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- ItemAcesso aberto (Open Access)Hipercalemia e hiperfosfatemia na doença renal crônica: revisão narrativa da literatura dos aspectos nutricionais e clínicos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-19) Iurevich, Bernardo Gamero [UNIFESP]; Abreu, Thaís Virgínia Marques [UNIFESP]; Góes Junior, Miguel Ângelo de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567997496708083; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão narrativa de literatura, para compreender a importância da terapia nutricional e clínica na Doença Renal Crônica (DRC), com foco nas complicações relacionadas ao potássio e ao fósforo, especificamente a hipercalemia e a hiperfosfatemia, visando analisar como a nutrição desempenha um papel crucial no controle da DRC para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para isto, foram analisados trabalhos da plataforma de dados disponíveis na PUBMED, Scielo, e nas revistas Brazilian Journal of Nephrology e International Journal of Nephrology, considerando-se o período de 2007 a 2023, nas línguas português, espanhol e inglês, onde 41 trabalhos foram finalmente selecionados de um total de 385 pesquisados na literatura. Os resultados mostraram que o consumo de frutas e hortaliças podem melhorar a sensibilidade à insulina, a inflamação e o estresse oxidativo, sendo mais um fator contribuinte para a diminuição de doenças cardiovasculares e infecciosas. Também podem ter um efeito benéfico em pacientes com constipação, acidose metabólica e no controle glicêmico, ajudando no manejo da hipercalemia. Ainda, o preparo das hortaliças também merece atenção. Em alguns casos, é recomendável a cocção em água, desprezando a água após o cozimento. Ainda, no caso da Hiperfosfatemia, os resultados mostraram que a biodisponibilidade do fósforo varia de acordo com a origem dos alimentos. Em alimentos de origem animal, a biodisponibilidade varia de 30% a 86%, em alimentos de origem vegetal varia 10% e em alimentos industrializados (que contêm aditivos químicos a base de fósforo) apresentou alta biodisponibilidade, de 87% a 100%. Foi observado a importância de ajustes dietéticos criteriosos para o tratamento dos pacientes não dialíticos e evitar comprometer a ingestão proteica em pacientes em estágio dialítico da DRC, nos quais os métodos de diálise frequentemente demonstram limitada eficácia na remoção de fósforo e a inclusão equilibrada de leguminosas na alimentação pode ter um impacto positivo no estado nutricional dos pacientes. Finalmente, pode-se concluir em ambas situações que, um acompanhamento guiado por profissionais de saúde de forma individualizada, é essencial para garantir um controle mais eficaz dos níveis de potássio e fósforo, e desta forma, melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DRC.