Navegando por Palavras-chave "Cromatina"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Cloridrato de metilfenidato e herança paterna: da genotoxicidade às células germinativas às implicações para o perfil epigenético de blastocistos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-10) Gomes, Ana Clara da Costa Nunes [UNIFESP]; Vilela, Vanessa Vendramini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7430244790148504; http://lattes.cnpq.br/3419372674559999O Cloridrato de metilfenidato (MPH) é o fármaco de primeira linha no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), especialmente em crianças e adolescentes. Classificado como psicoestimulante, o MPH atua aumentando a biodisponibilidade de neurotransmissores, como dopamina e noradrenalina, e tem sido amplamente utilizado indevidamente como potencializador do desempenho cognitivo. O seu uso prolongado tem sido associado a alterações no neurodesenvolvimento, além de sugerir efeitos colaterais na fertilidade masculina em estudos com animais experimentais. No entanto, os mecanismos subjacentes a esses efeitos e suas implicações futuras ainda não são completamente compreendidos. O presente estudo avaliou os efeitos genotóxicos e epigenotóxicos do MPH sobre as células germinativas masculinas de ratos Wistar pré-púberes, e as repercussões para o desenvolvimento embrionário inicial. Aos 38 dias de idade, os animais foram tratados por gavagem com água destilada (C) ou MPH, na dose de 5 mg/kg durante 30 dias consecutivos (protocolo subcrônico) ou de 20 mg/kg em dose única (protocolo agudo). Foram analisados biomarcadores de estresse oxidativo, integridade do acrossoma e qualidade da cromatina espermática, bem como a população de células germinativas foi estimada, por citometria de fluxo. Os efeitos da contribuição paterna sobre o desenvolvimento embrionário (2,5, 4,5 e 20 dias pós-coito) e sobre o perfil de marcas epigenéticas nos blastocistos (H3K4me3, H3K9me3 e H4K20me3) também foram avaliados. Os resultados sugerem que o MPH não é citotóxico, mas causa danos genéticos às células germinativas masculinas independente da presença de estresse oxidativo, provocando queda na qualidade de embriões em clivagem, alterações na morfologia e no perfil epigenético de blastocistos, reduzindo a viabilidade da prole.
- ItemSomente MetadadadosEnvolvimento do proteoglicano de heparam sulfato no transplante de proteínas para o sistema endossomal/lisossomal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Nascimento, Fábio Dupart [UNIFESP]; Tersariol, Ivarne Luis dos Santos [UNIFESP]A membrana plasmática é a fronteira que delimita a célula e representa uma barreira para os componentes da matriz extracelular. Os avanços obtidos em biologia molecular resultaram no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas (ex: terapia gênica e entrega de proteínas), que na maioria das vezes, baseia-se na capacidade que macromoléculas carregadas possuem de atravessar a membrana plasmática e atingir o compartimento celular. O presente trabalho mostra o papel do proteoglicano de heparam sulfato no processo de internalização da catepsina X e da crotamina, um peptídeo carregado positivamente, e também o complexo crotamina-ácido nucléico. Esse trabalho mostra a importância do proteoglicano de heparam sulfato como uma molécula de interface entre componentes da matriz extracelular e o meio intracelular.
