Navegando por Palavras-chave "Dieta obesogênica"

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    Acesso aberto (Open Access)
    Análise da retirada da dieta obesogênica com suplementação de ácido ascórbico no estresse oxidativo e inflamação hepática em modelo animal
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-20) Beserra, Vitória Rios [UNIFESP]; Estadella, Debora [UNIFESP]; Casagrande, Breno Picin [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6324977074006223; http://lattes.cnpq.br/5715718187140258; http://lattes.cnpq.br/8217828849184798; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A dieta obesogênica é uma das responsáveis pelo aumento da adiposidade visceral, provocando um estado pró-oxidativo e pró-inflamatório, vinculado a alterações metabólicas. O fígado é um dos principais órgãos alvo dessas alterações, levando ao agravamento da saúde. Objetivo: Avaliar se a retirada da dieta obesogênica per se ou em conjunto com a suplementação de ácido ascórbico pode reduzir a inflamação e o estresse oxidativo no fígado provocado pelo consumo de uma dieta obesogênica, em modelo animal. Método: Para o desenvolvimento desta pesquisa, 10 ratos Wistar machos de 28 dias foram alimentados com dieta padrão por 5 semanas, e mais 30 foram submetidos a dieta obesogênica. Desses 30, 20 passaram por uma retirada de 48 horas com retorno da dieta padrão, e desses, metade receberam suplementação de ácido ascórbico, com dosagem de 100mg/kg, 3 vezes ao dia, 7 dias antes e durante a retirada. Resultados: A adiposidade visceral dos grupos NWt e Wt aumentou em relação ao grupo Ct, já o grupo AWt se igualou ao mesmo. A atividade da catalase do grupo Wt apresentou aumento em relação ao grupo NWt, o grupo AWt retornou a valores mais baixos que o grupo Wt e ainda inferiores ao Ct. A superóxido dismutase do grupo NWt apresentou aumento em relação ao grupo Ct, com normalização apenas em AWt, não diferindo do controle e apresentando valores inferiores ao grupo NWt. O malondialdeído e a proteína carbonilada não apresentaram diferença entre os grupos. As citocinas inflamatórias apresentaram diferenças entre os grupos, o grupo AWt apresentou uma redução. O glicogênio hepático apresentou diferença entre os grupos, um aumento no grupo NWt. Também houve um aumento de colesterol total e não HDL hepático no grupo NWt, já no grupo AWt houve um aumento do HDL hepático e diminuição do triacilglicerol hepático. Conclusão: A retirada por si e em conjunto com a suplementação de ácido ascórbico foi capaz de atenuar as alterações causadas pelo consumo de uma dieta obesogênica, e com isso ser um ponto de partida para mais estudos de intervenções nutricionais para melhoria da saúde.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação da exposição prolongada de células microgliais (BV-2) e hipotalâmicas (mHypoA-2/12) ao ácido graxo saturado palmitato: uma simulação in vitro da exposição do sistema nervoso à uma dieta hiperlipídica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-18) Mota, Isabela Regina [UNIFESP]; Silva, Cristiano Mendes da [UNIFESP]; Dias, Clarissa Tavares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8701131899270187; http://lattes.cnpq.br/7868915353525184; https://lattes.cnpq.br/8618422507894644; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: O consumo em larga escala de dietas hiperlipídicas é um fator de risco para o desenvolvimento de obesidade. O excesso de ácidos graxos saturados nessas dietas ativa vias inflamatórias e eleva o estresse oxidativo. No sistema nervoso central (SNC) esse processo pode causar morte neural em diferentes regiões do encéfalo, gerando alterações cognitivas e comportamentais. Objetivo: O principal objetivo deste trabalho é analisar o efeito da exposição de linhagens de células microgliais e hipotalâmicas a uma baixa concentração de palmitato a médio prazo, sobre vias relacionadas à inflamação. Métodos: Foram usadas células BV-2 (micróglias) e mHypoA (células hipotalâmicas adultas). Após o teste de viabilidade celular (MTT), foi selecionada a concentração de 25 µM para o protocolo. Ambas as linhagens foram expostas ao palmitato (25 µM), com um grupo controle paralelo. Após 10 dias, a secreção de citocinas (IL-1B, interferon gamma, TNF-α, IL-10, IL-6 e IL-4) foi analisada no meio de cultura via ELISA. Resultados: A exposição ao palmitato reduziu significativamente a viabilidade celular nas células BV-2 (50 µM) e mHypoA (100 µM). Analisando o meio de cultura das células expostas ao palmitato (25 µM), as células BV-2 mostraram aumento de IL-6 e redução de TNF-α, enquanto as mHypoA apresentaram apenas aumento de IL-6.Conclusão: O modelo proposto se mostrou efetivo na indução de marcadores pró-inflamatórios nas linhagem de células estudadas, porém, é necessário levar em conta a dinâmica de secreção das diferentes citocinas na análise dos resultados.