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- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção de gênero para professores de Educação Física e suas implicações didáticas(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-21) Vieira, Isabella Gaspar [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; Moraes, Bruna Caroline Soares Lopes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8105991606955644; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/0866178404798651; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O trabalho tem como objetivo compreender a percepção de gênero para professores/as de educação física e suas implicações didáticas. Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 17 professores/as de educação física do ensino fundamental e/ ou médio lotados/as em redes públicas ou privadas de ensino. A coleta de dados se deu por meio de questionário misto, disponibilizado virtualmente, versando sobre: o perfil profissional, conceito de gênero e os aspectos da prática pedagógica. A análise dos dados se deu por categorias não apriorísticas, podendo ser elaboradas por frequenciamento e relevância implícita. Em termos de perfil docente, são professores/as com experiência mínima de 1 ano até 41 anos, idade entre 27 e 61 anos, sendo que todos ministram aulas mistas em suas escolas. Sobre o conceito de gênero, o conjunto de respostas nos permitiu elaborar sete categorias: identidade; opção; diferença; sexo; características sociais; divisão e percepção de si. Quando perguntados sobre as aulas mistas, cinco professores/as afirmaram que o fato não influencia no planejamento das aulas, pois tratam todos com igualdade e, para uma docente, o fato não influencia, pois a mesma leva em consideração a particularidade de cada indivíduo. Já para oito docentes há de considerar as particularidades entre os gêneros, pois existem diferenças que podem necessitar de adaptações, citadas por três professores. Em relação aos objetivos das aulas, surgiram seis categorias: apreender a cultura corporal de movimento; estimular a criticidade; oportunizar vivências; desenvolvimento de habilidades; oportunizar a prática esportiva e varia de acordo com o conteúdo. Em termos de conteúdo, componentes da cultura corporal (jogo, ginástica, esporte, dança, lutas, etc.) é o norte do planejamento de todos os professores/as, além do corpo e/ou saúde, valores e ética. A seleção destes conteúdos se dá pelos currículos pré-estabelecidos pelo governo federal, estados e municípios, demandas da comunidade escolar, planejamento anual da escola e da disciplina e experiência docente. Quando solicitados a descreverem uma boa aula que ministraram, as categorias de análise foram: teórico-prática (explanação teórica inicial e vivência corporal); problematizadora (estudantes estimulados a contribuir com a aula em todos os momentos através do diálogo constante sobre o objeto de aprendizagem); tradicional (aquecimento, parte principal e volta à calma); participativa (empenho do docente na participação de todos). Em termos de critério avaliativo, as categorias foram: participação e aprendizagem. Já nos instrumentos foi possível compreender a existência de quatro categorias: atividades individuais e em grupo; prova; observação e registro e desenho. Concluímos que os/as professores/as percebem gênero numa perspectiva social e isso os distancia de uma prática pedagógica esportivista e sexista, embora ainda seja possível perceber métodos de aula e avaliação limitantes.