Navegando por Palavras-chave "Etarismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Etarismo no mercado de trabalho brasileiro: uma análise exploratória(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-12) Grubba, Ana Claudia Muniz Furtado [UNIFESP]; Ramos, Luiz Roberto [UNIFESP]; Neumann, Alessandra Paula Ferreira Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1732953182521957; http://lattes.cnpq.br/3798829566782422; http://lattes.cnpq.br/1924710157039997Objetivo: Explorar e investigar evidências da presença do etarismo no mercado de trabalho. Métodos: Foram utilizados dois métodos de pesquisa 1) Revisão de escopo: Adotou-se a estratégia População, Conceito e Contexto e a metodologia do Instituto Joanna Briggs. Esta revisão focou no etarismo relacionado a pessoas mais velhas no contexto profissional, avaliando ano de publicação, localização, idade, impacto do preconceito etário e a interseccionalidade do etarismo com o sexo feminino. 2) Pesquisa quantitativa: Levantou e analisou dados da Relação Anual de Informações Sociais para examinar a participação de trabalhadores nos setores público e privado do Brasil, com foco em diferentes faixas etárias e sexos nos anos de 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020. Esta análise incluiu a avaliação de vínculos de trabalho em relação ao total da população em cada faixa etária e a participação relativa por sexo e faixa etária em cada ano estudado nos dois setores. Resultados: 1) Revisão de Escopo: A revisão de escopo identificou 3.029 estudos, dos quais 74 foram incluídos. A maioria dos estudos foi publicada após 2010. Os estudos que identificaram a idade da população mais velha, trouxeram um dado surpreendente, mostrando que 90% dos destes focaram em pessoas com menos de 60 anos. Em relação ao impacto que o etarismo acarreta a revisão mostrou que 27% dos estudos focaram no etarismo e igualdade de oportunidades, 20% nos efeitos do etarismo nas contratações, 19% na experiência do preconceito no trabalho, 12% nos impactos na saúde dos trabalhadores mais velhos, 11% na performance ou percepção de performance, e 11% na antecipação da aposentadoria devido ao etarismo. Ademais, 42% dos estudos examinaram interseccionalidade com outros preconceitos, principalmente idade e sexo feminino. 2) Pesquisa Quantitativa: O estudo analisou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, revelando uma mudança demográfica substancial no Brasil, marcada pelo envelhecimento progressivo da população. O primeiro aspecto a ser destacado na pesquisa refere-se à maior concentração de vínculos empregatícios no setor público em comparação com o privado na população entre 40 e 60 anos, quando comparada com a população total estudada. A análise da intersecção entre etarismo e preconceito de sexo revelou disparidades na contratação entre homens e mulheres nos dois setores. Esta observação é particularmente relevante ao se considerar que os trabalhadores em ambos os mercados possuem alguma forma de estabilidade, sendo essa mais pronunciada no setor público. Apesar das leis no setor privado visando proteger os trabalhadores, a possibilidade de etarismo persistiu. Conclusão: Este estudo, ao revisar a literatura existente, destacou o impacto abrangente do etarismo, influenciando desde oportunidades de trabalho até decisões de aposentadoria precoce, especialmente a partir dos 40 anos. A pesquisa quantitativa revelou uma concentração maior de trabalhadores entre 40 e 60 anos no setor público, indicando maior estabilidade para esse grupo. A interseccionalidade entre etarismo e discriminação de sexo também foi evidenciada, com mulheres mais velhas enfrentando dupla marginalização no trabalho. Essas descobertas ressaltaram a necessidade urgente de abordagens mais inclusivas e igualitárias no ambiente de trabalho, reconhecendo a complexidade das dinâmicas entre idade e sexo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Intermidialidade em Younger, de Pamela Redmond Satran, e Younger, de Darren Star: transmidiação e etarismo feminino(Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-30) Joaquim, Ana Lúcia dos Santos [UNIFESP]; Ghirardi, Ana Luiza Ramazzina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7481586427673190; http://lattes.cnpq.br/8649031570670002Esta pesquisa tem por objetivo analisar o processo de transmidiação da narrativa literária (romance) Younger (2015), de Pamela Redmond Satran, para a série televisiva homônima (2015-2021), de Darren Star, desde o ponto de vista do etarismo feminino. A série é composta de sete temporadas, disponibilizadas por meio das plataformas de streaming Amazon Prime Video e Paramount+/Hulu EUA, além da TV Land. Toma-se como ponto de partida da análise a questão do etarismo feminino, uma vez que esse é um tema central para ambas as obras. Busca-se verificar como se dá o processo de transmidiação (Elleström, 2017) de uma narrativa literária composta de um único livro em uma série com sete temporadas; levantar hipóteses sobre as intenções da autora da narrativa literária (mídia fonte) e do autor da série televisiva (mídia destino) com as suas obras. A análise é fundamentada na teoria da intermidialidade, com base no modelo de comunicação centralizado na mídia, proposto por Elleström (2017, 2019). A narrativa literária é analisada abordando o seu conteúdo e seu gênero (romance), considerando as suas características chick lit, de acordo com Harzewski (2011). A série televisiva é examinada de acordo com Wells-Lassagne (2017), considerando-a como parte de um processo de transmidiação do romance e como uma mídia (Elleström, 2021) atual e em ascensão. O etarismo feminino é discutido sob o olhar de Beauvoir (1967, 1970), Debert (2004, 2010), Kaplan (1995) e Woolf (1990). Através do cotejo da análise de alguns excertos da narrativa literária e seus correspondentes na série televisiva, são consideradas as modificações criadas para a adaptação. O foco da análise da série se concentra na sua primeira temporada, em que é possível mapear semelhanças e diferenças em relação ao romance, tornando livro e série produtos distintos. Busca-se focar na relação entre recepção, mídia e modos de apresentar o etarismo feminino.