Navegando por Palavras-chave "Diabetes Mellitus Gestacional"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adipocinas e o diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-10-30) Lobo, Thalita Frutuoso [UNIFESP]; Daher, Silvia [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A obesidade é uma condição inflamatória que predispõe ao desenvolvimento do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Algumas mulheres obesas desenvolvem uma forma mais precoce de DMG, antes do aumento fisiológico da secreção de hormônios placentários hiperglicemiantes que ocorre por volta da 24ª semana da gestação. Ainda não está claro qual seria o perfil de adipocinas séricas dessas gestantes que desenvolvem esta forma precoce de DMG. Objetivo: Avaliar mediadores da resposta inflamatória na 1ª metade da gestação em mulheres pré-obesas e obesas, procurando associar os achados com o diagnóstico de DMG precoce (até 20 semanas). Métodos: Este estudo do tipo coorte prospectivo recrutou gestantes com sobrepeso (IMC pré-gestacional >25 Kg/m 2) na 1ª metade da gestação, sem outras co-morbidades. Foi colhido sangue para avaliar os níveis séricos de adipocinas, e para análise de polimorfismos genéticos. Todas as participantes realizaram teste de tolerância oral a glicose com 75g (TTOG) até a 20ª semana de gestação; aquelas com 1 ou mais valores anormais (jejum 92-125 mg/dL, 1h 180-199 mg/dL, 2 h 153-199 mg/dL) receberam o diagnóstico de DMG, segundo os critérios do IADPSG. Todas as gestantes foram acompanhadas até o final da gestação e aquelas que desenvolveram DMG posteriormente ou qualquer outra complicação clínica ou obstétrica foram excluídas das análises. Foram comparados os achados dos exames laboratoriais entre as gestantes com e sem DMG precoce. As concentrações séricas de adiponectina, leptina, resistina, grelina e visfatina foram mensuradas por ELISA, e os polimorfismos genéticos pela técnica de PCR-RFLP. Resultados: Um total de 93 gestantes com sobrepeso foi incluído nas análises: 33 desenvolveram DMG precoce e 60 tiveram uma gestação saudável sem nenhuma complicação. Os níveis séricos de adiponectina foram significantemente mais baixos e os de leptina mais altos no grupo que desenvolveu DMG precoce (p=0,02, p=0,01; respectivamente). A razão adiponectina/leptina foi menor no grupo DMG (p=0,003). Não encontramos alterações das concentrações séricas de resistina, grelina e visfatina relacionadas ao DMG. O polimorfismo -2548 G/A do gene de Leptina mostrou associação com DMG precoce (p=0,02). Conclusão: Gestantes com sobrepeso com DMG precoce têm níveis de adiponectina significantemente menores e de leptina significantemente maiores na 1ª metade da gravidez do que gestantes saudáveis. Além disso, o polimorfismo -2548 G/A do gene de Leptina parece estar associado à doença.
- ItemRestritoAssociação entre circunferência do pescoço na gestação com diabetes gestacional e grau de tolerância à glicose entre 2 e 6 meses pós-parto em mulheres com sobrepeso ou obesidade(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Carvalho, Camila, Rodrigues de Souza [UNIFESP]; Almeida-Pititto, Bianca [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8433932854107690; http://lattes.cnpq.br/3108201569146471Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e o diabetes gestacional (DMG) são problemas de saúde prevalentes no mundo e no Brasil. O excesso de peso é um fator de risco devido a sua função na fisiopatologia da resistência à insulina. É importante identificar, dentre mulheres com excesso de peso, as que cursam com DMG, bem como aquelas com maior risco de progredir para alterações do metabolismo da glicose no pós-parto no intuito de direcionar medidas de prevenção do diabetes. A circunferência do pescoço (CP) tem ganhado atenção como uma boa medida antropométrica para predição de risco cardiometabólico. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da CP medida durante primeiro e terceiro trimestres da gestação com diagnóstico de DMG (Artigo1) e grau de tolerância à glicose entre 2 e 6 meses no pós-parto (Artigo 2) em mulheres com com sobrepeso ou obesidade, acompanhadas nos ambulatórios do Centro de Diabetes e da Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Métodos: Para o estudo atual, foram incluídas todas as mulheres que aceitaram participar provenientes dos 2 ambulatórios assim que ingressaram no sistema de atendimento entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. Foi realizado questionário para obtenção de dados demográficos, socioeconômicos e inquérito alimentar durante a gestação. Essa coleta de dados também foi realizada entre 2 e 6 meses pós-parto quando foram feitas avaliação bioquímica das participantes por coleta de sangue. As pacientes que aceitaram participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A análise foi realizada tendo como variável de exposição a circunferência do pescoço durante a gestação e a de desfecho a presença de DMG e perfil glicêmico e de resistência à insulina entre 2 e 6 meses pós-parto (glicemia de jejum, glicemia de 2 horas, HbA1c, insulina de jejum e de 2 horas, HOMA-IR e TyG). Peso pré-gestacional, paridade, ganho de peso durante a gestação, realização de atividade física, história familiar de diabetes, dieta, uso de medicação hipoglicemiante durante a gestação foram utilizadas como covariáveis. Resultados: (Artigo 1) - Mulheres com e sem DMG apresentaram média (DP) de IMC pré-gestacional semelhante [30,3 (4,0) vs 29,4 (3,5) Kg / m2, p = 0,16]. Mulheres com DMG eram mais velhas [32 (6) vs 28 (6) anos, p <0,001] e tinham maior CP [36,0 (2,7) vs 34,5 (1,8) cm, p <0,001]. CP foi semelhante em mulheres com DMG no primeiro ou terceiro trimestre [p = 0,4] e foi ix correlacionado com glicemia de jejum [r0,29, p = 0,01] e com pressão arterial sistólica [r0,28, p = 0,001] e diastólica [r0,25, p = 0,004]. CP foi associada com diagnóstico de DMG [OR 1,25, IC 95% 1,03-1,52] ajustado para idade, atividade física, escolaridade e histórico familiar de diabetes. Na análise ROC, a área sob a curva foi de 0,655 e o valor de corte de 34,5cm teve 0,70 de sensibilidade e 0,51 de especificidade para a presença de DMG. Mulheres que tiveram CP ≥ 34,5 vs < 34,5 cm tiveram frequências mais altas de hipertensão na gravidez [32,3 vs 4,2%, p = 0,01]. (Artigo 2) –Para as análises do artigo 2, a CP foi dividida em tercis (tercil 1: CP ≤33,3 cm, tercil 2: 33,4 a 36,3 cm e tercil 3: ≥36,4 cm). Encontramos diferenças no IMC pós-parto (27,4 ± 3,1 vs. 29,4 ± 3,7 vs. 32,1 ± 3,6 kg / m², p <0,001) e CP pós parto (33,16 ± 1,32 vs. 34,8 ± 2,0 vs. 37,4 ± 2,6 cm, p < 0,001) de acordo com o primeiro, segundo e terceiro tercis, respectivamente. Em relação ao metabolismo glicêmico no pós-parto, os níveis de HbA1c (5,3 ± 0,2 vs. 5,4 ± 0,3 vs. 5,6 ± 0,4 %, p = 0,006), insulina em jejum (9,5 ± 4,9 vs. 11,1 ± 5,8 vs. 13,2 ± 6,6 µUI/mL, p = 0,035), HOMA-IR (9,5 ± 4,9 vs. 2,5 ± 1,3 vs. 3,1 ± 1,7, p = 0,035) e índice TyG (4,5 ± 0,3 vs. 4,5 ± 0,2 vs. 4,6 ± 0,2, p = 0,010) foram menores no primeiro e segundo tercis do que no terceiro, respectivamente. Na análise de regressão linear bruta, a CP durante a gravidez teve associação estatisticamente significativa com os níveis de glicose plasmática de jejum, glicose de 2 horas, HbA1c, Log HOMA-IR e índice de Tyg, mantendo a associação após ajuste para idade, história familiar de diabetes e número de gravidezes. Quando ajustado para IMC pré-gestacional e ganho de peso gestacional, a CP persistiu independentemente associado à glicose plasmática em jejum e HbA1c. Ao ajustar pela presença de DMG as associações perderam a significância estatistica. Conclusão: Em um grupo de gestantes com sobrepeso ou obesidade, a CP medida na gestação foi capaz de identificar o diagnóstico de DMG e pior perfil metabólico da glicose no puerpério. Desta forma, a CP pode ser uma ferramenta viável para a identificação precoce de mulheres com maior risco de desenvolver DMG e DM2. Estudos prospectivos de mais longo prazo são necessários para confirmar o valor preditivo da CP para DM2.