- ItemSomente MetadadadosEstrutura da cromatina e a fosforilação da histona H1 durante o ciclo de vida e a diferenciação do Trypanosoma cruzi(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Marques-Porto, Rafael [UNIFESP]; Schenkman, Sérgio [UNIFESP]O cerne do nucleossomo, que forma a cromatina, e composto por duas de cada uma das quatro histonas MA, H2B, H3 e H4, formando uma estrutura cilindrica, ao redor da qual 140 pares de bases de DNA se enrolam. Uma quinta histona, a histona Hl, associa-se ao nucleossomo nos pontos de entrada e saida do DNA, completando 2 voltas de DNA com mais 20 pares de bases, compactando a cromatina. Diferentes modificacoes pos-traducionais das histonas modulam os efeitos do nucieossomo nos processos de transcricao e replicacao. A histona Hl e modificada por fosforilacao durante o ciclo celular. Apesar de muitos estudos, nao se conhece ainda o papel da histona H 1 e nao se sabe como a fosforilacao afeta a estrutura da cromatina. Neste trabalho, estudamos as modificacoes pos-traducionais da histona H 1 durante o ciclo celular e diferenciacao do Trypanosoma cruzi, o protozoario causador da doenca de Chagas. Neste organismo a histona Hl nao possui o dominio globular. responsavel pela interacao com as histonas do cerne do nucleossomo, e a cromatina nao forma fibras de 30 rim. Para tal, as histonas foram extraidas com acido e analisadas no sistema de eletroforese em gel de poli-acrilamida contendo Triton, acido acetico e ureia (TAU-PAGE), que separa as proteinas de acordo com seu grau de hidrofobicidade. Verificamos que o padrao das histonas do cerne e semelhante nos diferentes estagios do ciclo de vida do T. cruzi. Entretanto, observamos que as bandas correspondentes a histona Hl sao diferentes quando comparamos as formas replicativas (epimastigotas), com as nao replicativas (tripomastigotas) do parasita.. Nos tripomastigotas a maior parte da histona Hl e fosforilada, uma vez que e marcada com fosforo radioativo. Esta forma pode ser convertida na forma defosforilada, encontrada predominantemente nas formas epimastigotas, por tratamento com fosfatase alcalina. Quando formas epimastigotas sao tratadas com hidroxiureia, que bloqueia o ciclo celular no inicio da fase S. a histona H1...(au)
- ItemRestritoHistonas H2B.V e H4.V de Trypanosoma cruzi: investigação sobre a abundância, localização celular e genômica e interação com a cromatina(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-11) Rosón, Juliana Nunes [UNIFESP]; Cunha, Julia Pinheiro Chagas da; http://lattes.cnpq.br/5439604707221039; http://lattes.cnpq.br/3535401560274603Trypanosoma cruzi é um parasita flagelado causador da doença de Chagas que possui particularidades na expressão gênica, como a transcrição policistrônica. Alterações na conformação da cromatina podem ocorrem pelas modificações pós-traducionais de histonas (MPTs) e deposição de histonas variantes, podendo alterar a expressão gênica. Dados proteômicos quantitativos indicaram que a histona variante H2B.V de T. cruzi está aumentada nas formas tripomastigotas celulares (TCTs) quando comparado às formas epimastigotas. No presente trabalho objetivou-se compreender o possível papel regulatório de duas histonas variantes, H2B.V e H4.V, na estrutura da cromatina e na expressão gênica, avaliando suas abundâncias, níveis de afinidade com a cromatina e localizações genômicas e nucleares nos ciclos celular e de vida. Primeiramente foi identificada uma putativa H4.V de T. cruzi (TcCLB.511681.20) por meio análises in silico. Foram geradas linhagens de parasitas H2B.V-myc e ty1-H4.V por CRISPR-Cas9. Por meio da localização genômica, a putativa H4.V de T. cruzi foi confirmada como H4.V por possuir localização específica principalmente nas cSSRs, em alguns loci de tDNAs, em regiões teloméricas e em genes RHS e trans-sialidases localizados principalmente nas extremidades dos contigs. Quanto a localização genômica da H2B.V, foi detectada enriquecimento nas dSSRs, em alguns loci de tDNAs e em regiões entre os compartimentos genômicos denominados conservado e disruptivo. Nos dados de ChIP-seq da H2B.V, foi observado que as formas TCTs apresentaram pouco enriquecimento em relação às formas epimastigotas, tal resultado mostra-se contraditório em relação aos dados proteômicos já publicados. Assim, foi observado os níveis de interação das histonas variantes com a cromatina, e avaliado que ambas as variantes se apresentam mais ligadas à cromatina nas formas epimastigotas e metacíclicas, enquanto nas formas TCTs está fracamente ligada a cromatina, justificando o possível desligamento da histona H2B.V durante o ensaio de ChIP-seq das formas TCTs. Em adição, foi verificado por ensaios de western blot que a H2B.V está mais abundante nas formas metacíclicas seguida das formas amastigotas, tripomastigotas e epimastigotas. A H4.V está mais abundante nas formas metacíclicas, seguida das formas epimastigotas, enquanto nas formas amastigotas e TCTs encontra-se pouquissimamente abundante. No ciclo celular verificou-se que ambas as variantes possuem marcação nos ensaios de IFA crescente das fases G1 para G2, enquanto a maior abundância de H2B.V está em G1 e S, e da H4.V está em G2 e G2/M. A integração dos resultados desta tese indica que cada variante participa de um cenário diferente do genoma e da cromatina, podendo influenciar atividades da maquinaria de RNA polimerase II, dado que se localizam em regiões associadas ao início e final de transcrição e aos telômeros. Por fim, o fato da abundância e interação com a cromatina das variantes serem distintas entre as formas de vida e fases do ciclo celular do parasita indicam que esta regulação possa ser dinâmica.
