Navegando por Palavras-chave "Espectroscopia de raios quasi-infravermelhos"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Oferta e utilização de oxigênio na musculatura esquelética durante o exercício dinâmico em pacientes com a sobreposição da doença pulmonar obstrutiva crônica com a insuficiência cardíaca(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-06-24) Oliveira, Mayron Faria de [UNIFESP]; Serafini, Jose Alberto Neder [UNIFESP]; Sperandio, Priscila Cristina de Abreu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8238787131403166; http://lattes.cnpq.br/5131155111475682; http://lattes.cnpq.br/7948147415344210; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção (FE) reduzida é uma comorbidade comum e incapacitante da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). As interações cardiopulmonares negativas em ambas doenças, DPOC e IC, podem prejudicar a oferta de oxigênio (O2) para a musculatura periférica em atividade. A hipótese deste estudo foi a de que o fluxo sanguíneo periférico e o débito cardíaco estariam mais comprometidos nos pacientes com DPOC+IC comparativamente ao observado nos pacientes com DPOC ou IC. Respostas fisiológicas e sensoriais ao exercício de 16 pacientes com associação da DPOC e IC (VEF1= 56,9 ± 15,9% previsto e FE= 32 ± 6%), 16 pacientes com DPOC (VEF1= 54,1 ± 13,9% e FE= 64 ± 10%), 15 pacientes com IC (VEF1= 79,3 ± 11,2%; FE= 31 ± 8%), e 12 controles saudáveis sedentários (VEF1= 94,1 ± 8,2%; FE= 66 ± 10%) foram avaliados. Os pacientes realizaram teste cardiopulmonar descontínuo de carga constante e os dados foram reportados a 20% e 80% da carga de pico. Débito cardíaco por cardioimpedância, fluxo sanguíneo (BFI) e extração muscular periférica por espectroscopia por raios quasi-infravermelhos, capacidade inspiratória, lactato,gasometria arterializada e percepção de esforço foram mensurados. Os grupos não apresentaram diferenças nas características demográficas e antropométricas (p>0.05). Pacientes com associação DPOC e IC apresentaram menor variação do BFI e do débito cardíaco em comparação com os demais grupos (p<0,05). Reduções do BFI foram diretamente proporcionais aos déficits de incremento do débito cardíaco. Deficiências no fluxo sanguíneo muscular periférico foram também relacionadas à maiores níveis de desoxigenação muscular e lactato no grupo DPOC+IC (r= -0,64; p<0,01) e IC (r= -0,73; p<0,01). O grupo DPOC apresentou maior sensação de dispneia durante o exercício enquanto o grupo DPOC+IC apresentou maior desconforto de membros inferiores (p<0.05). Análise de regressão múltipla revelou que apenas ?BFI/?consumo de O2 (r = 0,49) e, secundariamente,escores de desconforto nos membros inferiores (r= 0,26) relacionaram-se de forma independente com o tempo de tolerância ao exercício neste grupo (r2= 0,75; p<0,01).Concluindo, pacientes com a coexistência da DPOC e IC apresentaram maior redução da perfusão muscular esquelética e do débito cardíaco durante o exercício comparativamente aos pacientes com DPOC ou IC. Essas anormalidades foram intimamente relacionadas à menor capacidade de exercício, podendo responder a intervenções que melhorem o equilibrio entre oferta e demanda periférica de O2.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre a oferta e a utilização muscular periférica de oxigênio na transição do exercício leve para o intenso em pacientes com insuficiência cardíaca(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-11-24) Sperandio, Priscila Cristina de Abreu [UNIFESP]; Almeida, Dirceu Rodrigues de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Impaired muscle blood flow at the onset of heavy-intensity exercise may transiently reduce microvascular O2 pressure and decrease the rate of O2 transfer from capillary to mitochondria in chronic heart failure (CHF). However, advances in the pharmacological treatment of CHF (e.g., angiotensin-converting enzyme inhibitors and third generation of â-blockers) may have improved microvascular O2 delivery to an extent that intramyocyte metabolic inertia might become the main locus of limitation of O2 uptake ( O2) kinetics. We included 10 optimally treated sedentary patients (ejection fraction = 29 ± 8%) and 11 age-matched controls. We assessed the rate of change of pulmonary O2 ( O2p), tissue O2 extraction in the vastus lateralis estimated by concentration of deoxy-hemoglobin+myoglobin (~Ä[deoxy-Hb+Mb]) measured by near-infrared spectroscopy (NIRS), and cardiac output ( T) during highintensity exercise performed to the limit of tolerance (Tlim). Sluggish O2p and T kinetics in patients were significantly related to lower Tlim values (P = 0.05). The dynamics of Ä[deoxy-Hb+Mb] were faster in patients than controls (mean response time (MRT) = 15.9 ± 2.0 s vs. 19.0 ± 2.9 s; P = 0.05) with a subsequent response “overshoot” being found only in patients (7/10). Moreover, t O2p/MRT-Ä[deoxy- Hb+Mb] ratio was greater in patients (4.69 ± 1.42 s vs. 2.25 ± 0.77 s; P = 0.05) and related to T kinetics and Tlim (R = 0.89 and 0.78, respectively; P = 0.01). We conclude that despite the advances in the pharmacological treatment of CHF, disturbances in “central” and “peripheral” circulatory adjustments still play a prominent role in limiting O2p kinetics and tolerance to heavy-intensity exercise in nontrained patients.