa, tratados ou não, foram coletadas por citologia de impressão para realização de imunocitoquímica. Para a realização do modelo experimental, nos dias 0 e 7, camundongos BALB/c machos WT e Gal-3-/- receberam injeção subcutânea de OVA (5 μg), e nos dias 14, 15 e 16, foram desafiados com 250 μg de OVA por instilação no saco conjuntival. Parte dos animais WT sensibilizados com OVA foram pré-tratados nos dias 14 a 16 com tacrolimus a 0,03% ou com dexametasona (1 mg/kg). Os animais controles receberam apenas salina. Resultados: O aumento da expressão de Gal-3 detectada no epitélio conjuntival de pacientes com ceratoconjuntivite alérgica foi modulado negativamente pelos tratamentos farmacológicos acompanhados de corticosteroide. Esses achados foram corroborados no modelo animal de CA que mostrou altos níveis de Gal-3 nas conjuntivas palpebrais, efeito revertido pela ação de dexametasona e tacrolimus. Após 24 horas do último desafio com OVA, os níveis de IgE total e anti-OVA aumentaram significantemente no sangue dos animais WT e Gal-3-/- sensibilizados por OVA em comparação aos controles, confirmando a eficácia do modelo de CA. A falta endógena de Gal-3 exacerbou a resposta inflamatória local, aumentando o influxo de eosinófilos e ativação de mastócitos. Além disso, os animais Gal-3-/- sensibilizados e desafiados pela OVA apresentaram aumento da expressão da protease 6 de mastócitos nos olhos e dos níveis de eotaxina, IL-4, IL-13 e IFN-γ no fluido lacrimal, em comparação aos animais WT com CA. Conclusão: A ausência de Gal-3 associada com o aumento da resposta inflamatória alérgica evidencia a participação dessa lectina na patogênese da alergia ocular e como relevante alvo terapêutico.