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da microbiota de mulheres gestantes com e sem diabetes e de seus descendentes entre 2 e 6 meses de idade(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-26) Dualib, Patricia Medici [UNIFESP]; Pititto, Bianca de Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8433932854107690; http://lattes.cnpq.br/7357544374981502Objetivo: Analisar a composição da microbiota intestinal em cada trimestre da gestação e no puerpério de mulheres com e sem diabetes mellitus gestacional (DMG) pareadas por peso, bem como de seus bebês. Material e Métodos: O primeiro estudo foi uma revisão sistemática comparando a microbiota intestinal de mulheres com e sem DMG ao longo dos 3 trimestres da gestação. Após a revisão, fizemos um estudo que acompanhou 115 gestantes 18 anos, com IMC 25/kg/m2, com (n = 56) ou sem DMG (n = 59) admitidas nos ambulatórios de pré-natal da UNIFESP-EPM durante o primeiro/segundo ou terceiro trimestre de gestação durante os anos de 2018 a 2020. Destas, 84 mulheres, com (n = 40) ou sem diagnóstico de DMG (n = 44), foram reavaliadas no puerpério juntamente com seus respectivos bebês. Elas foram avaliadas com questionário padronizado, recordatório alimentar, exame clínico e coleta de amostras biológicas. Os dados clínicos e laboratoriais foram comparados entre os grupos com e sem DMG usando o teste t de Student e Mann Whitney ou teste qui-quadrado conforme fosse apropriado, com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences®, versão 16.0 (SPSS Incorporation, 2000). O perfil molecular da microbiota fecal foi obtido por meio do sequenciamento da região V4 do gene 16S rRNA (Illumina® MiSeq) e do pacote R utilizado para as análises. Foi calculada a alfa diversidade das amostras com e sem DMG nos diferentes momentos para as mães (gestação e puerpério) e os bebês. Para avaliar a beta diversidade, de acordo com diagnóstico de DMG, tipo de parto e aleitamento, foi usada a técnica de Principal Coordinate Analysis (PCoA), utilizando a distância de Jensen-Shannon e o teste de Permanova. Foi avaliada, também, a abundância relativa de bactérias, utilizando critérios rigorosos de p < 0,01 e descartando as bactérias que apresentavam abundância relativa de 0% em uma grande parte das participantes. As correlações entre as bactérias e parâmetros clínicos e laboratoriais foram testadas e consideradas estatisticamente significativa, se p < 0,01. Resultados: A revisão sistemática (Artigo 1) incluiu 23 estudos, envolvendo 3560 mulheres, que compararam a microbiota intestinal na gestação nos diferentes trimestres e foi visto que existe uma relação entre a microbiota intestinal e o DMG. Análises do estudo atual (Artigo 2) mostraram que mulheres com DMG (n=56) eram mais velhas [33.2 (6.2) vs. 28.1 (5.9) anos, p<0.01] e tinham um maior número de gestações do que as tolerantes normais (n=59). Apesar de apresentarem índice de massa corporal (IMC) semelhante [30.2 (3.9) vs. 29.2 (3.7), kg/m2, p = 0.39)], as mulheres com DMG apresentaram maior circunferência do pescoço no terceiro trimestre [36.5(2.4) vs. 34.6 (2.1) cm, p < 0.01). Em comparação com a ingestão de macronutrientes, o grupo não diabético consumiu mais carboidratos e menos proteína no primeiro e segundo trimestres gestacionais do que os GDM e menos proteína no terceiro trimestre. Não houve diferença na diversidade alfa e os grupos não diferiram em relação à estrutura geral da microbiota. Uma maior abundância de Bacteroides no grupo GDM foi encontrada. Foi observada uma correlação positiva entre as abundâncias de Christensenellaceae e Intestinobacter