Navegando por Palavras-chave "Detecção do abuso de substâncias"
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- ItemSomente MetadadadosAn attempt to improve the identification of Alcohol-Dependent Patients in a Teaching General Hospital(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1985) Jorge, Miguel Roberto [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Controle de doping em jogadores de futebol masculino do Brasil: 10 anos de acompanhamento da comissão médica e de combate à dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Moscovici, Herman Fabian [UNIFESP]; Arliani, Gustavo Gonçalves [UNIFESP]; Lara, Paulo Henrique Schmidt [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3691315968679180; http://lattes.cnpq.br/6509085647085311; http://lattes.cnpq.br/8982014781908104Objetivo: Em 1999, por iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi criada a World Anti-Doping Agency (WADA), com o intuito de organizar, coordenar e promover uma luta internacional contra o doping, de forma independente e institucional. No Brasil, não conhecemos quais são as drogas mais comuns, os percentuais de Resultados Analíticos Adversos (RAA) totais por ano e carecemos de informações mais detalhadas sobre o perfil do atleta envolvido em casos de doping. Nossa proposta é compreender os RAA em um período recente de 10 anos, comparando com dados internacionais, identificando os agentes mais detectados, a idade mais prevalente, a posição em campo, a divisão em que o atleta estava jogando e relacionando essas variáveis, para conhecer a característica do perfil brasileiro. Métodos: Realizamos uma revisão dos RAA de 2008 a 2017, no banco de dados da Comissão de Controle de Doping (CCD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os dados foram acessados através de um programa criptografado, de acesso exclusivo, preservando o anonimato do atleta. As informações continham: número da amostra, idade do atleta, clube, competição disputada no momento do teste, grupo da substância identificada e tipo de punição, em meses. Foram considerados para estudo os RAA que ocorreram no futebol brasileiro em jogadores profissionais masculinos entre 2008 e 2017. Critérios de inclusão: Participantes de competições do futebol nacional (Séries A, B, C, D e Copa do Brasil) e campeonatos estaduais, totalizando 20 campeonatos; entretanto, somente 10 com RAA. Critérios de exclusão: Atletas do futebol feminino, atletas em campeonatos de categoria de base e competições internacionais. Resultados: A amostra selecionada nessa pesquisa foi composta a partir de 40.092 testes de doping, sendo 113 RAA (0,28%) em atletas de futebol masculino, categoria profissional, em competições nacionais e estaduais brasileiras entre os anos de 2008 e 2017, flagrados em exames de controle de doping através de amostras de urina. A idade média desses atletas foi de 27,2 anos; considerando a posição do atleta no jogo, cerca de 41 (36,3%) eram defensores, 31 (27,4%) meio campistas, 25 (22,1%) atacantes e 16 (14,2%) goleiros. Foi detectado com mais frequência o uso de estimulantes (31%), seguido de glicocorticoides (21,2%), diuréticos e agentes mascaradores (19,5%). A série do Campeonato Brasileiro não viii mostrou relação com nenhum dos grupos de substâncias da WADA. Dentro das competições nacionais, incluímos na análise amostras coletadas nas Séries A, B, C, D e Copa do Brasil. A Série A apresentou 0,07% dos RAA, seguida da Série B (0,21%), Série C (0,75%), Série D (1,49%) e Copa do Brasil (0,34%). Os anabolizantes (S1) foram as drogas responsáveis pelo maior tempo de afastamento de atletas, em torno de 18 meses. Conclusões: A taxa de RAA no futebol brasileiro é de 0,28%, em uma análise de 2008 a 2017, mais baixa que a média somada de todo o futebol mundial, e apresenta porcentagens similares entre as posições em campo. Os estimulantes são as drogas mais prevalentes, seguidos dos glicocorticoides e dos diuréticos e agentes mascaradores. As competições de elite do futebol nacional apresentam bem menos casos, em comparação às divisões inferiores.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto de diferentes modalidades preventivas na redução do consumo de substâncias psicoativas associado ao estudo da influência parental entre adolescentes no ambiente escolar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-08-15) Nascimento, Marcelo Oliveira do [UNIFESP]; Avallone, Denise de Micheli [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os adolescentes, dadas as modificações físicas, comportamentais e emocionais inerentes a essa faixa etária de risco e vulnerabilidade, destacam-se como uma população de alta prevalência no consumo de drogas; diante dos possíveis caminhos tortuosos que decidem trilhar, demandam maior atenção da família e da sociedade. O interesse que alguns despertam por experimentar drogas potencializa a consolidação de um futuro uso abusivo, desencadeador de diversos problemas à saúde física e mental. As políticas públicas visam à diminuição do uso