Navegando por Palavras-chave "Escravização"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)MONUMENTO E ANTIMONUMENTO: A AUSÊNCIA DA MEMÓRIA PRETA NA REPRESENTAÇÃO CONTEMPORÂNEA(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-28) Silva, Beatriz Moraes [UNIFESP]; Baumgarten, Jens [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1801238997224040; http://lattes.cnpq.br/1801238997224040O presente trabalho de conclusão de curso nasce do incômodo gerado diante da percepção de ausência na memória coletiva ou de não sentir-me representada nas imagens heróicas dispostas pelos meus trajetos. Esta pesquisa tem como objetivo analisar obras de caráter público que narram o início da fixação de colonizadores, tráfico negreiro e genocídio indígena, movimentos esses que deram origem a estrutura racial que temos hoje e funciona como referência para o imaginário social. Diante desta pesquisa, apresento o conceito de antimonumento como uma alternativa para o desenvolvimento de uma narrativa acolhedora e representativa em relação à memória de grupos minoritários que tiveram duas culturas e história silenciadas por estratégias exploratórias que buscaram apenas o lucro, sem considerar as vidas perdidas nesse trajeto. O estudo considera também a relação entre o caso alemão do holocausto e a utilização da arte como forma de reparação histórica. O estudo comparado entre os contextos brasileiro e alemão permite refletir sobre a importância da representatividade e memória social na arte, e sobre a função da representação na revisão e reparação histórica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Trabalho infantojuvenil no Brasil: Da escravização à contemporaneidade(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-20) Domingues, Vanessa da Silva [UNIFESP]; Arruda, Daniel Péricles [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2377455944784166; https://lattes.cnpq.br/0904061689152678; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Partimos da compreensão de que o trabalho infantojuvenil se refere a toda e qualquer atividade laboral desempenhada por crianças e adolescentes que não esteja de acordo com os marcos regulatórios e que os prive de desfrutar da condição peculiar de sujeito em desenvolvimento. Desde o período colonial, crianças, principalmente indígenas e africanas, foram colocadas à força em condições extremamente precárias de trabalho, as quais comprometeram suas histórias de vida. Ao contrário do que se pensa, a abolição da escravização não foi capaz de promover mudanças efetivas nas condições de vida dos sujeitos, relegando as crianças pobres que, em sua maioria são negras, à institucionalização e à venda forçada de sua mão de obra, com vistas a garantir a “ordem social” e o disciplinamento destes sujeitos. Apesar dos avanços legais em relação a esta prática, crianças e adolescentes continuam submetidos a este fenômeno. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), 1,8 milhão de crianças e adolescentes estavam em condição de trabalho infantil em 2019 (IBGE, 2020). Deste total, 66,1% eram pretos ou pardos, o que impossibilita que este tema seja analisado de forma genérica, desprezando esses dados. Buscamos, portanto, desenvolver a pesquisa a partir da seguinte questão norteadora: quais as abordagens das últimas produções acerca do trabalho infantojuvenil desempenhado preponderantemente por crianças e adolescentes negros no Brasil? Para tanto, realizamos pesquisa bibliográfica e documental em três bases de dados, tendo como palavras-chave: trabalho infantil; trabalho infantil negro; trabalho infantojuvenil; trabalho infantojuvenil negro. Ao longo das pesquisas, pudemos observar um incipiente número de trabalhos que abordam de forma efetiva a questão étnico-racial atrelada a este fenômeno, denotando a importância de que mais estudos sejam desenvolvidos, problematizando essa prática e as razões de termos, ainda hoje, principalmente crianças e adolescentes negros submetidos a esta prática.