Navegando por Palavras-chave "Costão rochoso"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Extremos de maré baixa durante o inverno do Hemisfério Sul e influência nos organismos dos entremarés rochosos do litoral de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-22) Vasconcelos, Tatiany Marinho [UNIFESP]; Silva, Gyrlene Aparecida Mendes da [UNIFESP]; Gomes, Amanda Alves; http://lattes.cnpq.br/9935739581365115; http://lattes.cnpq.br/1751745022740339; http://lattes.cnpq.br/8890368787319007; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estudo traz uma abordagem interdisciplinar através de associações da influência do ambiente físico sobre o biológico em que eventos extremos negativos do nível do mar (ou extremos de maré baixa), devido à forçante atmosférica de baixa frequência, explicam parte da variabilidade do mexilhão Perna perna coletado no litoral de Cananéia/SP-Brasil nos invernos de 2014 a 2016. A forçante atmosférica de baixa frequência atuou de maneira construtiva, amplificando as anomalias negativas do nível do mar e destrutiva, reduzindo a influência das forçantes astronômica e do barômetro invertido quando essas estavam favoráveis ao aumento da variável. A técnica de composição permitiu analisar o comportamento médio da atmosfera e oceano nas 96 e 48 horas que antecederam os eventos e durante as suas horas de ocorrência. Os eventos foram associados à passagem de um anticiclone transiente com ventos de nordeste paralelos à costa quando localizado próximo da região de estudo. Isso contribuiu com o resfriamento da temperatura da superfície do mar na região de estudo pelo deslocamento das águas costeiras para regiões mais afastadas. A correlação entre as séries temporais de anomalias do nível do mar e o índice de abundância relativa do mexilhão (o índice de Captura por Unidade de Esforço, CPUE), sem as respectivas tendências lineares, mostrou que existiu uma relação moderada, negativa e estatisticamente significante durante o período analisado. Dessa forma, sugere-se que a persistência de maré baixa propiciou um ambiente favorável a um menor esforço e tempo de coleta e, consequentemente, uma maior disponibilidade do mexilhão na região de estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interação entre fatores oceanográficos, expressão de proteínas e a atividade de proteases em Stramonita brasiliensis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-10-30) Britto, Gustavo Gesini [UNIFESP]; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Gozzo, Andrezza Justino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8319213412361992; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; http://lattes.cnpq.br/0460906999427966; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os costões rochosos são ambientes dinâmicos, onde fatores oceanográficos mudam combinados ao ciclo das marés. Os organismos habitantes desses costões rochosos, como a Stramonita sp., possuem adaptações para lidar com a pressão ambiental, como mudanças na expressão de proteínas, capazes de mudar o seu metabolismo em situações de estresse. Entre essas proteínas estão as proteases, enzimas que participam de processos fundamentais para o crescimento e sobrevivência dos organismos. Neste estudo interdisciplinar, buscamos verificar a relação entre fatores oceanográficos, a expressão de proteínas e a atividade de proteases em Stramonita brasiliensis. Foram coletados organismos e dados ambientais, como a exposição às ondas, temperatura superficial da água (TSM) e produtividade primária, em 13 costões rochosos do litoral sul de São Paulo ao norte do Rio de Janeiro. Foram escolhidos 5 organismos de cada costão rochoso de acordo com sua massa sem a concha, os quais foram avaliados quanto a expressão de proteínas e a atividade de proteases. Nos organismos desses costões rochosos, a expressão de proteínas teve uma relação inversa com a atividade de proteases. As variáveis oceanográficas influenciaram tanto a expressão de proteínas como a atividade de proteases. Em áreas mais quentes (TSM maior do que 25ºC) foram observadas as maiores concentrações de proteínas, mas nas áreas mais frias (TSM menor do que 25ºC) foram observadas as maiores atividades enzimáticas de proteases. Esses resultados mostram que os fatores oceanográticos influenciam na expressão de proteínas e na atividade de proteases de Stramonita brasiliensis e consistem em um avanço para a compreensão das respostas fisiológicas que os invertebrados marinhos possuem em diferentes condições ambientais
- ItemAcesso aberto (Open Access)Metodologia para pesquisa de costões rochosos para crianças(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Sales, Ramon Tomé de [UNIFESP]; Gallucci, Fabiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8179208642568772; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Brasil possui uma das maiores regiões costeiras do mundo, considerada um 'Patrimônio Natural', onde encontramos diversos ecossistemas ao longo de sua extensão. Um dos habitats que mais sofre com as consequências geradas por ações humanas são os costões rochosos, fundamentais por abrigarem uma alta riqueza de espécies. Há, portanto, uma preocupação em promover uma mudança de percepção da população em relação a esse ecossistema e a importância de sua preservação. Este projeto de educação ambiental propõe o desenvolvimento de um protocolo de estudo dos costões rochosos como ferramenta de conscientização ambiental. O público-alvo desse projeto foram crianças entre 9 e 11 anos, do ensino fundamental da rede pública. Utilizando uma abordagem de educação não formal e metodologias ativas, explorou-se a biodiversidade dessa região costeira. O projeto contou com o apoio operacional da Universidade Virtual do Estado de São Paulo e da Coordenadoria de Educação Ambiental do Município de Bertioga. Foram amostrados organismos para observação e desenvolvidas atividades lúdicas sobre a ecologia desses seres. Esse trabalho emerge como uma ferramenta para aproximar as crianças dos habitats costeiros e marinhos, promovendo o aperfeiçoamento e a mudança de percepção sobre esse ecossistema, incentivando a conscientização e preservação dessas áreas.