Navegando por Palavras-chave "Fístula pancreática"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos custos hospitalares e do repasse do sistema único de saúde nos doentes submetidos à duodenopancreatectomia que evoluíram com e sem fístula pancreática em hospital universitário, no período de 2017-2021(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-16) Fuziy, Rogerio Aoki [UNIFESP]; Filho, Gaspar de Jesus Lopes [UNIFESP]; Torrez, Franz Robert Apodaca [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4689137746369616; http://lattes.cnpq.br/3518607824692081; http://lattes.cnpq.br/5144237945377197Objetivo: Analisar os custos hospitalares que o Hospital São Paulo (HSP) utiliza nos doentes com diagnóstico de neoplasia periampular submetidos à duodenopancreatectomia e comparar os casos com e sem fístula pancreática com os respectivos repasses feitos ao HSP pelo Sistema Único de Saúde. Método: Estudo do tipo observacional retrospectivo, foram levantados dados do sistema gerencial interno e dos prontuários dos doentes submetidos à duodenopancreatectomia no Hospital São Paulo no período de 2017 a 2021. Utilizando-se a Classificação Internacional do Grupo Internacional do Estudo da Fístula Pancreática (IGSPF), foram constituídos dois Grupos, sendo um com a presença de fístula pancreática de maior repercussão clínica tipos B e C e outro sem fístula ou vazamento bioquímico (antigo Grau A) (Grupos: 1 - fístulas Graus B e C e 2 - sem fístula ou vazamento bioquímico antigo Grau A). Foi realizada análise dos custos hospitalares para os dois Grupos, assim como seus respectivos repasses provenientes do SUS. Resultados: Foram selecionados 46 doentes, 12 do Grupo 1 e 34 do Grupo 2, 26% de fístulas pancreáticas graus B e C, 63% de complicações pós operatórias e uma mortalidade de 7%. Quando comparamos os dois Grupos, identificamos que o Grupo 1 apresenta maior custo (18% maior) por apresentar maior tempo de internação e necessidade de mais exames de imagem. O repasse do SUS para o prestador foi insuficiente para cobrir os custos representando déficit de R$43.255,65 (80%). Conclusão: A presença de fístula pancreática após duodenopancreatectomia aumentou consideravelmente os custos hospitalares. O repasse do SUS foi insuficiente para cobrir os custos do Hospital São Paulo.