Navegando por Palavras-chave "Exposição a Agentes Biológicos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acidente ocupacional com material biológico em profissionais de Saúde: epidemiologia e fatores relacionados à adesão ao seguimento ambulatorial(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Escudero, Daniela Vieira da Silva [UNIFESP]; Medeiros, Eduardo Alexandrino Servolo de [UNIFESP]; Furtado, Guilherme Henrique Campos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0879763986599914; http://lattes.cnpq.br/9548262587954222; http://lattes.cnpq.br/4817101051163383; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Os profissionais da Saúde estao constantemente expostos a riscos em seu ambiente de trabalho, principalmente relacionados a exposicao acidental a fluidos corporeos e sangue que podem estar contaminados por diversos microrganismos, dentre eles podemos destacar os virus da hepatite B (HBV), hepatite C (HCV) e o virus da imunodefiCiência humana (HIV). Objetivo: Caracterizar as variaveis epidemiologicas dos acidentes ocupacionais com material biologico; analisar a utilizacao de antirretrovirais como profilaxia pos-exposicao e os eventos adversos relacionados ao seu uso e avaliar a adesao ao acompanhamento pos-acidente ocupacional. Metodo: Foi realizado um estudo tipo coorte analisando os dados obtidos da ficha de atendimento dos acidentes ocupacionais com material biologico, notificados ao Servico de Prevencao e Controle de Infeccao Hospitalar do Hospital São Paulo u Universidade Federal de São Paulo no periodo de janeiro de 2005 a dezembro de 2011. Para avaliacao da adesao ao seguimento pos-acidente alem dos dados obtidos atraves das fichas, os profissionais que se acidentaram entre 2010 e 2011 e nao compareceram ao retorno agendado foram convocados. As causas para o nao retorno foram obtidas no momento da convocacao. Resultados: No periodo do estudo foram notificados 2102 acidentes. Avaliando o periodo estudado, observamos reducao da densidade de incidencia (total de acidentes por ano/ total de pacientes-dia no ano) de acidentes entre os anos de 2005 e 2011 (p<0,001). A notificacao foi realizada por profissional do sexo feminino em 73,6% dos casos, sendo a equipe de enfermagem a categoria profissional que mais notificou exposicoes com 45%, seguido por residentes (22%). Houve aumento das notificacoes em menos de duas horas do acidente (p<0,001), assim como a utilizacao de equipamento de protecao individual (p<0,001). Os acidentes ocorreram em sua maioria no centro cirurgico (20,1%) e durante o periodo da manha (41,4%). Das exposicoes, 77,4% foram percutaneas, sendo a agulha com lumen o artigo mais envolvido (76,2%). Houve reducao nas exposicoes ocorridas durante a realizacao de glicemia capilar, verificada apos a implantacao de lancetas com agulha retratil (p=0,001). Em relacao a sorologia dos pacientes-fontes 69% foram negativas, 16% desconhecidas, 7% positivas para HIV, 6% positivas para HCV, 1% positivo para HBV e 1,44% apresentou algum tipo de coinfeccao. A profilaxia pos-exposicao com anti-retrovirais (ARV) foi indicada em 35,3% dos acidentes considerados de risco para transmissao de HIV. Em 97,8% dos profissionais que utilizaram os ARV ocorreram eventos adversos e 71,7% utilizaram a profilaxia pelo tempo recomendado de 28 dias. Em relacao a adesao ao seguimento pos-acidente ocupacional este apresentou aumento (p=0,028) apos a convocacao formal dos profissionais e esteve diretamente relacionada ao genero feminino (p=0,009), as exposicoes envolvendo fonte conhecida (p=0,026), paciente-fonte positivo para HIV (p=0,029) e a nao ocorrencia de acidentes anteriores (p=0,047). Conclusao: No periodo do estudo houve uma reducao do numero de acidentes com material biologico notificados. Houve melhora nos indicadores de qualidade relacionados ao programa de atendimento ocorrendo um aumento das notificacoes em menos de 2 horas, aumento da utilizacao de EPI e reducao de exposicoes percutaneas apos implantacao de lancetas retrateis para realizacao de glicemia capilar. Grande parte dos profissionais que utilizaram ARV como profilaxia apresentaram eventos adversos, porem a maioria completou o tratamento. A adesao ao seguimento pos-acidente ocupacional esteve diretamente relacionada ao genero feminino, as exposicoes envolvendo fonte conhecida e positiva para HIV, e a nao ocorrencia de acidentes anteriores
- ItemSomente MetadadadosA inserção do conteúdo de biossegurança nos cursos de graduação em enfermagem paulistanos-trajetória histórica: 1980-1994(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Andrade, Andreia de Carvalho [UNIFESP]; Sanna, Maria Cristina [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Prevalência de portadores de Neisseria meningitidis em profissionais de Saúde recém-admitidos em um hospital escola.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Pacheco, Luciana Maria de Medeiros [UNIFESP]; Pereira, Luiz Alberto Amador [UNIFESP]Introdução: Os profissionais de saúde estão expostos a vários riscos no desenvolvimento de suas atividades, no ambiente hospitalar, especialmente os biológicos. As doenças infectocontagiosas são as principais fontes de transmissão de microrganismos de pacientes para profissionais, através de diferentes vias. A doença meningocócica, cuja transmissão é respiratória, causa pânico na população, inclusive entre estes profissionais, devido ao seu caráter epidêmico e letalidade elevada. Objetivos: Determinar a prevalência de portadores de Neisseria meningitidis em profissionais de saúde recém-admitidos em um hospital escola e verificar a colonização da nasofaringe destes profissionais expostos ao microrganismo 12 meses após a admissão, bem como a aplicação das medidas de prevenção e uso de quimioprofilaxia preconizadas. Métodos: Estudo de painel de medidas repetidas, onde os indivíduos selecionados foram avaliados, através de coleta de cultura de nasofaringe, antes da exposição e, num segundo momento, doze meses após a exposição já definida anteriormente. Participaram da pesquisa 117 profissionais de saúde aprovados em concurso púbico e lotados no hospital entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005. A análise descritiva das variáveis qualitativas foi apresentada em valores absolutos e relativos e as quantitativas através das medidas de tendência central e de distribuição do conjunto de medidas registradas. Foi utilizado o teste de McNemar para comparar a distribuição de duas variáveis correlacionadas. Resultados: Os 117 profissionais de saúde avaliados apresentaram uma média de idade de 34 anos e 86% eram da categoria de enfermagem. Apenas 3% eram portadores de Neisseria meningitidis no exame admissional. Distribuídos nos setores do hospital, 76% foram selecionados para enfermarias, pronto atendimento e unidade semi-intensiva. Cerca de 66% dos profissionais trabalharam anteriormente em serviços de saúde e 46,1% exerciam, concomitantemente à admissão no hospital, a mesma atividade em outras unidades. Apenas 19% referiram contato recente com pacientes com doença meningocócica e 90% foram orientados a usar máscara ao prestarem assistência a pacientes com esta doença. No intervalo estudado, somente 4% destes profissionais utilizaram rifampicina como quimioprofilaxia, sendo que 68% tiveram contato com pacientes internados com doença meningocócica neste período. Apesar da orientação sobre o uso de máscara, 32% não a utilizaram. Não houve registro de nenhum resultado positivo para Neisseria meningitidis, na cultura realizada nestes profissionais, após um ano de exposição ao microrganismo, no ambiente hospitalar. Conclusões: Não houve colonização dos profissionais de saúde pela Neisseria meningitidis, o que nos permite corroborar as medidas de precaução, padronizadas universalmente, para prevenção da doença meningocócica no ambiente hospitalar