Navegando por Palavras-chave "Concentração de íons de hidrogênio (ph)"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Potencial hidrogeniônico de soluções de cloridrato de dobutamina expostas ao ambiente de uma unidade de cuidados intensivos pediátricos e neonatais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-07-30) Barbosa, Danielli Soares [UNIFESP]; Peterlini, Maria Angelica Sorgini [UNIFESP]; Pedreira, Mavilde da Luz Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5901248667753975; http://lattes.cnpq.br/1599622257763420; http://lattes.cnpq.br/1222990366535605; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O cloridrato de dobutamina é uma amina vasoativa amplamente utilizada em pacientes internados em Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos e Neonatais (UCIPN). A prática de administração do medicamento é realizada, comumente, pela equipe de enfermagem, que deve possuir conhecimentos técnicos e científicos acerca do paciente pediátrico e do medicamento. Fatores como luz e temperatura ambiente necessitam ser controlados durante a infusão do fármaco, que pode sofrer aumento na velocidade de degradação, ocasionado por tais fatores. Objetivo: Verificar o comportamento do potencial hidrogeniônico (pH) de soluções de cloridrato de dobutamina em cloreto de sódio a 0,9% (SF) e em solução de glicose a 5% (SG5%), quando expostas às condições de temperatura e luminosidade provenientes do ambiente de uma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e Neonatais de um Hospital de nível terciário do estado de Minas Gerais. Material e Método: Pesquisa experimental realizada em dois períodos do ano, denominados de Etapa I (quente e úmido) e Etapa II (frio e seco). Utilizou-se o cloridrato de dobutamina na dosagem de 15mcg/kg/min diluído em SF e em SG5%, com infusão programada para 24 horas. As soluções foram acondicionadas em seringas de polipropileno em sistemas para administração intravenosa incolores (SAII), âmbares (SAIA) e protegidos da luminosidade (SAIP), e foram infundidas em bombas de infusão para seringas na vazão de 0,5 ml/h, em temperatura ambiente, temperatura de 36ºC, luminosidade ambiente e luminosidade proveniente do aparelho de fototerapia. A análise do pH das soluções ocorreu após o preparo (T0), em 4 horas (T1), 12 horas (T2) e 24 horas de simulação de infusão (T3). Os dados foram analisados segundo média e desvio padrão (m±dp). Resultado: Estudaram-se 96 valores de pH, sendo 48 referentes ao cloridrato de dobutamina em SF e 48 valores do cloridrato de dobutamina em SG5%. As soluções formadas após a diluição em SF apresentaram, na Etapa I, média de pH=3,28 e variação de ±0,07 e na Etapa II, valor médio de 3,26 (±0,06). Ao utilizar o diluente SG5% a média de pH na Etapa I foi de 3,23 (±0,07) e de 3,24 (±0,07) na Etapa II. Ao analisar o comportamento do pH das soluções notou-se que as menores médias com discreto aumento nas variações ocorreram nas soluções acondicionadas no SAII em ambos os diluentes, 3,16 (±0,10) em SF e de 3,07 (±0,09) em SG5%. As soluções acondicionadas no SAIA permaneceram mais estáveis, exibindo menores variações de pH e médias semelhantes, tanto em SF quanto em SG5% (3,23±0,06 e 3,24±0,06, respectivamente). Ao manter as soluções sem ação da luz com o SAIP, as médias foram mais altas do que as obtidas nas soluções acondicionadas no SAII e SAIA e a maior variação ocorreu no diluente SG5%, 3,42 (±0,17). Conclusão: Todas as soluções avaliadas mantiveram valores de pH semelhantes aos recomendados pela literatura, sendo que as soluções infundidas nos dispositivos de coloração âmbar permaneceram mais estáveis durante a infusão do medicamento, apresentando menores variações de pH no decorrer do tempo de simulação de infusão.