Navegando por Palavras-chave "Clozapina"
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- ItemSomente MetadadadosAlterações comportamentais após retirada abruptado tratamento prolongado com clozapina em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-26) Silva, Neide Derci Da [UNIFESP]; Abílio, Vanessa Costhek [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Treatment of schizophrenia is performed with typical and atypical antipsychotic drugs for long periods of duration, and induces numerous side effects. Clozapine, the gold standard of atypical antipsychotic drugs, is indicated for patients with schizophrenia resistant to other treatments. Nonetheless, clozapine may induce severe side effects, such as agranulocytosis, and in some cases, it is necessary to discontinue treatment. Several reports show that abrupt interruption of antipsychotic treatment produces withdrawal psychosis. However, other effects promoted by withdrawal of an antipsychotic drug – apart from psychosis – are poorly studied in both patients and animal models. Aim: To evaluate the behavioral abnormalities after abrupt withdrawal from a longterm treatment with clozapine, considering dose and duration of deprivation. The acute effects of typical and atypical antipsychotic drugs on these abnormalities were also evaluated. Methods: Male adult Wistar rats (three months old) were treated for 30 days with clozapine (5.0; 10 or 15 mg/kg – i.p.). Seventy-two hours after the last injection, they were submitted to the following behavioral evaluations: 1) social interaction and locomotor activity in the open field arena, 2) pre-pulse inhibition of startle (PPI) and 3) contextual fear conditioning (CFC). In a second series of experiments, rats were treated for 30 days with 10 mg/kg of clozapine and the same behavioral analysis were performed 48, 72 or 96 hours after treatment interruption. In a third series of experiments, we evaluated the acute effects of haloperidol and clozapine on the behavioral changes seen in the two previous experimental situations. Results: 1) 72-hours deprivation of clozapine treatment (10 and 15 mg/kg) increased social interaction, 2) After treatment with clozapine 10 mg/kg, 48 hours of deprivation promoted contextual fear conditioning deficit, and 72 hours of deprivation increased social interaction; 3) Acute administration of haloperidol and clozapine reversed the contextual fear conditioning deficit. Conclusion: Abrupt withdrawal of clozapine induces behavioral abnormalities that depend on the dose and the duration of the withdrawal. The acute effects of antipsychotic drugs on these behavioral alterations vary.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Associação entre uso de clozapina e alterações hepáticas em portadores de esquizofrenia(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Dias, Cíntia Lopes [UNIFESP]; Noto, Cristiano de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8903154232209770; http://lattes.cnpq.br/7977394802005793Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura sobre os mecanismos fisiopatológicos de lesão hepática induzida por antipsicóticos, os protocolos e métodos de detecção e manejo do tratamento. Métodos: Realizou-se a busca na base de dados PUBMED usando os termos “antipsychotics” e “hepatotoxicity”, “hepatic injury”, “drug induced liver injury” ou “hepatits”. Além disto foram relatados dois casos que apresentaram sintomas e alterações laboratoriais indicativos de lesão hepática na introdução de Clozapina. Resultados: Os antipsicóticos promovem lesão hepática principalmente por via idiossincrática. Os três padrões envolvidos na etiologia deste fenômeno são o colestático, mas frequentemente associado às fenotiazidas, o hepatocelular, no qual o acúmulo de metabólitos da droga acumulados nos hepatócitos causam danos mitocondriais e desbalanço das vias de reparação celular através do aumento de estresse oxidativo pelo retículo endoplasmático, culminando em danos e morte celular por necrose e autofagia, além do padrão de esteatose, onde o acúmulo de gordura leva à morte do hepatócito mais a longo prazo. A doença hepática causada por antipsicóticos é mais frequente com a Clozapina, mesmo sendo um evento raro (0,001%). Ainda é importante diferenciar o aumento dos testes de função hepática transitória e assintomático, que ocorre mais