Navegando por Palavras-chave "Eletroflotation"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo preliminar da remoção de microplásticos: uma abordagem por meio da eletrocoagulação em reatores filtro-prensa operando em regime contínuo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-01) Costa, Bruno Augusto da [UNIFESP]; Santos, Lucas Silva dos [UNIFESP]; Argondizo, Alexandre [UNIFESP]; Silva, Alessandra Pereira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9350330378540095; http://lattes.cnpq.br/3070985500065363; http://lattes.cnpq.br/3701716887375577Com o aumento da presença de microplásticos, tanto em ambientes marinhos quanto em ambientes terrestres, surge-se a necessidade de explorar novas técnicas capazes de ampliar a eficiência de remoção deste poluente nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e evitar a sua disseminação. Dessa forma, a eletrocoagulação/eletroflotação apresenta-se como uma alternativa inovadora, prática e barata. O presente trabalho, inicialmente, visou analisar o rendimento de remoção e a aplicabilidade desse método, bem como a influência da variação de parâmetros fluidodinâmicos e eletroquímicos do sistema nos resultados do experimento. O projeto apoiou-se em um reator do tipo filtro-prensa e, como nunca observado antes na literatura, operou em sistema de regime contínuo. Toda a investigação foi realizada a partir de soluções preparadas em laboratório com microplásticos de polietileno (MP). Os efeitos da variação do tamanho do MP utilizado, o volume total da solução e a corrente elétrica aplicada foram analisados. Quatro experimentos foram executados, todos com concentração de MP igual a 50 mg/L, concentração de dodecil sulfato de sódio (surfactante) igual a 50 mg/L e concentração de cloreto de sódio igual a 1 g/L. Apenas o primeiro experimento foi conduzido com MP grafite azulado de dimensão igual a 0,4mm e volume total de solução igual a 3 L, enquanto todos os outros experimentos foram conduzidos com MP vermelho de dimensão igual a 0,2 mm e volume total de solução igual a 1,5 L. O primeiro e segundo experimentos foram submetidos a corrente elétrica de 1 A, o terceiro a corrente de 0,5 A e o último experimento não foi aplicado nenhuma corrente elétrica (“branco”). Para os três primeiros experimentos, a eficiência de remoção do poluente foi de praticamente 100%. A fim de comprovar, de fato, a eficácia e a aplicabilidade da técnica, foi realizado um quarto experimento sem a passagem de corrente elétrica. Os resultadosobtidos, nesse último caso, indicaram que a remoção do poluente, na realidade, ocorreu por conta da própria configuração e dimensões do reator filtro-prensa, a qual retém a maior parte das micropartículas. Como sugestão a futuros trabalhos seria interessante operar com dimensões de MP ainda menores de até 300 μm para a mesma configuração de reator.