Navegando por Palavras-chave "Deambulação precoce"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Conhecimento e barreiras percebidas na mobilização precoce de pacientes em unidade de terapia intensiva(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Domingos, Rafaela Caroline [UNIFESP]; Miura, Carla Roberta Monteiro [UNIFESP]; Kita, Vanessa Yukie [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6926521756989643; http://lattes.cnpq.br/2221858288105024; http://lattes.cnpq.br/1338631625043393Objetivos: Avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a mobilização precoce (MP) em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e verificar as barreiras percebidas pela equipe multiprofissional para a sua realização. Método: Estudo transversal, quantitativo e analítico, desenvolvido com 77 profissionais de saúde atuantes em UTI adulto. Os dados foram obtidos por formulário eletrônico, composto por três seções: dados demográficos e profissionais; avaliação objetiva do conhecimento da MP em pacientes em UTI e listagem de barreiras percebidas na aplicação da MP. Para análise, foram utilizados o teste de Mann-Whitney ou de Kruskal-Wallis. Resultados: Houve predomínio de 44,16% de enfermeiros e 29,87% de fisioterapeutas. 59,74% dos profissionais não tiveram conteúdo sobre MP na graduação e, dos 29 profissionais com especialização em terapia intensiva, apenas 35,06% tiveram esse conteúdo em seu curso de pós graduação. A classe profissional com maior escore de acertos foi a dos fisioterapeutas (média de 4,78) e a de menor escore foi a classe médica (média de 4 pontos). A questão com maior índice de acertos (85,71%) abordava as estratégias possíveis de serem empregadas na mobilização e a com menor índice de acertos (16,08%) versava sobre a hipertensão arterial como contraindicação para a MP. A falta de treinamentos sobre a temática foi a barreira mais apontada.Observou-se diferença significativa no número de barreiras percebidas em relação à profissão (p=0,0288). Conclusão: Este estudo mostra a necessidade da inclusão dessa temática nas grades dos cursos de graduação, pós graduação e educação permanente hospitalar, bem como, a necessidade da criação de protocolos institucionais norteadores da prática de MP nas UTIs.
- ItemSomente MetadadadosFatores Que Afetam A Deambulação Precoce No Pós-Operatório De Cirurgia Ginecológica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Takaki, Mayara Ronzini [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Goal. To Evaluate The Time Elapsed For Ambulation After Gynecological Surgery And To Improve The Physiotherapeutic Care Of Patients Hospitalized In The Ward. Method. A Prospective, Cross-Sectional, Observational Study Of Women Hospitalized In The Hospital São Paulo's Gynecology Ward From June To December 2014 Was Performed. A Total Of 112 Patients Were Excluded, 84 With No Data Collected From Physical Therapy And 28 Patients Who Did Not Perform Procedures Surgical. Thus, 113 Patients Were Included In The Study. The Origami Project (Optimization Of Recovery During Internships In Gynecology, Women's Assistance In An Interdisciplinary Way) Was Elaborated. The Study Was Designed To Be Developed In 3 Distinct Phases.In Phase 1, Data Were Collected From The Ward Before Any Type Of Intervention. Phase 2 Was Designed To Analyze The Data Observed In Phase 1. Phase 3 Was Designed To Evaluate The Changes Obtained After The Implementation And Execution Of All The Measures Proposed In Phase 1. In The Present Study, We Eva
- ItemAcesso aberto (Open Access)A percepção do fisioterapeuta sobre as barreias à mobilização precoce em unidade de terapia intensiva(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Capozzoli, Bruna [UNIFESP]; Yamauchi, Liria Yuri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; http://lattes.cnpq.br/7817770113529651; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) geralmente ficam restritos ao leito, o que leva à imobilidade e suas consequências, como alterações sistêmicas e fraqueza muscular, incluindo a musculatura respiratória, muitas vezes dependente de ventilação mecânica (VM). A mobilização precoce (MP) é caracterizada pela prática de exercícios ativos ou utilização de estimulação elétrica neuromuscular nos primeiros dois a cinco dias após a admissão na unidade. Essa mobilização no paciente crítico é comprovadamente segura e eficaz, prevenindo complicações e diminuindo o tempo de permanência deste no hospital. Apensar disso, na prática clínica são encontradas diversos fatores limitantes e barreiras para a realização da MP, podendo essas ser classificadas como barreiras institucionais, profissionais ou relacionadas ao paciente. Tendo em vista essas informações, esse estudo tem como objetivo primário identificar essas barreiras em hospitais nas cidades de Santos e São Paulo, e como objetivo secundário, fazer uma