frequentemente (60% dos casos em uso de Clozapina) e não implica em danos ou necessidade de retirada da droga por se resolver ao longo dos três primeiros meses de uso, da doença hepática induzida por antipsicóticos, a qual já indicaria suspensão do medicamento e cuidados clínicos. Deve-se suspeitar de doença hepática induzida por antipsicóticos quando houver um aumento da alanina aminotransferase acima de cinco vezes do limite superior, aumento da fosfatase alcalina acima de duas vezes o limite superior ou o aumento da alanina aminotransferase três vezes acima do limite superior em associação com aumento de bilirrubinas duas vezes acima do limite superior. Além disto, caso haja aumento de aminotransferases acima de três vezes o limite superior associado a algum sinal de hepatite como febre, eosinofilia, exantema ou icterícia. Embora a Food Drugs and Administration apresente diversos critérios específicos para a retirada de qualquer fármaco que induza doença hepática, no geral, para os antipsicóticos recomenda-se suspender a droga perante um aumento de alanina aminotransferase acima de três vezes o limite superior, fofatase alcalina duas vezes acima do limite superior ou qualquer alteração de testes de função hepática associados com sinais ou sintomas clínicos. Conclusão: Uma vez que os antipsicóticos muitas vezes são necessários para o tratamento de diversas doenças psiquiátricas, sendo que para alguns casos a Clozapina é o melhor tratamento disponível, precisamos definir com maior exatidão um protocolo para monitorização dos testes de função hepática, a fim de rastrear doença hepática induzida pela medicação, sem causas descontinuações desnecessárias. Não há um consenso na literatura sobre em qual período solicitar estes testes, mas sugere-se que, perante as alterações dos mesmos descritas acima, suspenda-se a medicação de imediato, encaminhando o indivíduo para o suporte clínico adequado.
- ItemSomente MetadadadosDesorganização como preditor de resistência ao tratamento e desfechos desfavoráveis na esquizofrenia(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-10-25) Ortiz, Bruno Bertolucci [UNIFESP]; Araripe Neto, Ary Gadelha De Alencar [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8107200180236710; http://lattes.cnpq.br/3379099368507304; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The heterogeneous outcomes and symptoms in schizophrenia hinder the development of more effective diagnostic methods and treatments. Patients with greater severity of disorganized symptoms appear to be a distinct group, with poor response to conventional antipsychotics and poor outcome. Disorganized syndrome then applies to be a valid marker to identify a more homogeneous subgroup of disease. General objective: To validate disorganization as a predictor of unfavorable outcomes. The following outcomes were investigated in 5 studies: treatment resistance, global severity, functional impairment and symptom progression. Methods: Three samples were included in the analyzes: 1- Longitudinal sample (n = 203), with patients evaluated at admission and discharged during hospitalization in the psychiatry ward of Hospital Luzia de Pinho Melo - included in the five studies. 2- Cross-sectional sample (n = 207) of patients with multiple episodes from the schizophrenia outpatient clinic (Schizophrenia Program- Proesq, UNIFESP) - included in three studies. 3- A cohort (N = 55) of first-episode from Santa Casa de Misericórdia of São Paulo - included in one study. In all samples, the diagnosis of schizophrenia was confirmed by the SCID-I and symptom intensity was assessed using the Positive and Negative Symptoms Syndrome Scale (PANSS), Calgary Depression Scale for Schizophrenia (Calgary), Clinical Global Impression (CGI) and the Global Assessment of Functioning Scale (GAF). Results: Study 1: Eighty-five patients classified 13 according to traditional subtypes were compared for symptom severity and prevalence of treatment resistant schizophrenia (TRS). Patients with disorganized schizophrenia had a higher prevalence of ERT (60%) than paranoid schizophrenia (20%) (Chi-square = X value, p = 0.001). Study 2: The positive, disorganized and negative PANSS dimensions were compared for overall severity with CGI in the acute and stable phase in patients from 3 different centers (n = 298). The disorganized dimension presented