Navegando por Palavras-chave "Esportes aquáticos"
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- ItemEmbargoDeterminantes das escolhas alimentares de surfistas nas cidades litorâneas do estado de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-27) Silva, Pedro Barros Fernandes [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; http://lattes.cnpq.br/7710065354295402; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O surfe, esporte cada vez mais popular, exige uma alimentação adequada devido à alta demanda nutricional dos treinos. No entanto, nem sempre o consumo alimentar é adequado, decorrente das tomadas de decisões sobre o que comer. Objetivos: Compreender e avaliar os determinantes das escolhas alimentares (EA) de surfistas, identificando a influência do esporte na tomada de decisão e comparar os resultados entre sexos e entre atletas amadores e profissionais. Participantes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa, com aplicação em ambiente virtual, do questionário, traduzido e validado, “Questionário sobre Motivo das Escolhas Alimentares” e de perguntas abertas sobre estratégias de treino e competição. Uma amostra de conveniência de 54 atletas, com 18 anos ou mais, praticando surfe há pelo menos um ano e competindo em pelo menos duas etapas organizadas no litoral de São Paulo. Resultados: “Apelo Sensorial”, “Humor” e “Preço” foram os principais fatores determinantes das EA dos surfistas, sem diferença significativa entre homens e mulheres. Apesar de “Saúde” ter ficado em 4° lugar segundo o questionário, foi a resposta mais frequente à questão aberta sobre o principal fator para as EA. Houve correlação positiva (rho=0,33; p=0,019) entre idade e o fator “Conteúdo Natural”, principalmente entre as mulheres, enquanto a correlação foi negativa entre carga horária semanal de treinos e os fatores “Saúde” (rho=-0,60; p=0,050) e “Apelo Sensorial” (rho=-0,63; p=0,039). Quanto ao nível atlético, “Apelo Sensorial” foi o fator mais influente para surfistas profissionais e “Humor” para os amadores. Já entre os fatores menos pontuados, destacaram-se “Preocupação Ética” e “Familiaridade”. Surfistas com maior carga de treino priorizam menos “Saúde” e “Apelo Sensorial”, provavelmente em função da satisfação imediata do apetite. Metade dos surfistas indicaram não adotar estratégias nutricionais para o treino e 46% não indicaram estratégias para a competição. Conclusão: Os resultados sugerem que as EA dos surfistas são predominantemente guiadas pelas características dos alimentos que atendam aos fatores envolvidos com o “Apelo Sensorial” e o “Humor”, refletindo a influência da cultura do surfe, na qual se prioriza prazeres e bem-estar emocional. Conhecer os fatores que determinam as escolhas alimentares entre grupos atléticos contribui para a elaboração de condutas nutricionais, tanto educativas quanto de aconselhamento, voltadas às especificidades do grupo estudado, aumentando a chance de adesão às orientações nutricionais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Surfe como opção terapêutica para paralisia cerebral: Revisão da litertura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-29) Souza, Enzo Aleixo [UNIFESP]; Colantonio, Emilson [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9840076091240222; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O surfe adaptado é um modo de surfe capaz de proporcionar ao indivíduo com paralisia cerebral(PC) uma experiência muito semelhante à do surfe convencional. Acredita-se que a prática regular do surfe possa levar a um desenvolvimento nas aquisições motoras fora dos padrões habituais para pessoas com deficiência (PCD) com diagnóstico de PC. Desse modo, o objetivo deste estudo é compreender como a prática regular do surfe adaptado pode influenciar a vida de uma pessoa diagnosticada com PC. Esse estudo tem como característica uma pesquisa de revisão da literatura, com abordagem qualitativa. Com uma quantidade de estudos muito limitada sugere-se que o surfe adaptado pode servir como uma interface de muita relevância para essa população, além de ser um esporte alternativo diferenciado pelo contato constante com a natureza, traz diversos benefícios fisiológicos, sociais, motores, mentais e também como meio de conscientização de inclusão para PC na sociedade como um todo, sendo uma ferramenta importante para combater estigmas e preconceitos.