abusivo de substâncias psicoativas, contudo mostram-se ineficientes no enfrentamento desse consumo; direcionam então a esse público ações que viabilizem a conscientização dos prejuízos decorrentes do consumo abusivo. A escola, cuja função social é propiciar uma formação autônoma e reflexiva, deve promover medidas preventivas e remediativas para amenizar a disseminação do consumo de drogas, tendo em vista o potencial para o abuso e dependência dos adolescentes. O objetivo desta pesquisa é comparar a efetividade de algumas ações preventivas para a redução do uso de álcool e/ou drogas nessa faixa etária, por meio da observação da frequência do consumo dos alunos que frequentam os turnos diurno e noturno; outro foco é a relativização da influência parental no uso dessas substâncias. Este método de estudo teve caráter transversal de modo quantitativo, realizado em oito unidades de ensino do município de Guarulhos-SP, quatro na região oeste e quatro na leste. Em cada região, uma escola foi utilizada como controle, e as três restantes receberam intervenções preventivas de diferentes enfoques. Três tipos de modalidades foram propostas: a primeira constou de seis sessões de orientação aos alunos, realizadas por especialistas; na segunda, ministrou-se uma formação aos educadores, que puderam reproduzi-la aos alunos por seis semanas subsequentes, e na terceira, palestra única dos especialistas aos discentes, todas em escolas da rede estadual de São Paulo; os assuntos abordados permearam qualidade de vida, violência, uso de drogas e sexualidade. No período que antecede as intervenções preventivas (t0), um questionário anônimo de autopreenchimento foi aplicado, com questões fechadas e de múltipla escolha. Nele constaram alternativas sobre frequência e padrão de uso de drogas (DUSI-R) e escalas de responsividade e exigência parental. Passado o período das intervenções, cerca de 60 dias, reaplicamos os mesmos questionários (t1), a fim de mensurar o impacto dos métodos preventivos propostos. O primeiro método preventivo, que contou com a participação dos professores das unidades de ensino, destacou-se em efetividade na redução de danos quando comparada às demais práticas de prevenção, inclusive quando observadas as palestras ministradas por especialistas. Também se evidenciou como fator protetivo ao público estudado pais com alto nível de exigência e responsividade. Ao se comparar os turnos das aulas frequentados, o consumo apresentou maior frequência entre os alunos do período noturno. Esses indicativos podem nortear propostas de ações conjuntas entre família, escola e as diversas esferas do poder público, que munidos de tais demandas, podem planejar de maneira estratégica as medidas preventivas, no intento de evitar o consumo abusivo de drogas pelas crianças e adolescentes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalence of substance use among trauma patients treated in a Brazilian emergency room(Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, 2006-09-01) Diehl, Alessandra [UNIFESP]; Figlie, Neliana Buzi [UNIFESP]; Laranjeira, Ronaldo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: Although there is a considerable amount of data in the literature regarding the association between alcohol consumption and injuries treated in emergency rooms, little is known about the relationship between such injury and the use of other substances. The objective of this study was to estimate the prevalence of substance use in patients admitted to the emergency room for non-fatal injuries. METHOD: A prospective cross-sectional study assessing all patients admitted to the emergency room within 6 hours after a non-fatal injury was conducted over a three-month period. The following were used as measures of alcohol and drug use: a standardized World Health Organization questionnaire; a self-administered questionnaire related to drug consumption within the 24 hours preceding contact; the Drug Abuse Screening Test; urine screens for cannabis, cocaine and benzodiazepines; and determination of blood alcohol concentration. Descriptive analyses were performed and the confidence interval used was 95%. RESULTS: A total of 353 patients were included. Cannabis and cocaine screens were conducted for 242 patients and benzodiazepine screens were conducted for 166. Blood alcohol concentrations reached the level of positivity in 11% (n = 39), and 10% (n = 33) presented some degree of intoxication. Among the 242 patients screened, 13.6% (n = 33) tested positive for cannabis, and 3.3% (n = 8) tested positive for cocaine, whereas 4.2% (n = 7) of the 166 patients screened tested positive for benzodiazepines. CONCLUSIONS: Substance use was highly prevalent among these individuals. In this sample, the frequency for the use of cannabis (an illicit drug) was comparable to that of alcohol. More studies are needed in order to characterize such use among Brazilians and to develop proper approaches to such cases, with the aim of reducing substance use and its consequences.