the highest correlation with the CGI (0.86). Study 3: In patients from 2 different centers (n = 247), the dimensions of PANSS were compared with functioning in the acute, stable and remission phase. Increased disorganization at baseline predicted non-remission after treatment (p = 0.007; OR = 1.18). It was the dimension that most impaired functioning of patients in the acute phase (p <0.001). Study 4: Patients from 2 different centers (n = 203) were separated into 3 groups (first episode, with up to 5 years of disease and with more than 5 years of disease) and the intensity of each dimension were compared. The disorganized dimension presented the largest progressive increase in intensity among the first episode groups, up to 5 years of disease and more than 5 years of disease. Study 5: In a discovery sample (n = 164), a predictive model of TRS was built based on PANSS items, which were tested in a replication sample (n = 207). The accuracy of the model was tested on a ROC curve in the exploration and replication samples. The sensitivity and specificity of the exploration sample and the replication sample were, respectively, 77.8% and 83.3%, 72.3% and 74.4%. Conclusion: Integrating dimensional and categorical aspects into the psychopathology of schizophrenia has the potential to generate empirical validated data for both clinical practice and research. Dimensions and categories are still the most accessible diagnostic tools for the clinician. New syndrome models associated with clinical outcomes will be instrumental in progressively progressing to precision medicine in psychiatry.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrões de prescrição de antipsicóticos para pacientes com esquizofrenia refrataria nos centros de atenção psicossocial de São Paulo.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Silveira, Ana Stella de Azevedo [UNIFESP]; Bressan, Rodrigo Affonseca [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar o padrao de prescricao de clozapina e outros antipsicoticos para pacientes com esquizofrenia refrataria nos centros de AtencaoPsicossocial de São Paulo. Metodos: Para identificar os pacientes com esquizofrenia refratarios ao tratamento, um questionario multipla-escolha foi respondido por quinze psiquiatras em cinco Centros de Atencao Psicossocial, investigando sobre a condicao clinica dos pacientes, tipo de tratamento antipsicotico dispensado e adesao. Informacoes a respeito do uso atual e pregresso de antipsicoticos foram coletadas atraves de revisao de prontuarios. As barreiras para a prescricao da clozapina foram investigadas com os psiquiatras atraves de uma pergunta aberta no questionario. Resultados: Cento e tres individuos (23,3%) entre 442 pacientes com esquizofrenia preencheram criterios para esquizofrenia refrataria. Cinquenta e oito pacientes (56,3%) estavam em politerapia antipsicotica; 30 (29,1%) em monoterapia com antipsicoticos atipicos, 14 (13,6%) em monoterapia com antipsicoticos tipicos e 25 (24,3%) em uso de medicacao de deposito. Apenas 22 (21,4%) dos pacientes estavam em uso de clozapina e nao houve evidencias de que esse medicamento tenha sido sugerido em algum momento para os pacientes. Psiquiatras apontaram o ocontrole hematologicoo e o oatrasos no laboratorioo como as principais barreiras para a prescricao da clozapina. Conclusao: Apesar de o Governo subsidiar a distribuicao da clozapina, a grande maioria dos pacientes com esquizofrenia refrataria (78,6%) e negligenciada no que tange o recebimento desse tratamento. No lugar da clozapina, a medicacao mais recomendada na literatura para esquizofrenia refrataria, psiquiatras optam por prescrever politerapia antipsicotica. Autoridades do Governo deveriam fazer esforcos para prover os Centros de Atencao Psicossocial com treinamento, logistica e equipamentos adequados para atender pacientes que se beneficiariam do tratamento com clozapina
