Navegando por Palavras-chave "Farmacogenética"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise do Escore Poligênico de Risco como preditor de resposta à risperidona: aplicação em uma coorte de primeiro episódio psicótico(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-05) Luiz, Matheus Rodrigues [UNIFESP]; Belangero, Sintia Iole Nogueira [UNIFESP]; Kuniyoshi, Vanessa Ota [UNIFESP]; Costa, Giovany Oliveira H. [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9370282416280620; http://lattes.cnpq.br/5250394285789698; http://lattes.cnpq.br/2623781262478620; http://lattes.cnpq.br/8531613264510867Objetivo: analisar o escore poligênico de risco para esquizofrenia como possível variável preditora da resposta ao tratamento com risperidona, baseando-se em dois diferentes critérios de resposta. Método: Foram selecionados 99 pacientes em primeiro episódio psicótico, previamente virgens de tratamento com antipsicótico que foram avaliados por meio da escala PANSS (Escala de Sintomas Positivos e Negativos em Esquizofrenia) em dois momentos, no início do tratamento com antipsicóticos e após dois meses de acompanhamento. A partir desse acompanhamento foi possível calcular a taxa de resposta ao tratamento e classificar os pacientes em respondedor e não respondedor baseado em dois critérios de resposta (redução de 30% e 50% da escala PANSS). Os pacientes tiveram seu sangue coletado para realizar a genotipagem, utilizada para calcular o escore poligênico de risco para esquizofrenia que foi analisado como variável preditora do desfecho resposta, junto a outras covariáveis, por meio de uma regressão logística. Resultado: os modelos de predição mostraram que pacientes com maior escore poligênico de risco para esquizofrenia tem maior chance de não responder ao tratamento, para os dois critérios de resposta. Os melhores modelos de predição, para os dois critérios de resposta, envolveram a covariável tempo de psicose não tratada, mas em ambos os critérios, nenhuma variável foi suficiente para predizer a resposta ao tratamento sozinha e o melhor modelo em ambos os critérios envolvia todas as variáveis. Houve uma tendência à significância estatística em muitos achados, evidenciando a necessidade de se replicar este estudo em um número amostral maior. Conclusão: pacientes com maior escore poligênico para esquizofrenia demonstraram maior risco para não responderem ao tratamento com antipsicóticos, e o escore poligênico de risco se mostrou um bom preditor de resposta quando atrelado a variáveis clínicas como tempo de psicose não tratada, histórico familiar, idade e sexo biológico.
- ItemSomente MetadadadosFarmacogenômica da doença de Alzheimer na população de São Paulo: a rivastigmina, donepezil e galantamina e polimorfismos de acetilcolinesterase, colina acetiltransferase, receptores nicotínicos e apoe4, como fator de resposta ao tratamento de pacientes com doença de Alzheimer(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Braga, Ianna Lacerda Sampaio [UNIFESP]; Smith, Marilia de Arruda Cardoso [UNIFESP]A Doenca de Alzheimer (DA) e uma doenca neurodegenerativa, progressiva e irreversivel. A DA de acometimento precoce e em geral familiar e exibe padrao de heranca autossomica dominante enquanto que a DA de acometimento tardio esta associada a casos esporadicos, heranca complexa e elevada herdabilidade. A investigacao das vias de neurotransmissao na DA identificou deterioracao nas vias da acetilcolina (ACh), sendo que a degeneracao de neuronios colinergicos e um dos primeiros acontecimentos no curso da DA e esta relacionada ao declinio da atividade cognitiva. Foram avaliadas as frequencias genotipicas, alelicas e o Equilibrio de Hardy-Weinberg, dos polimorfismos da via da ACh: rs6494223 do gene do receptor nicotinico alfa 7(α7 nAChR), o rs733722 do gene da Colina Acetiltransferase (ChAT) e rs2571598 do gene da acetilcolinesterase (AChE), e os polimorfismos (rs429358 e rs7412) do gene da APOE, do metabolismo