- ItemSomente MetadadadosIdentificação do perfil global de modificações pós-traducionais em histonas e de proteínas associadas à cromatina na progressão do melanoma(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Pessoa, Guilherme Cavalcante [UNIFESP]; Jasiulionis, Miriam Galvonas [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloCutaneous melanoma, resulting from the malignant transformation of melanocytes, is the most aggressive type of skin tumors since it is highly metastatic. Its incidence has been increasing worldwide. It has been shown that changes in epigenetic marks, including posttranslational changes (MPTs) in histones, are involved in tumor development and progression, but studies of these changes in different stages of melanoma progression are still scarce. In nucleosomes, DNA is associated with histones, and MPTs in histones mediated by enzymes and multiprotein complexes interfere in this association. These interactions can trigger secondary mechanisms, such as the recruitment and activation of other proteins, remodeling chromatin and altering gene expression. Thus, changes in proteins associated with chromatin and in MPTs in histones impact the chromatin remodeling, and some of these MPTs can occur at sites in the genome associated with tumor development. A linear model consisting of cell lines that correspond to different stages of melanoma progression has been established in our laboratory (melanocytes melan-a, pre-malignant melanocytes 4C, non-metastatic melanoma cells 4C11- and metastatic 4C11 +). The objective of this work was to identify and quantify MPTs in histones and proteins associated with chromatin in four cell lines of our melanoma model. The identification of histone MPTs and chromatin-associated proteins was performed by mass spectrometry analysis. The results revealed histone modifications and chromatinassociated proteins potentially correlated with malignant transformation, EMT and metastasis in melanoma. These studies provided valuable data that may indicate potential new targets for melanoma treatment, in addition to promising prognostic markers.
- ItemSomente MetadadadosModificações traducionais nas histonas H1 e H4 de Trypanosoma cruzi: caracterização bioquímica e funcional no ciclo de vida, ciclo celular e dano ao DNA(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Cunha, Julia Pinheiro Chagas da [UNIFESP]; Schenkman, Sergio [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel do Resveratrol na reversão do dano reprodutivo causado pela nicotina em ratos machos adultos, expostos à nicotina durante a fase intrauterina e a amamentação(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-10) Francisco, Camila Monteiro [UNIFESP]; Miraglia, Sandra Maria [UNIFESP]; Paccola, Camila Cicconi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8116023354222658; http://lattes.cnpq.br/7489168456011888; http://lattes.cnpq.br/8114784332903472A nicotina causa alterações reprodutivas que culminam em infertilidade e subfertilidade masculina. Resveratrol, um polifenol, é excelente modulador biológico, com possível capacidade de reversão do dano reprodutivo. Ele pode agir modulando a proteína Sirtuina 1 (SIRT1), que atua positivamente na reprodução masculina, mas que pode ser afetada pela nicotina. Objetivos: Investigar a capacidade do resveratrol em reverter danos reprodutivos ocorridos em ratos machos adultos, expostos à nicotina durante a vida intra-uterina e a amamentação. Materiais e Métodos: Quarenta e oito ratos Wistar machos, nascidos de mães expostas e não expostas à nicotina durante a gravidez e lactação, foram distribuídos em 4 grupos: Controle “Sham” (CS), Resveratrol (R), Nicotina (N) e Nicotina + Resveratrol (NR). As mães dos ratos