Navegando por Palavras-chave "Desequilíbrio Muscular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de força e equilíbrio muscular de flexores e extensores de joelho e tornozelo em corredores de rua(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-21) Moraes, Giovanni Soares Lopes [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; Souza, Carlos André Barros de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6287878070889394; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/7530051655579477; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Cada vez mais pessoas escolhem a corrida como modalidade em um programa de atividade física, seja para competições, emagrecimento, saída do sedentarismo, prevenção de doenças. O estabelecimento de relações dos desequilíbrios musculares com a participação ativa da musculatura durante o gesto esportivo pode auxiliar na criação de estratégias para prevenir o desenvolvimento de lesões no esporte. Nesse sentido, o estudo buscou avaliar a força e o equilíbrio dos músculos flexores e extensores de joelho e tornozelo durante um teste isocinético. Em um aspecto específico, será avaliada a postura do pé, e a correlação das diferentes velocidades angulares com a composição corporal. Para isso, foram recrutados 16 voluntários, corredores de rua, com idade entre 20 e 38 anos que praticavam regularmente a modalidade de corridade rua. Após responderem a uma anamnese, foram avaliados peso e estatura, seguido de composição corporal em uma balança de bioimpedância (Biodynamics®). Os voluntários realizaram o Dorsiflexion Lunge Test (DLT) e o Drop do Navicular para avaliar aspectos posturais do pé. Por fim, houve a avaliação isocinética de membro dominante (Dom) e não dominante (N/Dom) dos dorsiflexores e flexores plantares, onde foram analisados o pico de torque corrigido pelo peso (PT/P) na velocidade angular de 60º/s, e a potência média (PM) na velocidade de 120º/s. Para os músculos flexores e extensores do joelho também foi analisado o PT/P à 60º/s e o trabalho total (TT) na velocidade angular de 300º/s. Na análise dos dados foi utilizado a estatística descritiva em valores de média e desvio-padrão. Para o padrão de normalidade foi utilizado o teste de Shapiro-Wilks´s, seguido pela correlação de Pearson. Também foi utilizado o teste t Student para as amostras dependentes. Os resultados dos testes posturais do pé, no DLT = 46,3 ± 8,1 (Dom) e 48,8 ± 7 (N/Dom). Drop do Navicular = 0,43 ± 0,29 (Dom), e 0,48 ± 0,23 (N/Dom). Para a avaliação isocinética, foram apresentados os seguintes valores: PT de dorsiflexão = 28,9 ± 12,5 (Dom) e 28,51 ± 9,7 (N/Dom), PM = 14,81 ± 9,4 (Dom) 13,29 ± 7,2 (N/Dom). PT de Flexão Plantar = 116,96 ± 31,8 (Dom) 122,79 ± 23,9 (N/Dom). Para PT de flexão de joelho = 139,11 ± 25,7 (Dom) e 133,35 ± 24,7 (N/Dom), TT = 1314,53 ± 249,6 (Dom) e 1276,15 ± 253,7 (N/Dom). Para PT de extensão de joelho = 275,87 ± 34,7 (Dom) e 270,97 ± 38,8 (N/Dom), TT = 2170,86 ± 373,4 (Dom) 2076,45 ± 272,1 (N/Dom). Quanto a razão agonista/antagonista foram encontrados valores de 25,91 ± 10,8(Dom) 24,19 ± 10,2 (N/Dom)para tornozelo e 50,43 ± 5,4 (Dom) 49,26 ± 6,5 (N/Dom) para joelho. Por fim, concluímos que os corredores apresentaram valores normativos para PT, PM e TT caracterizando um grupo com níveis ideais de força, e níveis ainda melhores de resistência. Foram encontrados desequilíbrios musculares de agonistas/antagonistas que podem elevar a chance de desenvolver uma lesão. Mais estudos que comparem as diferentes velocidades angulares devem ser feitos para ampliar o conhecimento nessa área.