Navegando por Palavras-chave "Diagnóstico laboratorial"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da resposta imunológica na febre amarela e infecção pelo HIV: importância da escolha do método e interpretação dos resultados(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-18) Munhoz, Luiz Gustavo Cano [UNIFESP]; Pinto, Maria Isabel de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0967318191677557; http://lattes.cnpq.br/7635226096612524Objetivos: Evidenciar os desafios na padronização, a escolha do método diagnóstico e a interpretação de resultados em diferentes situações laboratoriais. Métodos: Estudo 1: foram avaliadas duas variações de ensaios imunoenzimáticos (duplo antígeno e indireto) utilizando diferentes antígenos visando a detecção de anticorpos neutralizantes para febre amarela. Estudo 2: 27 indivíduos infectados verticalmente pelo HIV (19 com supressão virológica e 8 sem supressão virológica) e 16 indivíduos sem infecção pelo HIV foram acompanhados por 24 meses após receberem reforço com a vacina dTpa para avaliação dos níveis de anticorpos para tétano, difteria e coqueluche. Estudo 3: foram quantificadas 21 citocinas correspondentes aos perfis Th1, Th2 e Th17 de 29 indivíduos infectados verticalmente pelo HIV (17 com supressão virológica e 12 sem supressão virológica) e de 29 indivíduos sem infecção pelo HIV utilizando a técnica XMAP para comparar duas diferentes metodologias: ex vivo e in vitro após estimulação. Resultados: Estudo 1: o ensaio imunoenzimático duplo antígeno não produziu curvas compatíveis com a mensuração de anticorpos para febre amarela. No ensaio imunoenzimático indireto, embora tenha sido possível obter curvas de diluição adequadas, não foi possível diferenciar anticorpos para febre amarela de anticorpos para outros flavivírus. Estudo 2 – Independentemente de apresentarem ou não supressão virológica, alguns indivíduos infectados pelo HIV não mantiveram níveis de anticorpos protetores para tétano e difteria decorridos 2 anos do reforço com dTpa; apresentar nadir de linfócitos T CD4+ <200/mm3 foi um fator preditivo para a não manutenção dos níveis de anticorpos protetores para tétano e difteria. Estudo 3 – Quando comparados com o grupo controle, indivíduos infectados pelo HIV sem supressão virológica apresentaram menor expressão ex vivo de GM-CSF, MIP-3α, IL-1β, IL-23 e MIP-1β; na metodologia in vitro, os mesmos pacientes apresentaram menor expressão de IL-10, IL-4 e IL-6 que aqueles do grupo controle. Somente a avaliação de citocinas após estimulação in vitro permitiu identificar uma correlação inversa entre a expressão de citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias e a expressão de marcadores de ativação e de exaustão em linfócitos T CD4+ e T CD8+. Conclusão: Estudo 1 – Fomos incapazes de padronizar o ELISA duplo antígeno para a detecção de anticorpos para febre amarela, sendo o maior desafio a conjugação adequada do vírus/antígeno a enzima ou molécula. No caso do ELISA indireto fomos incapazes de evitar a reatividade cruzada comum aos flavivírus. Estudo 2 - Entre indivíduos infectados verticalmente pelo HIV, o nadir de linfócitos T CD4+<200/mm3 é capaz de auxiliar na decisão do clínico na antecipação do reforço com dTpa ou mesmo da administração de imunoglobulina específica para tétano no caso de um ferimento tetanogênico grave. Estudo 3 - Demonstramos que diferentes metodologias analíticas para dosagem de citocinas produzem resultados diversos, sendo de vital importância o conhecimento do método utilizado para evitar interpretações equivocadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Infecção pelo citomegalovírus em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): relações clínico-virológicas e anatomopatológicas(Instituto de Medicina Tropical, 1991-08-01) Turchi, Marília Dalva [UNIFESP]; Pannuti, Claudio Sérgio; Sumita, Laura Masami; Vilas Boas, Lucy Santos; Weinberg, Adriana; Stávale, João Norberto [UNIFESP]; Borges, Antônio Fernando Allemand; Collarine, Diva Carvalho; Santos, Honória Virginia Brom dos; Kitadai, Silvia Prado Smit [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Hosp. Servidor Estadual Serviço de Anatomia PatológicaBetween April 1986 and June 1987, 50 patients meeting the CDC criteria for AIDS were studied for serological and virological evidence of CMV infection. Attempts for virus isolation from peripheral blood, urine and saliva were performed in cell culture lines of human foreskin fibroblasts and CMV specific IgG and IgM were assayed by IFI and IgG by ELISA. A total of 121 blood, 119 urine and 96 saliva samples were collected. During the study period viremia was noted at least once in 12,5%, viruria in 23,2%, and excretion in saliva in 21,9%. When admitted in the study, 20% (10/50) of the patients had anti-CMV IgM antibodies and 100% (50/50) of them had IgG anti-CMV antibodies (IFI). Five of the 40 patients IgM negative at admission presented anti-CMV IgM antibodies during the study, suggesting CMV reactivation or reinfection. Active CMV infection based on virus isolation and/or IgM positivity was demonstrated in 60% of the patients. Histopathological studies were performed in 24 patients. CMV was found in 50% of the autopsies, mainly in the digestive system, lungs and adrenals. There was no correlation between clinical, virological (serology and isolation) and histopathological diagnosis.