- ItemSomente MetadadadosSituações relacionadas ao uso indevido de drogas nas escolas públicas da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Moreira, Fernanda Gonçalves [UNIFESP]; Andreoli, Sergio Baxter [UNIFESP]Objetivo: Levantar informacoes sobre situacoes direta ou indiretamente relacionadas ao uso indevido de substancias psicoativas nas escolas municipais de ensino fundamental da cidade de São Paulo, bem como os correspondentes comportamentos, atitudes e conhecimentos sobre o tema dos coordenadores pedagogicos. Metodo: Estudo etnografico com informacoes colhidas com informanteschave, selecionados pela tecnica do snow-bali, entre os educadores da rede municipal de ensino locados no setor administrativo da Secretaria Municipal de Educacao. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, focando a formacao media, as condicoes de trabalho e as situacoes comumente vividas pelos Coordenadores Pedagogicos das escolas municipais de São Paulo. Este estudo foi realizado com base no referencial etnografico e as entrevistas, depois de transcritas, passaram pela analise por meio da tecnica de logica categorial de conteudo, procurando fixar-se ao fenomeno descrito, sem entrar na interpretacao da forma do discurso. Resultados: Entre as dificuldades cotidianas relacionadas ao corpo discente citadas, boa parte guarda relacao direta ou indireta com a questao das drogas. A maioria dos entrevistados mostra tranquilidade na identificacao de alunos com problemas de atencao, comportamento ou com problemas familiares, fatores de risco para futuro uso abusivo de substancias. Em geral, as intervencoes relatadas primaram pela compreensao e inclusao do aluno, o que resulta indiretamente numa acao preventiva do uso indevido de drogas. Apesar do discurso teorico predominantemente pautado pelos principios da guerra as drogas, muitas acoes inclusivas, coerentes com o movimento de reducao de danos, foram relatadas, especialmente quando a situacao nao tinha relacao direta ou aparente com o uso de drogas. Quando a questao da droga era explicita, a atitude tendia a maior intolerancia e ao preconceito. Em geral, as intervencoes visando a inclusao de alunos em situacao vulneravel nao foram reconhecidas como acoes de prevencao. O discurso geral dos entrevistados enfatiza o despreparo e a inseguranca da equipe docente para lidar com o problema. A ideia da transmissao de conhecimentos como base da prevencao permeia a maioria dos discursos. A forma de intervencao preventiva mais citada foi palestra. Discussao: Entre os fatores que podem estar associados a relutancia dos educadores em apropriar-se do papel de mediador de intervencoes preventivas estao: os problemas relativos a formacao e informacao e o lugar social ocupado pela droga na sociedade atual, alem da sobrecarrega do corpo docente. O fato intervencoes caracteristicas da reducao de danos serem realizadas mesmo por entrevistados que nao demonstraram um conhecimento mais sistematizado sobre esta corrente teorica nao chega a surpreender, pois a reducao de danos e um movimento internacional que surgiu da praxis para depois se transformar em conhecimento academico. A profusao de relatos da convocacao ou presenca da Guarda Civil Metropolitana nas escolas provavelmente se deve a aproximacao entre o uso de drogas e a marginalidade no ideario do educador, como na sociedade. Conclusao: O Coordenador Pedagogico pode ser visto como o profissional de eleicao para protagonizar a reflexao sobre o uso indevido de drogas nas escolas e sua prevencao. Faz-se necessario nao somente a capacitacao, mas a valorizacao profissional do educador. A atitude mais proxima da politica da reducao de danos parece bastante compativel com a pratica do educador aberto a realidade social da escola e sensivel as necessidades dos alunos. Os obstaculos a esta pratica incluem a conotacao moral das drogas, colocadas no lugar de bode expiatorio da sociedade atual, associada a baixas condicoes de trabalho de nossos docentes. Neste sentido, a capacitacao teorica dos educadores teria a funcao de ratificar uma pratica desenvolvida a partir da vivencia na escola, tornando-os mais seguros nas suas intervencoes