lipidico. Bem como avaliada a resposta ao tratamento farmacologico a inibidores da acetilcolinesterase (iAChE) de 205 pacientes com DA com a presenca dos polimorfismos dos genes citados. O DNA dos pacientes foi extraido a partir do sangue periferico total coletado. A genotipagem dos polimorfismos dos genes α7 nAChR, ChAT e AChE foi realizada por meio da tecnica de PCR-RFLP, enquanto que a deteccao dos alelos ε2, ε3 e ε4 do gene da APOE foi feita por PCR em Tempo Real. As frequencias alelicas e genotipicas foram determinadas e as amostras de todos os genes avaliados estavam em equilibrio de Hardy-Weimberg. Foi observado que o alelo polimorfico T do gene α7 nAChR mostrou associacao com uma melhor resposta aos 6 meses do inicio do tratamento por iAChE em pacientes com DA na fase inicial (MEEM>20) (p=0,0021). E que individuos com DA mais avancada (MEEM ≤ 20) que possuam o alelo ancestral C do gene da ChAT respondiam melhor ao tratamento com iAChE. Dessa forma, pode-se sugerir que estes polimorfismos predispoem a uma melhor resposta a droga e podem ser possiveis marcadores sanguineos para a resposta a esse tratamento da DA
- ItemSomente MetadadadosFarmacogenômica dos estrogênios e dos serms no útero de ratas adultas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2003) Borra, Priscila Maria de Andrade [UNIFESP]; Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Overviews of reviews e questionário aplicado aos estudantes de medicina sobre a temática farmacogenética(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-26) Lara, Danilo Vieira de [UNIFESP]; Santos, Paulo Caleb Júnior de Lima [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937; http://lattes.cnpq.br/7270343730265469; http://lattes.cnpq.br/1789249090310263Objetivos: Conduzimos overviews of reviews sobre o uso de testes farmacogenéticos para as áreas de oncologia, cardiologia, hematologia, psiquiatria e neurologia, baseando-nos em pares fármaco-gene clinicamente relevantes; além disso, avaliamos o conhecimento de estudantes de medicina de universidades públicas brasileiras, por meio de questionário, sobre a área da farmacogenética e a interpretação de testes farmacogenéticos. Métodos: Realizamos uma busca no Medline, Embase e Biblioteca Cochrane. O instrumento de pesquisa foi um questionário de 16 questões com base nos padronizados da literatura. Houve atribuição de pontuações de questões automaticamente após o participante enviar o formulário. A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 25.0, com significância definida em valores de p inferiores a 0.05. Resultados: Selecionamos quarenta e três revisões sistemáticas. Os pares fármaco-gene mais estudados foram, para a Oncologia: tamoxifeno – CYP2D6; fluorouracil – DPYD; Cardiologia: clopidogrel – CYP2C19; Hematologia: varfarina – CYP2C9, VKORC1; Neurologia: carbamazepina – HLA-A, HLA-B; oxcarbazepina – HLA-B; fenitoína – CYP2C9; e Psiquiatria: citalopram/escitalopram – CYP2C19; paroxetina – CYP2D6. Porém, diversas revisões foram classificadas como “qualidade criticamente baixa” ou “qualidade baixa”. Cento e um estudantes de graduação em medicina, voluntários (47 homens; 53 mulheres e 1 não especificado), forneceram seu consentimento informado e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 25,3±5,3 anos. A média de pontuação geral dos estudantes, independentemente do ano curricular de graduação matriculado, foi 1.9±0.9 (46.8%) de 4.0 (100%) pontos avaliados nas quatro questões de conhecimento do questionário. Conclusões: Há necessidade de mais revisões sistemáticas de alta qualidade, que avaliem o risco de viés, com definições consistentes de resultados clínicos para considerar os benefícios dos testes farmacogenéticos. Os estudantes de medicina souberam definir o conceito de farmacogenética, concordaram que é importante para a prática clínica deles, porém há necessidade de mais desenvolvimento do conhecimento sobre o uso e a interpretação dos testes farmacogenéticos.