- ItemSomente MetadadadosParticipação da neurotransmissão serotoninérgica do colículo inferior na modulação da resposta de inibição por pré- pulso do reflexo de sobressalto acústico e interação social em ratos wistar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-03-23) Oliveira, Rodolpho Pereira de [UNIFESP]; Silva, Regina Cláudia Barbosa da [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Schizophrenia is a devastating psychiatric disorder that affects approximately 1% of the population over a lifetime, and generally affects individuals in the prime of their productive potential. The relationship between serotonergic dysfunction and schizophrenia began with the discovery of the effects of lysergic acid diethylamide (LSD) that shows high affinity for the 5-HT2A receptor, and that generated delusions and hallucinations which are positive symptoms of schizophrenia. Another substance, 2,5-dimethoxy-4-iodoanfetamine (DOI), also displays hallucinogenic properties and 5- HT2A antagonism as LSD. An animal model widely used, based on attentional processes, is the model of pre-pulse inhibition (PPI) of the startle reflex. The primary neuronal pathway, mediating PPI response is in the brainstem, and the inferior colliculus (IC) is a key structure in this circuitry. One of the main negative symptoms of schizophrenia is the social withdrawal that leads to important losses in the personal and professional sphere of the individual. In this sense, the objective of this study was to investigate the role of serotonergic neurotransmission of the IC in the modulation of PPI response and social interaction. To this end, we microinjected an agonist and an antagonist of 5-HT2A receptors, DOI (10.0 ug/0.3uL ), and ritanserin (4 ug/0.3uL ), respectively in the IC of these animals. In an attempt to establish a parallel with the clinic, we verified whether pre-treatment with clozapine (5 mg/kg) prior to intracollicular microinjection of DOI could reverse the deficits of PPI and social interaction. The results showed that the microinjection of DOI into de IC produced deficits in PPI and social interaction that were reversed by pretreatment with clozapine. The microinjection of ritanserin in this structure did not produce any effect on PPI and social interaction responses. Together, our results point to the involvement of the serotonergic system of the IC as a critical neural substrate in mediating these responses.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação dos receptores CB1 do colículo inferior na modulação da resposta de inibição por pré-pulso do reflexo de sobressalto acústico em ratos Wistar(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-16) Barbosa, Ana Carolina Ferreira de Lima [UNIFESP]; Silva, Regina Cláudia Barbosa da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7507421915981968; http://lattes.cnpq.br/0255442854256284; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Evidências apontam para um possível envolvimento do sistema endocanabinoide (SEC) na fisiopatologia da esquizofrenia devido a observações de ocorrência de sintomas psicóticos transitórios, em indivíduos após o consumo de Cannabis sativa. Foram detectadas concentrações elevadas de anandamida (AEA), um endocanabinoide agonista não seletivo de receptor canabinoide do tipo 1 (CB1), no líquido cefalorraquidiano e plasma de pacientes com esquizofrenia e concentrações reduzidas em algumas estruturas do tecido cerebral post mortem. Assim, tem sido investigado se a modulação do SEC, via bloqueio do receptor CB1, pode induzir efeitos antipsicóticos. Um modelo animal de esquizofrenia baseado em processos atencionais é o de inibição por pré-pulso (IPP) do reflexo de sobressalto acústico. Déficits de IPP se manifestam como distúrbios de atenção seletiva e refletem também déficits na integração do processamento de informação sensorial, tendo sido observados em pacientes com esquizofrenia. A via neural primária que medeia a resposta de IPP do reflexo de sobressalto acústico encontra-se no tronco encefálico, sendo o colículo inferior (CI) uma estrutura chave nesta circuitaria. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração intracolicular de AEA (50 pmol/0.2μl) na expressão da resposta de IPP do reflexo de sobressalto acústico em ratos. Verificou-se também se o pré-tratamento com o antipsicótico atípico clozapina (5 mg/kg; i.p.), largamente utilizado na clínica, seria capaz de reverter possíveis déficits de IPP induzidos pela microinjeção intracolicular da AEA. Os resultados mostraram que os ratos tratados com AEA apresentaram déficits de IPP em comparação ao grupo controle, corroborando dados da literatura onde o agonismo de receptores CB1 pode induzir déficits nesse modelo. O pré-tratamento com a clozapina atenuou os déficits de maneira não significativa.