Navegando por Palavras-chave "Cryoglobulinemia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da crioglobulinemia em portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite C(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-11-30) Paganelli, Samela Ester Rosique [UNIFESP]; Silva, Ivonete Sandra de Souza e [UNIFESP]; Ferraz, Maria Lucia Cardoso Gomes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1870810357457710; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; http://lattes.cnpq.br/1868578577216115; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A crioglobulinemia (CG) representa uma das principais manifestações extrahepáticas fortemente associada à infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). A frequência de CG na hepatite C e o perfil de pacientes com hepatite C e CG variam amplamente, dependendo da região estudada. Objetivo: Identificar a prevalência de CG e sintomas da CG em pacientes com hepatite C e comparar aqueles com e sem CG de acordo com características, clínicas, epidemiológicas, laboratoriais e histológicas. Material e métodos: Entre 2000 e 2015, portadores de hepatite C crônica com pesquisa de CG por método qualitativo (coleta de soro em condições aquecidas, refrigeração das amostras a 4oC por 72h e observação de precipitado reversível com o calor) foram comparados, de acordo com a presença ou ausência de CG e presença ou ausência de sintomas associados e quanto às características clínico-epidemiológicas, laboratoriais e histológicas. Para análise estatística, foram empregados o teste do Qui-quadrado ou exato de Fischer quando apropriado, teste T de Student e análise de regressão logística. Resultados: De um total de 450 pacientes com hepatite C crônica submetidos à pesquisa de CG, 111 (25%) apresentaram o teste positivo. Pacientes com hepatite C e CG (CG-HCV) apresentaram associação com HCV genótipo não- 1 (P=0,04; OR=2,23; IC=1,03-4,81) e atividade inflamatória mais intensa (A=3) (P<0,001; OR=3,3; IC=1,78-6,22). Pacientes com CG-HCV e HCV-genotipo não-1 eram mais novos, apresentaram com maior frequência fator de risco de transmissão não-parenteral e níveis de ALT mais elevados. Dos 111 pacientes com CG-HCV, 10% apresentaram sintomas associados. Os sintomas mais frequentes foram: púrpura (n=5), astenia (n=2), artralgia (n=2); neuropatia periférica (n=1), e glomerulopatia (n=1). Não houve diferença entre aqueles com CG-HCV sintomática e não sintomática, em relação a qualquer parâmetro clínico, laboratorial, histológico ou epidemiológico. Conclusão: A associação de crioglobulinemia com o genótipo não-1 do HCV pode indicar um possível papel direto do vírus na patogênese da manifestação extra-hepática. A presença de atividade inflamatória hepática mais intensa em pacientes com CG, talvez, possa afetar, de alguma forma, a história natural da hepatite C e que nesta condição a pesquisa da CG deva ser realizada, mesmo em pacientes assintomáticos, os quais representam a maioria dos casos.
- ItemSomente MetadadadosLong-term efficacy of rituximab in hepatitis C virus-associated cryoglobulinemia(Springer, 2010-09-01) Pereira, Patrícia da Silva Fucuta [UNIFESP]; Lemos, Lara Barros [UNIFESP]; Oliveira Uehara, Silvia Naomi de [UNIFESP]; Souza e Silva, Ivonete Sandra de [UNIFESP]; Benedito Silva, Antonio Eduardo [UNIFESP]; Ferraz, Maria Lucia Cardoso Gomes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Mixed cryoglobulinemia is one of the most closely related extrahepatic manifestations of hepatitis C virus and requires a challenging therapeutic approach depending on the severity of the symptoms. Here, we describe the long-term follow-up of a patient with important cutaneous, articular and neural manifestations of cryoglobulinemia associated with chronic hepatitis C treated with rituximab. A 42-year-old woman who did not respond to previous interferon-based treatments (standard and pegylated interferon plus ribavirin) and corticosteroids was subjected to treatment with rituximab at a dose of 375 mg/mA(2) per week for 4 consecutive weeks. the drug was well tolerated and complete improvement of arthralgia was immediately evident. There was gradual improvement of lower limbs paresthesia and healing of a leg ulcer that had been active for 5 years. the clinical and immunological responses induced by rituximab are sustained over long-term follow-up, and this case illustrates the drug efficacy for non-responder patients to antiviral therapy.