com a glicose plasmática pós-sobrecarga de 1 hora e uma correlação negativa entre Enterococcus e o nível de glicose plasmática de 2 horas. As abundâncias de Bifidobacterium e Peptococcus aumentaram no terceiro trimestre gestacional em ambos os grupos. No puerpério (Artigo 3), as mulheres com DMG anterior (n = 40) eram mais velhas [33.3 (5.9) vs. 28.6 (6.1) anos, p = 0,01], tiveram mais gestações [2.9 (1.7) vs. 1.9 (1.3), p = 0.04], níveis mais elevados de glicose plasmática pós sobrecarga de 2 horas [116.3 (38.5) vs. 98.5 (19.0) mg/dl, p = 0.02], HbA1c [5.6 (0.4) vs. 5.3 (0.3)%, p = 0.02] e colesterol LDL [126.6 (45.3) vs. 110.7 (27.0 ) mg/dl, p = 0.01] do que as mulheres com tolerância normal à glicose (n = 44) durante a gravidez. Em relação à dieta materna, apenas a ingestão total de fibras foi maior nas mulheres com DMG no período puerperal [11.9(9.1-14.5) vs 6.8 (3.9-13.9) g, p = 0.04]. As mulheres DMG amamentavam exclusivamente mais seus bebês com significância limítrofe [26 (60.5) vs. 19 (40.4) %, p = 0.06]. Além disso, esses bebês tiveram uma frequência maior de complicações neonatais, incluindo icterícia. As estruturas da microbiota intestinal das puérperas e seus bebês eram semelhantes. Estratificando de acordo com o tipo de parto, a abundância relativa do gênero Victivallis foi maior nas mulheres que tiveram parto normal. A exposição dos bebês ao aleitamento materno exclusivo foi associada a uma maior abundância de Bacteroides e Staphylococcus. O teste de abundância diferencial mostrou correlações com parâmetros clínicos e laboratoriais diversos. Conclusão: O estudo atual não observou diferença estrutural da microbiota intestinal ao longo da gestação ou no período pós-parto de mulheres e seus bebês com peso equivalente pré- e peri-gestacional (sobrepeso ou obesidade) de acordo com a presença ou não de DMG. No entanto, algumas abundâncias de gêneros mostraram associações com período da gestação e o metabolismo da glicose, o que pode motivar o aprofundamento do conhecimento sobre as alterações fisiológicas e fisiopatológicas da microbiota ao longo da gestação, contribuindo para implicações adicionais na prevenção e manejo do diabetes gestacional no futuro. No puerpério notamos maior abundância de Victivallis nas mães que tiveram parto normal, além da associação deste gênero com parâmetros metabólicos, que podem sugerir benefícios para o metabolismo energético destas mulheres. Em bebês amamentados caracterizamos a maior abundância de gêneros de bactérias que podem representar uma evolução ecológica da microbiota intestinal mais precoce, o que pode significar mais um benefício do aleitamento para bebês provenientes de gestação de risco, como a gestação em mulheres com obesidade e DMG. Porém estudos prospectivos são necessários para comprovar se, de fato, Bacteroides e Staphylococcus estarão associados a uma composição favorável da microbiota intestinal mais tarde na vida. Nossos resultados contribuem para a compreensão dos eventos precoces da vida na microbiota intestinal e seu possível papel no metabolismo futuro. O seguimento destas participantes poderá ajudar a esclarecer as hipóteses levantadas no presente estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação do consumo alimentar em gestantes com diabetes mellitus gestacional com e sem doença hepática gordurosa não alcoólica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-23) Chagas, Lucas Almeida das [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; Torloni, Maria Regina; http://lattes.cnpq.br/5661395483781554; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/1273143836471048Objetivo: Avaliar consumo alimentar de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) e sua relação com Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA). Métodos: Estudo descritivo transversal, realizado entre junho de 2018 e abril de 2019, no Centro de