Navegando por Palavras-chave "Doença vestibular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência de características sociodemográficas e de saúde na gravidade da tontura crônica de origem vestibular(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-08) Salomão, André Luiz Matioli [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fatima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/7018560877883901Introdução: Medidas auto relatadas pelo paciente, como o questionário de handicap da tontura (DHI), podem ser especialmente valiosas em pacientes com disfunção vestibular, dado que esse distúrbio pode se manifestar de forma diferente e ter impacto diferencial entre os indivíduos e que esses instrumentos podem ser usados para medir como a doença vestibular afeta o paciente. Objetivo: avaliar a influência de características sociodemográficas e de saúde na gravidade da tontura crônica de origem vestibular Método: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP sob protocolo de número 6.963.38. Este foi um estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal, descritivo Realizado no Ambulatório de Avaliação e Reabilitação Vestibular do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia da UNIFESP e foi utilizado um banco de dados constituído por 46 pacientes. Os critérios de inclusão foram: idade a partir de 18 anos, sexo feminino ou masculino, com queixa de tontura crônica de origem vestibular (≥ 6 meses); foram excluídos pacientes com vertigem posicional paroxística benigna, e que não assinaram o TCLE. Foram levantadas informações para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra além de dados sociodemográficos e de saúde da anamnese como: idade, sexo, escolaridade, número de doenças, número de medicamentos, tempo de início da tontura, sintomas associados. bem como os resultados da avaliação préreabilitação vestibular nos instrumentos de avaliação da severidade da tontura (Questionário de Handicap da Tontura Dizziness Handicap Inventory – DHI). Resultados: Foram incluídos os dados de 46 indivíduos, sendo 33 do sexo feminino (71,74%) e 13 do masculino (28,26%), entre 42 e 84 anos. Dos 46 indivíduos, 24 (52,17%) apresentaram o DHI em nível moderado, 11 (23,91%) nivel severo e 11 (23,91%) também em nivel leve. gênero, idade e as condições de ex tabagista e tabagismo apresentaram influência com tamanho do efeito relevante sobre a pontuação no DHI, sendo que gênero apresentou significância estatística. Estas variáveis foram capazes de explicar 10,4%, 4,8%, 2,0% e 3,0%, respectivamente, da variância da pontuação. Verificou-se que, em média, indivíduos do gênero masculino apresentaram 17,79 pontos a menos em comparação a indivíduos do gênero feminino. Conclusão: Ser do sexo feminino influenciou a gravidade da tontura, ou seja, mulheres apresentaram maior incapacidade autopercebida relacionada à tontura crônica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Posturografia com realidade virtual na migrânea vestibular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-02-22) Cesaroni, Suelen [UNIFESP]; Gananca, Heloisa Helena Caovilla Malavasi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1050567032375329; http://lattes.cnpq.br/4232047534309846; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A migrânea vestibular é um quadro clínico que associa cefaléia migranosa e sintomas vestibulares. Objetivo: Avaliar o equilíbrio corporal por meio de posturografia com realidade virtual na migrânea vestibular. Método: 26 pacientes com migrânea vestibular no período intercrítico da afecção foram comparados à posturografia do Balance Rehabilitation Unit (BRUTM, Medicaa/Interacoustics) a um grupo controle com 30 indivíduos hígidos pareados por idade e sexo. Resultados: Não houve diferença estatística significante (p=0,121) entre os valores da área do limite de estabilidade (cm2) entre o grupo experimental e o controle. Houve diferença significante (p<0,05) nos valores da velocidade de oscilação (cm/s) em nove das dez condições sensoriais e nos valores da área de deslocamento do centro de pressão (cm2) em oito das dez condições sensoriais avaliadas em comparação entre o grupo controle e o grupo experimental. Conclusão: A posturografia com realidade virtual pode identificar sinais de inabilidade para manter o controle postural com e sem privação da visão, em situações de conflito visual e de interação vestibulovisual na migrânea vestibular.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Queixas relacionadas ao sono em adultos e idosos com distúrbio vestibular: estudo retrospectivo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-29) Nascimento, Lina Lobato [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; http://lattes.cnpq.br/2616930429763301Introdução: A privação do sono e a síndrome da apnéia do sono alteram a função vestibular relacionada aos controles oculomotor e postural e, por sua vez, as doenças vestibulares induzem a distúrbios do sono. Estudo recente mostrou que a qualidade do sono é um fator preditivo para pior percepção da qualidade de vida e maior risco de quedas em indivíduos com vestibulopatias periféricas. Objetivo: Investigar queixas de alteração do sono em adultos e idosos com distúrbio vestibular encaminhados para reabilitação vestibular, bem como comparar o risco de queda e a severidade da tontura entre indivíduos com e sem queixas de alterações do sono. Método: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP sob protocolo de número 5.283.560. Trata-se de um estudo retrospectivo de corte transversal descritivo. Foi utilizado um banco de dados constituído por 77 pacientes que foram submetidos à Reabilitação Vestibular no Setor de Equilibriometria e Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal de São Paulo de 2020 até a presente data. Neste banco, cada paciente é identificado por um número para garantir a confidencialidade e não identificação de seus dados. Os critérios de inclusão foram: idade igual ou superior a 18 anos, ambos os gêneros e diagnóstico clínico de tontura crônica decorrente de distúrbio vestibular. Foram excluídos os indivíduos com déficit cognitivo e sem deambulação independente, ou que não apresentassem dados completos. Foram levantadas informações para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra, bem como os resultados da avaliação pré-reabilitação vestibular nos instrumentos de avaliação do risco de queda (Teste Timed Up and Go – TUG e Índice de Marcha dinâmica - Dynamic Gait Index - DGI) e da severidade da tontura (Questionário de Handicap da Tontura - Dizziness Handicap Inventory – DHI). Foi utilizado análise descritiva das principais características clínicas e demográficas dos pacientes. Resultados: Foram incluídos os dados de 51 indivíduos, sendo 35 do sexo feminino (68,6%) e 16 do masculino (31,4%), entre 29 e 92 anos. Dos 51 indivíduos, 36 (70,6%) apresentaram queixas relacionadas ao sono, sendo 6 (11,76%) usuários de medicamentos indutores de sono. As queixas de sono mais frequentes foram: sono interrompido/entrecortado, insônia, qualidade ruim (sono não reparador) e instabilidade da qualidade e quantidade do sono. Quanto ao risco de quedas, a média do desempenho no TUG tarefa simples foi de 15,1 segundos no grupo com queixas de sono, e de 17,19 segundos no grupo sem queixas de sono. No DGI, a média foi de 16,5 pontos no grupo com queixas de sono, e 15 pontos no grupo sem queixas de sono. O escore total médio no DHI foi de 55 pontos no grupo com queixas de sono e de 61,2 no sem queixas de sono. Conclusão: As queixas relacionadas ao sono foram altamente prevalentes nos adultos e idosos com distúrbios vestibulares. No entanto, o risco de quedas e a severidade da tontura foram semelhantes nos indivíduos com e sem queixas relacionadas ao sono.