pertencentes aos grupos N e NR foram expostas à nicotina (2 mg/kg/dia- equivalente ao fumo moderado) durante a gravidez e lactação, utilizando-se um implante subcutâneo de minibomba osmótica. Ratos machos dos grupos R e NR receberam resveratrol (300 mg/kg de peso corpóreo, por gavagem) durante 63 dias seguidos, a partir da puberdade. A eutanásia dos animais ocorreu aos 114 dias. Resultados: Nicotina não alterou o peso corpóreo, a biometria dos órgãos reprodutivos e os parâmetros quantitativos de espermatozóides das proles, quando adultas. Porém, ela causou piora evidente dos parâmetros de qualidade (morfologia, motilidade, integridade do acrossoma, atividade mitocondrial, integridade do DNA e estrutura da cromatina). O tratamento diário com resveratrol, desde a puberdade até à fase adulta, promoveu melhora significante de todos os parâmetros espermáticos qualitativos, levando alguns deles próximos a valores observados no grupo controle. O resveratrol também melhorou a integridade morfológica e a expressão de SIRT1 no epitélio seminífero, nas proles expostas à nicotina. Discussão e Conclusão: Nicotina atravessa a membrana placentária e está presente no leite de mães fumantes. Ela reduziu a qualidade espermática nas proles adultas oriundas de mães a ela expostas durante a gestação e lactação. Resveratrol restaurou os parâmetros reprodutivos alterados da prole masculina adulta, exposta à nicotina. A ação moduladora epigenética do resveratrol pode estar envolvida na reversão dos danos causados pela nicotina. Assim, ele pode ser um candidato promissor a ser investigado em relação às estratégias adjuvantes em tratamentos de infertilidade masculina.
- ItemSomente MetadadadosTrypanosoma cruzi: o nucleo em questao(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Elias, Maria Carolina Quartim Barbos [UNIFESP]A organizacao estrutural do nucleo vem se mostrando cada vez mais fundamental para os processos de metabolismo de DNA e RNA. A vantagem de uma compartimentalizacao nuclear e clara, pois permite a concentracao de fatores regulatorios estruturais e enzimaticos para estes processos. Se, por um lado, consideraveis evidencias sugerem o papel da arquitetura nuclear na coordenacao dos processos nucleares, por outro lado, os mecanismos moleculares que estabelecem esta relacao ainda nao foram definidos. O T. cruzi e um organismo eucarionte unicelular, com mecanismos de transcricao e replicacao bastante peculiares e aparentemente menos complexos que aqueles presentes nos demais eucariontes. Nos trypanosomatideos, a transcricao e um processo continuo, produzindo grandes policistronicas, que sao processadas atraves de trans-splicing e poliadenilacao. Nao ha promotores definidos para RNA polimerase II, sendo o controle da expressao genica a nivel pos-transcricional. Quanto ao processo de replicacao, nao foi definida sequencia de origem de replicacao. O ciclo de vida do T. cruzi envolve formas replicativas, que nao infectam(amastigotas e epimastigotas) e formas infectivas, que nao replicam(tripomastigotas). Em um primeiro trabalho, nos comparamos a organizacao nuclear entre as diferentes formas do parasita e observamos que nas formas replicativas o nucleo e arredondado, contem nucleolo e a heterocromatina esta concentrada na periferia nuclear. Por outro lado, nas formas infectivas o nucleo e alongado, o nucleolo nao e evidente e a heterocromatina encontra-se dispersa no espaco nuclear. Esta reorganizacao nuclear, que ocorre quando as formas proliferativas transformam-se em infectivas, e acompanhada de uma diminuicao geral da atividade transcricional tanto da RNA polimerase I quanto da RNA polimerase II. Apesar de nao haver no T. cruzi uma regulacao de transcricao aparente, nos mostramos por...(au)