Navegando por Palavras-chave "Ergogênico"
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- ItemEmbargoA potência muscular pode ser melhorada com a suplementação de cafeína? Uma nova abordagem metodológica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-21) Peres, Gabriela Bernardo [UNIFEP]; Azevedo, Paulo Henrique Silva Marques de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6559911217770194; http://lattes.cnpq.br/9831227151671445; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Há evidências de que o consumo de cafeína melhora a performance nos mais diversos tipos de exercício físico (e.g., endurance, esforços repetitivos, força e potência). Estas evidências foram obtidas através de metodologia randomizada, contrabalanceada, duplo cego e controlada por placebo (RCT), considerada padrão ouro pela comunidade científica. Contudo, a RCT tem o problema de testar apenas a hipótese de um resultado diferente entre a cafeína e o tratamento placebo, e em alguns estudos compara ambos com o controle puro (sem placebo), o que parece promover uma expectativa positiva de melhora em todas as sessões de tratamento. Aplicamos o método proposto por Azevedo (2020), que parece abolir a expectativa positiva de melhora de performance. Baseado no que propõe Karl Popper em seu clássico livro sobre filosofia da ciência, nós aplicamos uma metodologia que procura negar a hipótese alternativa (melhora da performance). Participaram do estudo 14 mulheres e 7 homens fisicamente ativos. Os participantes realizaram testes de salto vertical sem contramovimento (SJ) e o salto vertical com contramovimento (CMJ). Ofertamos cafeína em todos os dias do tratamento experimental, exceto no teste controle. Entretanto, os participantes foram condicionados a acreditar que estariam consumindo cafeína (ergogênico), placebo (ineficaz) ou ácido lático (ergolítico) de forma aleatória e cega. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre o teste controle e os demais testes, indicando que a cafeína não melhora o desempenho neuromuscular quando a expectativa de melhora é anulada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do pré-condicionamento isquêmico no desempenho da natação em uma série intervalada de alta intensidade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-04-05) Ferreira, Thiago Henrique Nunes [UNIFESP]; Silva, Bruno Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6680100353729718; http://lattes.cnpq.br/8848439019640095; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ischemic preconditioning (IPC) has been shown to improve aerobic and anaerobic performance. However, its effect on high-intensity interval exercise has been controversial, placebo effect has not been adequately controlled, and nocebo effect has not been taken into account. Thus, we investigated the effect of IPC on swimming performance in well-trained athletes submitted to a high-intensity interval training (HIT) set controlling placebo and nocebo effects. Short-distance swimmers were randomized to two groups. One group [n = 15, 24 ± 1 years (mean ± SEM)] was exposed to IPC (ischemia cycles lasted 5 min) and control (CT, no ischemia). Another (n = 15, 24 ± 1 years) was exposed to a placebo intervention (SHAM, ischemia cycles lasted 1 min) and CT. All subjects were informed that IPC and SHAM would improve performance compared to CT and would be harmless despite ischemia sensations. The SIT set consisted of six 50-m all-out efforts repeated every 3 min. Improvement expectation after IPC and SHAM exposure was 87% and 73% (P = 0.66), respectively. IPC reduced worst sprint time (IPC: 35.21 ± 0.73 vs. CT 36.53 ± 0.72 s, P = 0.04) and total sprints time (IPC: 203.7 ± 4.60 vs. CT 206.03 ± 4.57 s, P = 0.02), besides augmented swimming velocity (IPC: 1.45 ± 0.03 vs. CT 1.44 ± 0.03 m/s, P = 0.049). Blood lactate concentration (P = 0.20) and perceived effort (P = 0.22) did not change with IPC. SHAM did not change sprints time, swimming velocity, blood lactate concentration, and perceived effort (P > 0.05). In conclusion, IPC enhanced swimming performance of well-trained athletes in a SIT set, whereas a placebo intervention did not change swimming performance. Thus, the results support that the IPC has ergogenic effect, independently of the PL effect.