comparação de ambas as cidades. Trata-se de um estudo transversal realizado por meio de entrevistas de fisioterapeutas que trabalham em UTI em hospitais públicos e privados das cidades citadas. Para entrevistá-los foi elaborado um questionário autoexplicativo, com glossário e questões de múltipla escolha. Os fisioterapeutas foram convidados a participar da pesquisa em seu próprio local de trabalho, sem avisos prévios. Aos que aceitaram participar, foi lhes explicado sobre do que se tratava a entrevista e uma breve contextualização da mesma. No total, quarenta e sete fisioterapeutas atuantes em UTI de quatro hospitais foram entrevistados, a maioria dos participantes foi do sexo feminino, jovens, especialistas ou residentes. A grande maioria dos profissionais tem uma visão positiva sobre a MP, entendendo seus benefícios e conceitos. Classificamos as barreiras como relacionadas à instituição, à equipe multiprofissional ou ao paciente. A barreira percebida mais prevalente, em ambas as cidades, foi a instabilidade clínica. Como barreiras institucionais os pedidos rotineiros de repouso e a falta de equipamentos foram os principais apontamentos em Santos e São Paulo, respectivamente. As barreiras relacionadas à equipe multidisciplinar foram classificadas de acordo com a perspectiva do fisioterapeuta de como cada membro da equipe colaborava para a existência da mesma. As preocupações com a segurança da MP foi identificada como barreira relacionada a todos os profissionais. Concluímos que a principal barreira encontrada nesse estudo foi a instabilidade clínica, independente do local. Para os santistas, pedidos rotineiros de repouso, preocupações com a segurança e falta de prioridade e comunicação limitam o trabalho do fisioterapeuta, enquanto para os paulistanos, os equipamentos insuficientes, o risco de deslocamento de dispositivos ou acessos e a falta de prioridade para mobilização desses pacientes são as barreiras mais apontadas.
- ItemEmbargoProtocolos de exercícios para mobilização precoce em pacientes sob ventilação mecânica: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-19) Herreiro, Vitória [UNIFESP]; Yamauchi, Liria Yuri [UNIFESP]; Oliveira, Daianny Seoni de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4811679938448350; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; http://lattes.cnpq.br/7108675791896233; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar, por meio de uma análise detalhada da literatura, vinte e quatro protocolos de mobilização precoce e avaliar sua replicabilidade, com ênfase na dosagem e intensidade das intervenções aplicadas em pacientes adultos, internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e sob ventilação mecânica. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura. Uma busca foi realizada no dia 27 de agosto de 2024 nas bases de dados: BVS, PubMed/Medline e Scopus. Foram pesquisados artigos disponíveis eletronicamente nesta data, que estivessem nos idiomas português, inglês e espanhol, abrangendo publicações do período de 2014 a 2024. A revisão iniciou com a esquematização de uma pergunta norteadora, sendo “Qual seria a dosagem/intensidade dos exercícios de mobilização precoce aplicados em pacientes sob ventilação mecânica na UTI?”. Foram incluídos artigos que descrevessem indivíduos adultos com idade superior a 18 anos, em ventilação mecânica por um período mínimo de 24h, e que correspondem à categoria de ensaios clínicos randomizados e excluídas revisões sistemáticas, estudos de coorte e caso-controle, meta-análises, estudos descritivos, transversais, longitudinais e qualitativos. Resultado: Inicialmente foram identificados 315 artigos por meio da busca nas bases de dados selecionadas. Após a remoção das duplicatas e a exclusão dos estudos que não atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos, esse número foi reduzido para 35 artigos. Em seguida, procedeu-se à leitura completa desses 35 artigos, resultando na exclusão justificada de 11 deles por não se adequarem aos critérios da pesquisa. Ao final desse processo de triagem, 24 artigos foram considerados elegíveis e selecionados para compor a presente revisão. Ademais, as diretrizes do Consensus on Exercise Reporting Template (CERT) foram utilizadas para avaliar o detalhamento de informações de cada estudo e sua respectiva replicabilidade. Conclusão: Dos 24 estudos avaliados, apenas seis atenderam a todos os critérios analisados pelo CERT neste trabalho, abrangendo aspectos cruciais como replicabilidade, dosagem e intensidade. Os outros 18 estudos não cumpriram integralmente os requisitos estabelecidos. Essa lacuna compromete de maneira significativa a replicabilidade das práticas fisioterapêuticas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) globalmente, dificultando que outros profissionais de saúde implementem essas intervenções de forma eficaz e segura.