Navegando por Palavras-chave "Colangiopancreatografia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Utilização da sequência de difusão por ressonância magnética no diagnóstico não invasivo de obstrução de vias biliares(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-07) Paro, Eliane Donato Leite [Unifesp]; Goldman, Suzan Menasce [Unifesp]; Puchnick, Andrea [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/9166599971165736; http://lattes.cnpq.br/4903816455277036; http://lattes.cnpq.br/3370563850259860Objetivo: Avaliar a utilidade da sequência de difusão (DWI) por ressonância magnética (RM) na diferenciação entre vias biliares com e sem obstrução nos pacientes que realizaram colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 84 pacientes, 40 homens e 44 mulheres (idade média: 56,4 ± 15,1 anos), encaminhados pela disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP, que realizam RM com protocolo de CPRM e DWI. Todos os pacientes possuíam os exames laboratoriais de avaliação de obstrução de via biliar até 24 horas da realização do exame de imagem. Os pacientes foram divididos e separados em dois grupos, 58 com alteração de exames laboratoriais, chamado de grupo obstruído (GO) e 26 com exames laboratoriais normais, grupo não obstruído (GNO). Os exames laboratoriais realizados foram bilirrubina total, fosfatase alcalina e gama glutamil transferase. O exame de CPRM foi realizado com sequência de DWI (0, 50, 500 e 700) e no mapa ADC foi calculada a mediana, esta correlacionada com os exames laboratoriais e grau de dilatação da via biliar. O grau de dilatação da via biliar foi quantificado em ausente, moderado e acentuado. O cálculo da mediana do mapa ADC (b700) foi realizado com um ROI no interior da via biliar distal, em três níveis distintos, e foi calculada a curva ROC. Foi avaliada a persistência de hipersinal na sequência de DWI nos valores de b500 e b700. Os valores de bilirrubina foram correlacionados com os do mapa ADC calculados na via biliar e com a persistência do hipersinal na sequência de DWI no valor de b700. Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student, qui-quadrado e Wilcoxon-Mann-Whitney. Resultados: No GO, 15 pacientes apresentaram dilatação acentuada, 24 moderada e 19 sem dilatação significativa. No GNO, 23 pacientes sem dilatação significativa e 3 apresentaram moderada dilatação; 4 pacientes do GNO apresentaram persistência do alto sinal no b700, enquanto que 38 pacientes do GO mostraram esta persistência. Houve correlação entre o grau de dilatação das vias biliares e os valores de bilirrubina com a persistência do hipersinal em b700 e os valores do mapa ADC. O valor de corte do mapa ADC calculado (353 x 10–6 mm²/s) permitiu diferenciar os GO e GNO (sensibilidade = 92,3%, especificidade = 81,0% e acurácia = 91,9%) Conclusão: A sequência de difusão por RM é capaz de diferenciar pacientes com obstrução de vias biliares de pacientes sem obstrução de vias biliares, independente do grau de dilatação. Há correlação com o quadro clínico e laboratorial.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Utilização do açai (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste oral negativo na colangiopancreatografia por ressonância magnética : estudo in vitro(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-31) Souza, Ana Paula Piconi de [UNIFESP]; Ajzen, Sergio Aron [UNIFESP]; Shigueoka, David Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1047430444405235; http://lattes.cnpq.br/4029665568653148; http://lattes.cnpq.br/0826978388925904; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi verificar a viabilidade do açaí (Euterpe olerácea) em pó como agente de contraste negativo para exame de Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética, bem como analisar a influência do Manganês e Sulfato Ferroso nas ponderações T1 e T2, comparando-as a diferentes campos magnéticos – 1,5 e 3,0 Tesla. MÉTODO: Foram analisadas 05 marcas comercialmente disponíveis de açaí em pó com 10mg diluídas em 30 ml de água destilada. Para analisar a influência dos íons manganês e ferro, analisamos esses dois íons separadamente nas concentrações de 0,125mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2mg e 4mg. Todas as amostras foram submetidas a duas potências e campo magnético – 1,5T e 3,0T em protocolos estabelecidos para ponderação T1 e ponderação T2. As amostras foram submetidas à análise qualitativa e quantitativa. RESULTADOS: As amostras de açaí apresentaram queda da intensidade de sinal em ponderação T2 e elevação de sinal em ponderação T1. Dentre as 05 amostras duas apresentaram uma maior colaboração para esses resultados, observados tanto na análise quantitativa quanto na análise qualitativa. Dentre as amostras de manganês e ferro, observou-se que apenas as amostras de Manganês apresentaram uma característica de sinal semelhante as amostras de açaí – queda de intensidade de sinal em T2 e elevação de sinal em T1, sendo esses resultados mais acentuado na concentração de 4,0mg de Mg. A elevação da potência do campo magnético de 1,5T para 3,0T colaborou para o aumento da intensidade de sinal nas amostras. DISCUSSÃO: A análise de amostras de açaí de diferentes fabricantes influenciaram na intensidade de sinal das amostras. Exceto as amostras de ferro, as demais amostras apresentaram redução de sinal em T2 em valores de TE elevados (800ms) devido a influência desses íons no relaxamento T2. CONCLUSÃO: O açaí em pó é uma alternativa como agente de contraste oral negativo em exames de CPRM reduzindo a intensidade de sinal em sequências ponderadas em T2, no estudo, tanto no protocolo realizado em 1,5T como em 3,0T, no estudo in vitro.