Diabetes-Unifesp, composto por 60 gestantes entre 24 e 34 semanas de gestação com DMG segundo critérios da International Association for Diabetes and Pregnancy Study Group (IADSPG), 30 com e 30 sem diagnóstico DHGNA. O consumo alimentar foi aferido mediante aplicação do Recordatório Alimentar 24 horas (R24) referente aos alimentos ingeridos pelas gestantes nas últimas 24 horas anteriores à consulta de pré-natal e pelo Questionário Quantitativo de Frequência Alimentar (QQFA) para avaliar o consumo dos últimos seis meses, com ajustes posteriores através do método Estimativa de Requerimento Médio. Dados foram analisados no Software SPSS utilizando Teste t de Student, Teste de Mann Whitney e Intervalo interquartil. Resultados: O consumo médio de calorias totais obtido pelo R24 foi significativamente maior (P=0,045) nas gestantes com DHGNA do que as sem DHGNA, assim como o consumo de carboidrato (P=0,001). Contudo, quando comparado a Reference Intakes Dietary (DRIs) estavam dentro do recomendado para gestação. O consumo de proteína medido pelo R24 foi menor no grupo com DHGNA (P=0,001), porém, dentro do recomendado pela DRIS. O consumo de fibra alimentar se mostrou abaixo do recomendado em ambos os grupos e menor nas gestantes com DHGNA (P=0,005). Nas últimas 24h o consumo de lipídios e a ingestão dos micronutrientes antioxidantes foi semelhante em ambos os grupos. Em relação ao consumo de calorias totais e de lipídeos medidos pelo QQFA, foi semelhante nos dois grupos e estavam dentro do recomendado pela DRIS, entretanto, as gestantes com DHGNA tiveram consumo de carboidratos maior (P=0,003) e consumo menor de proteínas (P=0,005) do que as sem DHGNA. O consumo de fibras foi abaixo do recomendado em ambos os grupos e menor (0,010) nas gestantes com DHGNA. Não houve diferença entre consumo de micronutrientes em ambos os grupos, exceto, pelo consumo menor de vitamina C nas gestantes com DHGNA (P=0,008). Conclusão: Gestantes com diagnóstico da DHGNA referiram maior consumo de carboidratos e menor teor de fibra alimentar quando comparadas às sem DHGNA.
- ItemSomente MetadadadosRelação Entre As Dimensõesdo Timo Fetal E Os Marcadores Ultrassonográficos Cervicais De Risco Para Parto Pré-Termo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-09-28) Hamamoto, Tatiana Emy Nishimoto Kawanami [UNIFESP]; Moron, Antonio Fernandes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Gestational diabetes mellitus (GDM), the major endocrine pathology in pregnancy, is associated with maternal and fetal complications. The maternal gut microbiota participates in several functions in the metabolism, however the microbial pattern of pregnant women and its relationship with the development of GDM remains unclear. Method: This cross-sectional study recruited pregnant women with and without GDM in the third trimester and non-pregnant women. Serum levels of Fetuin-A and sCD14 were assessed, and fecal samples were collected for analysis of gut microbiota. Serum concentrations of Fetuin-A and sCD14 were measured by ELISA, and stool samples were evaluated by next-generation sequencing. Results: 80 participants were included, being 18 non-pregnant women, 39 healthy pregnant women and 23 patients with GDM. Comparing the groups to each other it was observed that Fetuin-A serum levels were higher in the gestational group, whereas sCD14 values were significantly higher in non-pregnant women. The analysis of the gut microbiota did not present significant differences in phyla and genus among the studied groups, whereas the GDM group presented greater richness and diversity in the alpha diversity indexes. Conclusion: This study showed that there is a trend towards an eubiotic microbiota in the non-pregnant women, and an increase of microbial diversity in the groups of pregnant women with and without GDM, who presented a similar composition through the analysis.